Gritei!!! Hahahahahahahaha
Desafio: músicas BR pra dançar com o Adão Motorista
"Cospe na minha cara, me esculacha, vem por cima. Puxa meu cabelo me chamando de bandida. Me mete a porrada. Diz que eu sou piranha. Pode admitir que eu sou a melhor na cama." 🎶— MC Carol.
"Marca pra nós se ver, pode ser pra ferver. Hoje eu quero você, vem me satisfazer. No teu jeito que eu me amarro, de quatro, eu jogo o rabo, sequência de toma-toma, sequência de vapo-vapo."🎶 —Mc Ingryd.
🎶"Mete com força e com talento, estou ofegante e você percebendo. Bate e maltrata essa puta safada, quero jatada de leite na cara. Mas calma aí, não goza agora, quero você socando minha xota. Bota aqui, bota, bota aqui, bota" 🎶 — MC não sei quem.
Vou tocar todas essas na minha festa de aniversário, cujo tema será Flip Zimmerman e o código de vestimenta será blusa xadrez vermelha.
-Resumo: Durante uma invasão ao seu planeta, Kylo Ren te sequestra e decide que você pode ser útil para ele.
-Alertas: linguagem explícita, consentimento duvidoso, humilhação, agressão física, agressão verbal, sequestro, uso inadequado da força, estrangulamento, homem vestido X mulher nua, negação e atraso do orgasmo, dominação/submissão, dirty talk, bloodplay leve.
-Palavras: 3696.
-Descrição ruim de um sonho recente, resultado de uma imaginação fértil e masoquista.
Você acordou sem fôlego. Imagens do seu pesadelo recente ainda estavam na sua cabeça, juntamente com uma dor intensa de partir o crânio ao meio.
Você está deitada num colchonete no chão de um cômodo vazio e congelante de durasteel.
Respira fundo. Esfrega os olhos. Apalpa o corpo. Menos mal que você está acordada e não está ferida, exceto por alguns arranhões superficiais nos braços e pernas. Você está usando um vestido cinza largo que nunca viu antes, sem roupas íntimas. O aspecto da sua pele e cabelo indicam um banho recente que você não se lembra de ter tomado. A medida que o pânico pós-pesadelo diminui, as imagens se realinham mentalmente com maior coerência. Você se deu conta de que eram lembranças:
Naves da Primeira Ordem escurecendo o céu. Tiros, explosões, gritos, multidões sem rumo. Você fugindo em direção à floresta. Falta de ar, fumaça adentrando as narinas, cansaço, dor. Você se enfia mata a dentro, sem perder o ritmo de fuga. Pânico. Escuridão. Coração explodindo no peito. Sons ficando cada vez mais distantes. Você colide com uma barreira de vestes negras flutuantes entre as árvores densas, o impacto te levou ao chão mas a criatura não se moveu um milímetro sequer. Você tentou se arrastar para trás, trêmula, mas seu corpo foi subitamente congelado. A realização foi um choque: Kylo Ren, o monstro responsável pela destruição em massa do seu planeta. Um milhão de sentimentos horríveis ferveu em seu peito. Impedida de encontrar qualquer palavra, lágrimas ameaçaram romper a superfície dos olhos. Um sabre vermelho crepitante se acendeu na sua frente.
Tudo bem, se fosse para te matar, que seja logo. Você jamais imploraria por piedade. Jamais. Você apertou os olhos com força mas nada aconteceu por longos segundos. Você ouviu a lâmina instável se recuar.
Mas o que...?
Você abriu as pálpebras, confusa. O rosto mascarado estava levemente inclinado, te observando. Um calafrio sacudiu seus ossos. O braço direito de Kylo se levantou, o antebraço se estendeu em um meio-círculo em sua direção, os longos dedos de couro se curvaram lentamente quase tocando sua testa. Uma pressão ensurdecedora te invadiu e tudo escureceu.
E então você acordou aqui.
Você precisa dar um jeito de sair de onde quer que esteja, já que ninguém virá atrás de você.
Talvez Kylo suspeite que você tem algum envolvimento com a Resistência, o que não é verdade. Talvez ele queira te interrogar, te torturar, te exibir como um animal de circo. Ou te fazer prisioneira por pura diversão pelo resto da vida até se cansar e te dar um fim indigno.
Nenhuma dessas possibilidades te agradou, então quem sabe você pudesse encontrar uma saída se olhasse bem ao redor.
Afinal ser capturada é pior do que ser morta.
Você se levantou, meio tonta, e foi em direção a porta.
Deve haver alguma forma de burlar o sistema de segurança.
Quando você chegou perto do painel a porta de metal se abriu lateralmente num baque e logo foi eclipsada pela mesma figura maciça que você viu na floresta. O susto te fez pular para trás, seu estômago embrulhou quando todo o desespero voltou instantaneamente.
Você não gritaria, não questionaria, não imploraria. Você pensou.
Nunca daria a ninguém esse privilégio.
Mas este era Kylo Ren, e você vacilou quando ele começou a se aproximar.
Com o olhar pregado na fenda vazia da máscara, você deu alguns passos para trás, considerando se conseguiria ultrapassá-lo em direção a porta apesar de sua largura imponente.
Não, correr definitivamente não é uma boa opção.
É possível sentir o olhar dele te corroendo, seu poder parece físico, tão denso que pode ser tocado no ar.
Você não possui informações ou coisas de valor, então talvez o vença pelo cansaço quando ele perceber que não conseguirá nada. Que serventia você teria à Primeira Ordem, afinal? Você não tem sequer uma habilidade útil como escrava.
—Ah, garotinha.... –A voz saiu através de um modulador, o timbre era tão sombrio que você congelou de medo— Mal acordou e já está tão ansiosa para descobrir sua tarefa.
Seus olhos se arregalaram. Você tinha ouvido os rumores de que Kylo Ren pode ler pensamentos. E aí estava a prova viva, te fazendo sentir mais vulnerável do que nunca.
A porta se fechou atrás dele.
—É ainda mais fácil quando são tão altos e patéticos quanto os seus. Mas você tem razão, você seria inútil à Primeira Ordem, é a mim que você servirá.
Seu sangue parou nas veias.
Em passos pesados contra o chão de metal ele se aproximou e ficou a um braço de distância. Você tentou recuar mas seus membros estavam paralisados, como na floresta. Sua garganta estava sendo apertada o suficiente pra você não conseguir respirar. A Força, você pensou. Você tentou com tudo o que podia contrair seus músculos e se libertar, em vão.
A máscara se inclinou em direção aos seus pés descalços e subiu pelas suas pernas, passando por seus quadris, sua barriga, seus seios, seu pescoço até finalmente repousar em seu rosto. A criatura estava te avaliando? Será que... Não, não pode ser. Dentre tantas pessoas no universo ele realmente escolheria você? Ele não poderia pagar alguma profissional para isso? Quem esse desgraçado pensa que é?
Seu rosto se contorceu numa carranca de nojo. Já que você não conseguia falar, sua mente disparou as piores maldições que você pode se lembrar, mas se ele ouviu, não demonstrou.
Sua visão começou a escurecer devido a privação de oxigênio.
A Força se dissipou, você desabou no chão tossindo e sugando ar como se tivesse se afogando. Você se encolheu e tentou massagear a garganta. Seu corpo ardia em cada fibra. Duas mãos grandes te levantaram pela gola do vestido e te chocaram contra uma parede próxima. Suas costas e cabeça doeram ainda mais com o impacto. O vestido subiu quase revelando seu sexo, o ar frio fazendo suas coxas expostas arrepiarem.
Filho da puta, desgraçado!
Você se debateu, socou-o no peito, chutou suas pernas, amaldiçoou, mas nada pareceu o incomodar. Quando suas forças chegaram ao fim ele riu. Você nunca imaginou que poderia odiar tanto uma risada.
A máscara se aproximou do seu ouvido, a estática quase vibrando em sua pele.
—Cuidado, garotinha, eu posso fazer isso doer.
Novamente a força te paralisou, o peito amplo de Kylo esmagou você contra parede como uma rocha. As mãos enormes desceram pelas suas coxas e subiram acariciando sua pele e levantando o vestido. Antes que você pudesse gritar, uma delas tapou sua boca.
—Quieta.— Ele disse sem emoção enquanto esfregava a ereção em sua barriga. Para sua infelicidade parecia enorme. Não seria difícil fazer doer.
Kylo bufou, certamente tendo escutado seu pensamento. —Quanto mais você tentar lutar, pior será... Você não quer tornar isso difícil, quer?
Você negou com a cabeça, seus olhos estavam umedecendo com o desespero. Você repete para si mesma que quanto mais rápido tudo terminar, melhor. Você fará o que é preciso antes de dar um jeito de fugir.
—Isso é o que vamos ver.
A mão deixou sua boca enquanto ele rasgou seu vestido ao meio. O tecido escorregou pelo seu corpo e caiu no chão, revelando sua figura completamente exposta. Você corou, vergonha e medo brigaram internamente por mais e mais espaço. Você fechou os olhos para tentar se imaginar em outro lugar, talvez dessa forma seja mais simples passar por esse pesadelo, mas você duvidou.
Com ambas as mãos Kylo começou a amassar seus seios. Um estranho prazer indesejado se acendeu em você quando ele rolou os mamilos já rígidos entre os dedos indicador e polegar.
Uma das mãos desceu até seu sexo e espalhou suas dobras. Você segurou um prazer vergonhoso causado pela textura das costuras da luva em sua carne macia. Os dedos começaram a explorar com agilidade ao redor do clitóris. Você fez de tudo para bloquear o desejo crescente, mas nada funcionou, seu corpo não era tocado dessa forma há muito tempo e em minutos você estava arfando e mexendo os quadris sutilmente para buscar mais daquele toque.
—Já tão molhada... O que será que os habitantes do seu planeta iriam pensar se a vissem agora, garotinha desprezível?—A luxúria era perceptível mesmo através do modulador.— Seria um costume local se comportar como uma putinha?
Mais vergonha esquentou suas bochechas, você jogou o rosto para o lado esperando se fundir na parede, seu corpo estava te traindo ridiculamente, você já não sabia se poderia segurar as lágrimas por muito tempo.
—Olhe só para você, doendo por mim tão descaradamente... Você me enoja.— Disse Kylo sussurrando, aumentando a pressão em seu clitóris com uma mão e apertando seus seios com outra.
Você tentou protestar, mas era inútil. Não adiantaria mentir já que nem sua mente era segura. Ele estava certo, por fim. Que outro tipo de pessoa ficaria excitada nessa situação? Somente alguém como você, alguém desprezível. O reconhecimento veio acompanhado de lágrimas quentes em suas bochechas, entre suspiros mal contidos.
—Isso mesmo, boa garota.— A frase saiu como um gemido, inesperadamente sua boceta se contraiu em resposta a essa espécie de elogio e você se repudiou mais ainda.
A mão que estava em seus seios subiu até a sua boca, cobrindo-a quando dois dedos grossos entraram na sua boceta. Você gritou e soluçou contra o couro, dor e prazer se chocaram numa mistura vexaminosa.
Os dedos se curvaram dentro de você e a palma acolchoada massageou seu clitóris. O prazer era intenso e doloroso, você sentiu seu orgasmo sendo puxado rapidamente. Suas paredes latejaram nos dedos dele, suas lágrimas brotando pesadas, você tentava se contorcer para não gozar, pensava em coisas horríveis, no seu planeta destruído, nas explosões repentinas. Não adiantou. Ele sabia. Não havia outra razão para te levar à beira do precipício além de te humilhar profundamente. Ele estava sendo cruel de propósito.
Quando você estava prestes a gozar, ambas as mãos se afastaram, você gritou com a sensação de abandono tão repentino, se seu corpo não estivesse paralisado você teria arqueado suas costas em direção a Kylo violentamente. Deuses, como era possível sentir tanta repulsa e desejo ao mesmo tempo? Seu núcleo se apertou no vazio pela negação do orgasmo, suas lágrimas se transformaram em soluços.
—Você terá que implorar se quiser gozar, vadiazinha. —O sorriso por trás da máscara era audível.
Você reuniu todas as forças para responder, sussurrando trêmula, com a cabeça para trás apoiada na parede, cansada e com olhos semicerrados.
—Eu nunca vou implorar nada para uma criatura que é covarde demais até para me olhar nos olhos.
Kylo ficou quase imóvel. Os segundos seguintes pareceram uma eternidade.
O único som no quarto era o das respirações, a dele modulada e constante, a sua ofegante e entrecortada, uma amostra de seu esgotamento. Kylo finalmente se movimentou com um passo para trás. Você sentiu mais uma vez o olhar da máscara te memorizando: nua, corpo preso na parede, rosto vermelho, peito arfando. Uma verdadeira bagunça de suor reluzente e lágrimas.
Você devolveu o olhar, apesar de sua posição humilhante e quase sorriu com essa pequena vitória de tê-lo desestabilizado.
Mas logo se arrependeu, quando a Força se dissipou de você, te levando direto ao chão pela segunda vez, antes da criatura se agachar na sua frente, enrolar os dedos no seu cabelo e puxá-lo, guiando sua cabeça para cima com força suficiente pra arder seu couro cabeludo. Você gritou e tentou tirá-lo pelo antebraço, mas isso só aumentou a intensidade do aperto. Rapidamente você parou de lutar, choramingando de dor.
—Eu avisei que se você me desafiasse seria pior. —A mão saiu do seu cabelo para acertar um tapa doloroso em seu rosto, você mal pôde ver o movimento. Estrelas salpicaram sua visão e o gosto do sangue cortou seu paladar. A picada do couro ardeu em sua pele, e por incrível que pareça a sua boceta latejou, relembrando sua necessidade, seus olhos se arregalaram em surpresa perante sua própria reação. Antes que você pudesse recuperar o foco o lado oposto do seu rosto foi atingido com ainda mais raiva. A dor te entorpeceu, saliva e sangue ameaçaram escorrer no canto do seu lábio inferior mas você os capturou com a língua. Sua cabeça estava zunindo, você mal pode distinguir o que a criatura estava dizendo. Tudo parecia girar.
—Você gosta disso, não é, vadia? Você quer ver meu rosto? Quer olhar para mim enquanto eu te fodo? Como quiser.—A voz era tão carregada que pareceu arranhar sua carne.
Em meio à confusão mental você viu quando Kylo removeu somente as vestes externas, ainda abaixado como um predador. Mesmo sem elas ele parecia enorme. Quando o tecido denso atingiu o chão, as mãos alcançaram as laterais da máscara desprendendo-a e puxando para cima. O baque sólido do objeto contra o chão te fez encolher, assim como a realização de que Kylo Ren é um humano!
Bem mais jovem do que você esperava, por sinal. Sua respiração ficou presa com a visão daqueles olhos âmbar malignos bem diante dos seus. Sem raciocinar você olhou os detalhes do rosto pálido à sua frente, os lábios eram rosados e carnudos, sardas salpicavam a pele, o cabelo preto caía em ondas suaves. De certa forma você se sentiu aliviada por ele não ser uma aberração. Na verdade ele era até bonito.
Porra. Porra. Porra. Que diabos você acabou de pensar?
O rosto dele se contorceu, ele se levantou e começou a mexer na calça para expor a ereção enorme gotejando pré-sêmen. Mais uma vez você tentou se debater mas estava presa, sua mandíbula dolorida pelos golpes foi mantida aberta pela mesma influência invisível.
—Cumpra seu dever e chupe esse pau como a boa prostituta que você é. —A voz natural dele parecia um sussurro à distância, em nada lembrava o som sinistro do modulador. Rapidamente o membro passou pelos seus lábios direto à sua garganta. Você fechou os olhos e tentou morder, sem sucesso, a Força era implacável. Você engoliu contra ele e Kylo gemeu baixo e rouco.
—Nem pense nisso, putinha. Mostre ao seu mestre o que essa boca foi feita para fazer. E é melhor você olhar para mim, exatamente como queria. —Uma mão se entrelaçou no seu cabelo e deu um tranco. Seu grito de dor foi abafado pelo pau dele, seus olhos eram uma nascente quando você os abriu e o encarou.— Lembre-se que será pior se não me obedecer.
Você se esforçou para chupar o comprimento grosso sem engasgar. Ele começou a ditar um ritmo rápido, soltando pequenos grunhidos através respiração desleixada.
Sua mandíbula estava dormente, os barulhos que escapavam da sua garganta eram horríveis. Mas talvez tenha sido o olhar dele, ou a forma como ele passou a acariciar seu cabelo. Ou seu quase-orgasmo roubado recentemente. Talvez a junção de tudo, você não sabia ao certo o quê, mas algo fez sua boceta se contrair e seu clitóris clamar por atenção, suas coxas se apertaram para gerar atrito.
Na sua mente você tentava se convencer de que seria mais fácil fazer tudo o que é necessário sem pensar demais. Mesmo sabendo que o maldito calor que se acumulava entre suas pernas era qualquer coisa, menos necessário.
A sensação fantasma pressionou seu clitóris em movimentos circulares. Esse uso da força te surpreendeu. Você gemeu contra o pau entrando e saindo da sua garganta, sem tirar os olhos de Kylo, e ele sorriu parecendo hipnotizado pela sua imagem abaixo dele: saliva ensanguentada vazando da boca e pingando nos seios, garganta dilatada recebendo seu membro, olhos molhados, inchados, e alguns fios de cabelo grudados na testa pelo suor.
—Você fica tão bonita assim, prostituta.— Ele suspirou com a mandíbula frouxa. A sensação no seu clitóris estava cada vez mais deliciosa, o prazer era insano, você fervia por dentro. Você chupou com mais vontade, Kylo rosnou de prazer, a cabeça levemente inclinada para trás.
Você deveria estar envergonhada, isso era repulsivo. Mas a medida que seu orgasmo se aproximava menos você se importava e com mais dedicação você o chupava, já quase sem fôlego.
Você só precisa gozar!
Mais uma vez você estava quase lá, seu corpo se contraiu com o aumento da sensação avassaladora crescendo em seu núcleo. Só mais alguns segundos e finalmente viria. Foi quando todas as sensações sumiram de você. Kylo se retirou da sua garganta e você gemeu sem ar. Ele estalou a língua e balançou a cabeça negativamente.
—Vagabunda desesperada... Como eu disse, você terá que implorar pelo que quer. —Cada palavra que o deixou era triunfante, a dor de dois orgasmos negados te atingiu como uma pedra.
Mesmo com o corpo desgastado e com a mente fervilhando de vontade, você não daria isso a ele. Você não imploraria.
Ao invés disso, você soluçou um "desgraçado" quase inaudível, antes de ser suspensa na parede, seus pés flutuando e quadris nivelados com os de Kylo. O rosto dele se enterrou entre seu ombro e pescoço, e ele se esfregou ali, respirando seu cheiro e chupando o caminho até sua clavícula. Arrepios percorreram seu corpo inteiro. Isso não estava ruim, você até relaxou um pouco com a sensação.
A cabeça do pau dele se alinhou com a sua entrada, sua boceta encharcada se contraiu. Ok, você não quer implorar, mas certamente deseja Kylo Ren dentro de você mais do que tudo.
—Sorte a sua, vadiazinha, que eu estou esperando há horas para te foder. Não estava em meus planos fazer isso nesse quarto, mas você me provocou tanto...— Um impulso curto fez com que os primeiros centímetros entrassem, você mordeu o lábio para segurar um gemido. —Uma coisinha tão atrevida...— Ele continuou, as palavras te derretendo de dentro para fora. Mais um impulso e vocês dois gemeram juntos.— E tão apertada... Como eu poderia resistir?— Ele grunhiu e se enfiou inteiro na sua boceta. Você gritou com a sensação de estar mais preenchida do que acreditava ser possível. Kylo soltou gemidos de aprovação baixos. Quando você se acostumou com a invasão, os quadris dele começaram a se mover.
De um jeito muito gostoso, por sinal, apesar da sensação de estar sendo dolorosamente separada ao meio.
Kylo se afastou do seu pescoço e capturou seu olhar, numa expressão de vitória em meio as investidas. Você entendeu que deveria olhá-lo de volta e assim o fez, sem pudor algum, deixando os gemidos escaparem através dos lábios entreabertos enquanto o olhar dele te devorava. Sua boceta o apertava, encantada com o tamanho e a grossura. Kylo rosnava a cada contração. Isso estava cada vez melhor, seu prazer inebriando seu cérebro como se fosse a única coisa importante.
A Força te liberou e ao invés de se afastar, você se viu enrolando as pernas na cintura dele e movendo seus quadris, em seguida se segurando naqueles ombros largos, puxando-o para mais perto.
—Isso mesmo, eu sei que você está adorando, prostituta... Me diz, você vai ser boa para mim? Vai implorar para gozar no pau do seu comandante?— Ele sussurrou contra seus lábios, a testa apoiada na sua, uma tempestade de desejo em seus olhos dourados.
Tudo em você gritava sim, mas você ainda tinha um resquício de orgulho, e então negou com a cabeça suavemente, dessa vez sem conseguir desviar os olhos daquela boca perfeita. Droga, você queria tanto beijá-lo, ele estava tão perto. O pau dele atingiu seu colo do útero e você soltou um grito com a nova sensação. Os impulsos estavam cada vez mais fortes.
A Força voltou a pressionar seu clitóris. Você foi levada a outro plano de prazer, era indescritível o quão bom aquilo estava sendo. Ele se aproximou ainda mais. Você precisava gozar, precisava beijá-lo, precisava de tudo dele.
— Então implore para mim, garotinha. — Você sentiu os lábios dele roçarem os seus numa breve provocação. Seu núcleo queimou, suas unhas apertaram as vestes negras que cobriam os bíceps, seu sangue se tornou lava e você sucumbiu à sensação arrebatadora de prazer que ele estava te proporcionando.
Foda-se, você faria tudo o que ele pedisse.
—Por favor... Me deixe gozar, comandante, não pare. Por favor, eu preciso!
Você tentou capturar os lábios dele como recompensa. Mas ele riu e se afastou, sem perder o ritmo punitivo dos quadris. Você o encarou novamente e viu um raio de ódio cruzando aquela tempestade.
—Boa garota... Mas agora é tarde demais.
— O quê?
Seu corpo foi de encontro a parede violentamente, os impulsos ficaram explosivos. Você passou de gemer a gritar. Kylo murmurou coisas ininteligíveis e disparou jatos quentes dentro sua boceta, a expressão era de luxúria e raiva intensas. Seu próprio orgasmo começou a ser construído e estava no ponto de não-retorno. Você chocou seus quadris contra os dele, a sensação corroeu seus músculos e te dominou, finalmente, finalmente alcançando o tão desejado ápice.
Mas Kylo se retirou por completo e te deixou cair no chão pela última vez, se contorcendo sozinha de prazer dor.
Suas paredes se contraíram no vazio em frustração, seu clitóris inchado palpitou pela ausência de contato. O chão frio contra sua pele quente e nua foi revoltante, assim como seus soluços de ódio. Seu útero torturado pareceu se partir em centenas de pedaços desgastados pelo cansaço enquanto seu orgasmo arruinado atravessava você impiedosamente.
Mesmo com a visão embaçada pelas lágrimas você tentou captar o olhar de Kylo.
—Por que você fez isso? Eu fiz o que você pediu, seu desgraçado!
Ele te olhou erguendo uma sobrancelha, guardando o pênis e recolocando a máscara e as vestes, como se você fosse um inseto insignificante no chão.
—Alguns soldados vão lhe trazer roupas novas e você será guiada aos meus aposentos, onde ficará pelo tempo que eu quiser antes de te abandonar em algum planeta deserto.
Você sentiu a mistura pegajosa vazando entre as suas pernas, incrédula e envergonhada.
Em direção a porta, já aberta, Kylo lançou um último olhar por cima do ombro. —Até lá, seja uma boa garota que não será tão ruim assim.
Ele saiu e a porta se fechou, te abandonando no oceano sem fim da sua humilhação.
Sonhei com o Flip de novo, dessa vez ele tinha me parado em uma rua deserta, me algemado e transado comigo no capô de uma viatura da polícia. Não sei se fico feliz por ter sonhado ou triste por ter acordado.
please diz que vai ter conto com o personagem novo Adam please
Assim que eu conseguir parar de tremer e fazer meu cérebro voltar a funcionar com o mínimo de concentração eu escrevo 😭
Eu n queria ser queimada de cigarro antes de ler sua fic '-'
Hum... Novas descobertas, que honra fazer parte disso kkkk ❤️ só que na vida real é extremamente doloroso, já fizeram em mim e eu te digo que é melhor só fantasiar a respeito, eu até conheci um rapaz que apagava no próprio braço mas acho loucura.
Eu tenho vontade de chamar o Clyde de xuxuzinho
Que fofo, anônimo ❤️ tenho certeza que ele iria amar!
Me põe de joelhos e me faz lustrar suas botas com a minha bcta, pfvr
Dentro de sua cela, você escuta os passos furiosos de Kylo Ren se aproximando pelo corredor. Ele te visita praticamente todas as noites desde que te raptou de seu planeta natal, alguns segundos depois de bater os olhos na sua figura. Ele nunca se deu ao trabalho de falar diretamente com você, na maioria das vezes ele sequer olha seu rosto ou permite que você veja o dele. Quando ele entra, você já sabe o que está por vir e se prepara como ele exigiu: completamente nua, com o quadril no ar e o rosto pressionado contra o colchão, você espera até que ele termine seus impulsos torturantes em seu útero. Sua luta, seu choro, nada disso importa. Ele vai continuar te usando como um brinquedo simplesmente porque é mais conveniente do que a própria mão, noite após noite.
Desafio cidades BR pra visitar com Adão Motorista: não vale Ponta Grossa (PR) e Pau Grande (MG)
Tudo bem, pra esses lugares quem me levaria é ele 😏 kkkkkkkk
Guarapari, porque eu amo aquele lugar e fica no meu estado. Pedra Azul é lindo também, todo capixaba passa a lua de mel lá. Rio de Janeiro com certeza, nunca fui mas é o cartão postal do país, então né. Salvador também seria bacana :)
-Resumo: Muitas garotas gostam de caras mais velhos, e no seu caso, se trata do irmão da sua melhor amiga.
Sugerido por um anônimo.
-Alertas: a personagem-leitora é menor de idade, linguagem explícita, perda de virgindade, diferença de idade, paixão de infância, sexo proibido/amor proibido, voyeur.
-Palavras: 3965.
O sono barulhento de Mellie te impediu de pregar os olhos desde que vocês haviam se deitado horas atrás, após terminarem a lição de matemática. Por mais que ela seja sua melhor amiga desde a infância esse é um traço bem difícil de se acostumar. E como se não bastasse, ela insiste que vocês durmam sempre na mesma cama quando você a visita, outro costume que se tornou complicado conforme vocês cresceram. Você a ama, mas admite que ela consegue ser um saco às vezes.
Droga, Mellie.
Talvez se distrair vendo TV ajude um pouco a relaxar e pegar no sono, visto que os programas de madrugada em West Virginia são tão entediantes que devem servir exclusivamente a esse propósito. Com cuidado para não acordar sua amiga, você se desvencilhou daquele abraço de corpo inteiro, levantando-se do desconforto da cama. Aliviada, atravessou o quarto com os pés descalços e fechou a porta atrás de si.
Enquanto passava pela penumbra do corredor estreito em rumo à sala, um barulho num dos quartos logo atrás te chamou a atenção. Mellie morava com os irmãos mais velhos, mas vocês estariam praticamente sozinhas a noite inteira, já que Jimmy está viajando e Clyde geralmente passa a noite no Duck Tape.
Só de pensar a respeito de Clyde seu coração acelera. Desde criança você o adora, e apesar dele ainda ser um adolescente na época, era ele o seu herói. E até hoje ele vem mexendo com a sua cabeça mais intensamente a cada dia, te fazendo temer o que sente.
Seus pés te guiaram de forma quase automática de volta ao início do corredor, para confirmar sua suspeita através dos sons, com o ouvido próximo à porta, atenta. Você captou a movimentação. Ele está lá dentro. E está acordado. Clyde havia fechado o bar e voltado mais cedo. Seu coração deu um pulo.
Provavelmente você estava distraída na cama e não o havia escutado chegar.
Pensando bem, isso também pode ser culpa do roncar estrondoso de Mellie.
Que seja, o importante é que há uma pequena fresta de quase dois dedos de largura na porta bem diante de você. Sem saber exatamente o motivo ou o que esperar encontrar, você foi tomada por uma curiosidade quase instintiva. Aproveitando a camuflagem que a escuridão da casa fornecia a seu favor, você posicionou o rosto cuidadosamente entre o batente e a abertura estreita, dando uma espiada de um olho só, jurando que não faria mal algum se não demorasse muito.
Clyde estava de pé e, sorte sua, de costas para a porta, bem no centro de seu campo de visão. À frente dele uma janela meio aberta permitia a entrada da luz externa, pálida e azulada, tornando seu corpo uma silhueta enorme e escura. Que pena, você poderia se perder nos detalhes daquela pele cheia de sardas por horas e horas.
Em contrapartida, para seu deleite, ele parecia estar se despindo. Você mordeu o lábio inferior, nunca havia visto um homem tirando a roupa, e agora estava apreciando sua paixão antiga e secreta o fazendo bem diante de seus olhos. Sua ousadia te surpreendeu, acompanhada por uma sensação que pareceu vibrar logo abaixo de sua barriga.
Enquanto desabotoava a camisa, os bíceps de Clyde se contraíam e relaxavam, você captou cada movimento em seu estado de alerta. Ele era lindo de um jeito bem diferente dos garotos da sua idade, e você já estava no último ano do período escolar. Clyde é muito mais atraente e gentil do que todos eles, talvez por isso até hoje ninguém havia te despertado o interesse. Há muito tempo você só tinha olhos para o irmão mais velho da sua melhor amiga, antes mesmo de saber o que isso significava.
Você sabia que precisava voltar ao quarto de Mellie, mas quanto mais olhava, mais distante essa ideia parecia. Não era sua culpa, a presença de Clyde sempre foi o suficiente para desestabilizar seu raciocínio lógico. Basta ele te olhar, te divertir com alguma piada ou ajudar você e Mellie com as lições da escola para seu coração palpitar. Nesses dias, você costuma dormir agarrando o travesseiro, sorrindo até pegar no sono.
Olhando-o agora, a forma como a camisa desceu pelos ombros largos e expôs os braços fortes- com maior cuidado ao passar pelo antebraço mecânico- você sentiu uma necessidade sufocante de tocá-lo, de sentir a textura de sua pele, seu calor.
Você se flagrou o achando mais atraente do que nunca.
Você respirou fundo tentando conter o calor que se iniciou entre as pernas, hipnotizada pela forma como a extensão musculosa das costas de Clyde se moviam suavemente com a respiração enquanto ele, agora, desafivelava o cinto. Quando o objeto atingiu o chão com um som abafado, seu coração disparou, você sentiu algo na sua calcinha. Estava ficando levemente molhada. Você queria ver mais, queria tocá-lo, abraçá-lo, beijá-lo. Queria que ele te tocasse. Onde o calor se concentrava, lá em baixo. Onde ninguém além de você havia tocado. Só de imaginar suas coxas se apertaram. Você estava maravilhada com seus desejos contidos se fundindo ao momento presente, recheado de sensações em seu corpo.
Subitamente Clyde parou o que estava fazendo e virou o rosto de lado, lhe dando a visão da bela silhueta de sua fronte, de seu nariz proeminente e lábios carnudos rodeados por um cavanhaque charmoso, para murmurar casualmente:
—Não acha que já viu o bastante?
Uma bomba relógio pareceu ser ativada dentro de você.
Merdamerdamerdamerda.
Você levou a mão à boca com medo de emitir algum som, na esperança fracassada de ainda se manter oculta, e moveu um pé lentamente para trás, pronta pra dar o fora dali o mais rápido possível.
Droga, ele sabia que você estava ali o tempo todo? Ele vai te odiar tanto de agora em diante, que merda estava passando pela sua cabeça para fazer algo tão patético? Se ele contar aos seus pais, você está fodida!
Seu coração queria quebrar seu esterno, você jurava que iria explodir. Afastando-se devagar, você começou a tremer, queimando de vergonha. Suas costas esbarraram contra a parede, seus olhos estavam ainda pregados na abertura da porta, agora distantes demais para distinguir o interior do quarto.
Clyde exalou uma breve risada e disse seu nome, não muito alto, somente o bastante para você ouvir.
A pouca calma que o cérebro tentava forçar sobre o corpo se dissipou como fumaça.
Você ouviu passos calmos e pesados se aproximarem, sem conseguir fazer nada além de tentar permanecer imóvel o bastante para ser absorvida pela parede. Quando a porta se escancarou, seus nervos saltaram e seu olhar se fixou no chão, mãos se contorcendo juntas atrás das costas, como uma criança esperando um castigo inevitável. Clyde respirou profundamente, você podia sentir o olhar dele te liquefazendo. O momento pareceu se estender por uma eternidade, para seu desespero. Depois de alguns segundos de silêncio corrosivo, ele disse:
—Deixe eu adivinhar. Você acabou de se esquecer para qual lado fica a sala.
A voz dele, além de profunda e baixa, tinha uma pitada de humor. Você poderia ter sorrido se fosse em outra ocasião, mas nessa seu constrangimento só aumentou.
Ciente de que nenhuma desculpa era plausível o bastante para aliviar a vergonha de ter sido pega no flagra, você expulsou algumas palavras trêmulas de sua garganta seca.
—Me desculpe… E-eu não sabia que você…
Antes que pudesse terminar a frase Clyde deu um passo à frente e levou a mão delicadamente ao seu queixo. Suas palavras morreram, você tremia. O toque quente e amigável ergueu seu rosto em direção ao dele. Você piscou algumas vezes quando seus olhares se encontraram. Sua visão, já habituada à ausência de luz, captou um leve sorriso no canto dos lábios.
—Seus passos deveriam ter sido mais silenciosos, garotinha.
Você não entendeu onde ele queria chegar, mas pela forma como as palavras foram ditas e pela suavidade em seu rosto bonito ele não parecia estar bravo. O roçar do polegar em seu queixo contribuindo para prolongar o tremor.
—Desculpe, Clyde — Você finalmente disse, sussurrando e negando com a cabeça, evitando-o. Ele apenas assentiu. Você percebeu o quão perto ele estava. Droga, por que você não para de tremer?
—E-eu acho melhor eu voltar…
—Não. — A voz foi mais respiração do que som. O polegar grosso passeou até seu lábio inferior e o acariciou uma, duas vezes. Foi o bastante para roubar seu fôlego e renovar a necessidade entre as pernas. Se afastando de você e acenando com a cabeça em direção ao quarto, ele disse —Entre.
Sua visão percorreu a figura por impulso, vislumbrando o peito forte e o abdômen largo, uma fina carreira central de pelos próxima ao umbigo desaparecia onde a calça começava.
E olhou mais uma vez de baixo para cima, antes de encontrar os olhos de Clyde, focados em você.
Essa proximidade foi muitas vezes sonhada, você não conseguiria negar e se afastar, por mais que fosse o certo a se fazer. A mão mecânica se pôs espalmada na porta, mantendo-a aberta. Contaminada pela energia pesada que pairava no ar, você deu um passo após o outro, se sentindo insegura e em êxtase.
O chão sob seus pés parecia frio demais- ou era sua pele que estava em chamas?
Clyde entrou logo atrás de você, fechando a porta e te encurralando contra ela num movimento inesperado. Você se perdeu nos detalhes do rosto quase encobertos pela escuridão, tão familiar, mas tão inexplorado. E tão perto do seu. Clyde também estava te observando, mapeando você com admiração e desejo, a doçura em sua expressão contrastava com a forma física intimidadora, e a sensação poderia se comparar a de estar entre duas paredes imensas, exceto que uma delas acabou de se curvar e pressionar o corpo quente e os lábios macios contra os seus.
Foi intenso, impulsivo, te arrancou um gemido. Você estava prestas a rodear o pescoço dele com seus braços quando o beijo foi quebrado.
— Eu te quero tanto. — os olhos de Clyde continuaram fechados, o nariz roçando o seu. —Tanto… Mas isso tem que ficar só entre nós.—Seu nome saiu dos lábios dele como um sopro— Diz pra mim, diz que você também me quer.
Você se surpreendeu com essa preocupação, visto que para você os sentimentos eram óbvios, já que agia quase como uma idiota ao redor dele há anos. Arfando, você sabia exatamente o que estava prestes a acontecer, e você o queria, queria muito.
—Claro que eu te quero, eu só… — O difícil era como dizer para convencê-lo— Ninguém vai saber, eu prometo… Todas as garotas da minha idade já se envolveram com vários caras, inclusive mais velhos, menos eu… Clyde… Eu nunca quis outra pessoa.
Você confessou, finalmente. Seu tom sincero, quase em súplica, pareceu ter sido o bastante, tendo em vista que ele assentiu, adotando uma postura mais cuidadosa e voltando a te beijar. Apesar de já conhecer seu cheiro delicioso, que na maioria das vezes era de suor e desodorante masculino, de já ter tocado seu cabelo e sentir como deslizava entre dedos já que você e Mellie gostavam de trançá-lo de brincadeira, e de ouvir sua voz há anos, tudo parecia novo agora. Tão familiar, ao mesmo tempo tão desconhecido. Você se apegou a esses detalhes como se fosse a primeira vez.
Clyde empurrou a língua contra seus lábios e você aceitou, faminta. Você já havia beijado um ou dois caras antes, mas não dessa forma tão voraz. A textura do cavanhaque era agradável em sua pele, quase como cócegas, o tronco firmado em seu corpo, que parecia tão pequeno, era provocante.
Braços fortes te içaram com facilidade sem interromper o beijo, segurando suas coxas abertas encaixadas contra a protuberância da ereção, os dedos- tanto os reais quanto os mecânicos- cavaram sua pele, enquanto era levada em direção à cama.
Você o agarrou com o corpo inteiro e sua boceta se contraiu. Você adorava o quão alto ele era, isso por si só já te excitava. Seus quadris pressionaram os dele, arrancando-lhe um gemido abafado. Você gostou da sensação. Ele parecia enorme, como todo o resto. Apesar de não ter transado ainda, você sabia pelas conversas com suas amigas que quanto maior, melhor.
Clyde te colocou na cama com suas pernas ao redor da cintura. O beijo terminou com um estalo baixo, ambos estavam sem fôlego. O gosto deixado em sua língua tinha um toque distante de uma bebida alcoólica qualquer que você experimentou meses atrás às escondidas numa festa, isso aumentou ainda mais a adrenalina tentadora de estar mergulhando no proibido. Você relaxou contra a cama espaçosa, afundando no colchão. Seus olhos se fecharam quando duas temperaturas opostas fizeram a pele de sua barriga se arrepiar: de um lado a mão calejada e quente, do outro, o metal liso e frio, subindo juntos em direção aos seios por baixo da blusa fina de seu pijama favorito, o acesso livre devido a ausência de sutiã.
Os apertos deliciosos se revezavam com toques circulares, ora apertando e puxando, ora acariciando os mamilos. Você mal percebeu quando começou a gemer, Clyde foi rápido e te silenciou com mais um beijo longo.
—Tire a roupa pra mim, antes que eu as rasgue.— Clyde ordenou, com a voz sussurrada embargada de desejo, próximo ao seu ouvido. Os cabelos se realinharam novamente conforme ele se levantava. Já em pé próximo a cama, ele desceu a calça pelas pernas grossas, se elevando sobre você.
Sedenta, você puxou a blusa sobre a cabeça com as duas mãos e a lançou para o lado, deixando-a se perder entre os cobertores. A iluminação fraca te deixou confortável ao expor seu corpo.
Clyde murmurou o quanto você é perfeita, o que foi bastante encorajador. Ver o efeito que você causou nele foi incrível, você não imaginava que poderia ter esse poder sobre um homem. Você se sentiu sexy. Sorrindo maliciosa, você fincou os polegares sob a calcinha e deslizou vagarosamente junto com o short pelos quadris levemente erguidos. Clyde estava apalpando o próprio sexo por cima da cueca enquanto observava. As peças também se perderam na cama assim que passaram pelos seus pés.
—Porra… Assim vai ser difícil me segurar, garotinha. — Apesar do tom de voz baixo, você captou a maneira como a última palavra foi saboreada ao ser pronunciada. Ele retirou a última barreira e acariciou o membro grosso e ereto.
A visão do pau de Clyde pulsando por você e expelindo o líquido transparente, que ele espalhou pela cabeça com o polegar antes de continuar se bombeando para baixo e para cima, te encheu de tesão e coragem. Você queria se mostrar suficiente, que sua idade e inexperiência não seriam empecilhos.
Não poderia ser tão doloroso assim, afinal.
—Então não se segure, Clyde, eu… Eu acho que posso aguentar. —Você sussurrou afastando as coxas aos poucos, convidativa.
—Paciência, garotinha… — A cama rangeu quando ele subiu, um joelho após o outro, se colocando entre as suas pernas — Primeiro eu quero te provar.
E então ele se espalhou em cima de você, mordendo seus lábios, seu pescoço, devorando seus peitos. Os dedos estavam por toda parte, amassando sua cintura, apertando seus quadris, conforme mordiscava e chupava a pele descendo próximo à sua boceta.
Você estava maravilhada com os formigamentos de cada sucção, sendo forçada a tapar a própria boca para não gemer. A mão livre acariciou dos ombros ao pescoço de Clyde, se acomodando entre as mechas.
— Essa bocetinha já está desesperada por mim. — Clyde rosnou antes de lamber uma linha longa e lenta. Você gritou em sua mão, fechou os olhos e ergueu as costas num arco. A outra mão puxou forte o cabelo de Clyde, mas se o incomodou, não pareceu.
A língua dele era habilidosa, molhada e quente, mil vezes melhor do que seus próprios dedos. Estava cada vez mais difícil se manter quieta perante o prazer arrebatador que se espalhava até às extremidades de seu corpo. Conforme ele explorava, você enlouquecia, suando contra os lençóis. Suas coxas se apertavam involuntariamente- os cabelos roçando nelas quase faziam cócegas. Clyde segurou com força na parte de trás dos joelhos para mantê-las abertas.
O orgasmo veio rápido quando ele se dedicou ao clitóris, lambendo e chupando com intensidade. Seu útero se contraiu, você se arqueou, rolando os quadris até o fim dos espasmos, quando, satisfeita e maravilhada, se afastou levemente.
Passaram-se alguns segundos até que sua recuperação da fraqueza pós-orgasmo fosse suficiente para abrir os olhos, respirando fundo, com medo de tudo ter sido um sonho.
Graças aos deuses, não era. Clyde estava ali, com o rosto avermelhado, cabelos grudados no suor, se masturbando enquanto rodeava com os dedos metálicos a sua entrada virgem. A adrenalina tornou seu sangue lava mais uma vez, você mexeu os quadris ansiosa por sentir algo dentro de você. Clyde entendeu seu desejo.
Era audível o quão molhada você estava, um dedo deslizou com certa facilidade, te abrindo aos poucos conforme cada articulação artificial era agarrada por suas paredes. A dor aguda foi rapidamente ultrapassada pelo prazer quando você sentiu o dedo se curvar e atingir um local específico, os movimentos eram delicados. Quando mais um dedo entrou você soltou um gritinho obsceno e olhou Clyde com os olhos arregalados.
—Shh… Eu adoraria te ouvir, mas agora você precisa ficar quietinha. — O desejo escorria pela voz, as carícias em seu próprio membro se intensificaram— Mas eu prometo que você vai poder se soltar da próxima vez.
Você mordeu o lábio e assentiu.
Ele disse que terá uma próxima vez.
Você brilhou por dentro, se habituando à dor.
— Clyde… Acho que estou pronta, eu quero muito você dentro de mim. — Sua voz saiu como um lamento, estranha até para você.
— Coisinha ansiosa… Como quiser — Disse ele, encaixando os quadris nos seus, ainda de joelhos. Os dedos saíram da sua boceta e ele os sugou com os lábios carnudos, olhos fixos em você.
A mão com a qual ele se masturbou guiou o membro à sua boceta para se revestir ao máximo com a umidade. Você fechou os olhos, se preparando.
—Não, eu quero você olhando pra mim. — O tom gutural fez sua boceta se apertar
Você obedeceu, já tremendo de antecipação. Receber ordens dele era, por algum motivo, extremamente excitante.
Desse ângulo Clyde parecia ainda maior, se é que é possível. Os ombros largos e traçados, o peito e tronco firmes brilhando de suor combinados ao braço mecânico lhe conferiam uma aparência poderosa, tecnológica, ao mesmo tempo intimidadora e sexy. Ele perdeu o antebraço quando serviu ao exército alguns anos atrás, você se lembra da partida e principalmente do quanto te machucou ficar longe dele, do seu herói. Quando ele retornou você ficou em êxtase, jamais esqueceria aquele abraço de urso que ele deu em você e em Mellie ao mesmo tempo, com os braços ainda mais musculosos, moldados pela brutalidade da guerra, esmagando-as contra seu corpo.
E agora, quem diria, aqui estava você. Na cama com ele, tendo a boceta preenchida vagarosamente com os primeiros centímetros de seu pau enorme.
A mandíbula de Clyde estava tensa, ele não tirava os olhos da sua boceta o engolindo. À medida que deslizava a dor te consumia, você novamente tapou a boca para conter os gritos, seu corpo recuou por instinto, mas as duas mãos em seu quadril te puxaram para baixo, deslizando-a pelo colchão e enterrando o pau até a metade. O grito mal pôde ser contido pelas duas mãos, sua cabeça caiu para trás, pálpebras fechadas com força. Seu corpo ficou tenso, você não notou que estava soluçando. Clyde rosnou sob seu aperto.
—Calma… Relaxe pra mim. — As mãos acariciaram as laterais, aliviando um pouco a tensão. A dor era pior do que você esperava, você ficou feliz que, apesar de seu pedido para que ele não se segurasse, Clyde a deixou se adaptar, se mantendo imóvel.
Ao abrir os olhos, algumas lágrimas escorreram. Curvando-se para frente, Clyde as recolheu com o polegar e levou aos lábios, sugando-as com devoção. Era claro o quanto ele estava deslumbrado pelo seu corpo e pelas suas reações. Respirando fundo, você aceitou a dor. A penetração continuou lentamente. Os traços do abdômen de Clyde mudavam com os movimentos, a pele pálida se expandia e contraída, entre gemidos másculos que ele tentava conter. As mãos subiram aos seios e se fixaram, apertando.
—Toque-se. Me mostre como você faz quando pensa em mim.
O fato dele saber disso fez suas bochechas queimarem, mas você obedeceu mesmo assim.
Olhando-o diretamente nos olhos, sua mão deslizou até seu clitóris e o provocou. A expressão dele era selvagem, te devorava, te consumia. Os cabelos iam e voltavam, balançando despenteados, a mandíbula se afrouxava e se apertava. Você estava tão inebriada que não se deu conta quando os movimentos se tornaram mais rápidos até que a cama estivesse rangendo e batendo em golpes secos contra a parede.
Clyde se apoiou com os cotovelos nas laterais de seu rosto e te beijou, lascivo, engolindo seus gemidos. Você sentiu que ia gozar mais forte do que nunca.
Os espasmos em seu úteros foram doloroso e levaram Clyde à loucura.
Ele expeliu xingamentos e elogiou entre dentes o quão apertada você era. Você o agarrou pelos braços, e sem perceber fincou as unhas, ele se deitou sobre você te esmagando contra o colchão, socando fundo e rápido. Você gritou e mordeu instintivamente um dos ombros em resposta à dor dos golpes que chegaram em seu colo do útero, no ápice do gozo. Clyde urrou mas não se afastou, permitindo que você descontasse seu tesão como bem quisesse.
Seu orgasmo atraiu o dele -que apesar de feroz conseguiu diminuir a intensidade da expressão vocal. O membro foi retirado e estimulado por sua mão, lançando o esperma em jatos longos sobre todos os lados de seu torso. Era quente e pegajoso, você observou maravilhada o resultado do prazer que o deu.
Clyde desabou ao seu lado.
O ambiente foi preenchido pelas respirações cansadas. O mundo real caiu aos poucos sobre vocês como um manto pesado. No olhar do homem com o qual você tanto sonhou havia uma pontada de culpa, para seu desapontamento. Você não queria que ele se sentisse assim, ele te fez tão bem. Tanto que você não queria que essa noite terminasse nunca.
Mas você não conseguiu dizer nada, apenas o olhou, carregada de sentimentos. Você sabia que era errado, entendia o lado dele, como adulto.
Clyde se levantou e buscou uma toalha, passou-a carinhosamente em sua pele como se feita de vidro, o lábio inferior estava cheio e projetado como de costume. Terminada a limpeza, ele jogou a toalha para o lado e se sentou com as costas apoiadas na cabeceira da cama. Você se aconchegou no colo dele. Uma mão grossa correu os dedos por seus cabelos e desceu pelas costas. Vocês ficaram assim por vários minutos.
—O mais complicado é que eu quero você aqui comigo para sempre. — Ele sussurrou, você sentiu o quanto o coração estava acelerado no peito.
—Eu também.— você murmurou, acariciando o cavanhaque com os dedos. Clyde era simplesmente encantador.
Infelizmente logo você se vestiria e iria para o quarto de Mellie, a dor em seu núcleo seria difícil de disfarçar por uns dias, mas você daria um jeito.
Você esperou tanto por ele, poderia esperar mais um pouco se fosse necessário.
Mas amanhã vocês teriam essa conversa. O momento presente era mais importante.
De olhos fechados, sua testa foi beijada docemente.
Ele sempre fazia isso, mas nunca era o bastante, você queria mais e mais.
Até agora. Porque dessa vez foi o suficiente.
Selou o sentimento, que ainda era perigoso demais para ser dito. Você soube, lá no fundo, que o amava.
eu amo muito ler o que você escreve!!! é explícito e sujo do jeito que eu gosto KKKKKKKKKK. sério, gostei bastante!! voce aceita sugestões?
Que legal que se identificou! Sobre sugestão eu me considero muito inexperiente ainda, mas eu posso tentar dependendo do que você quiser, claro que talvez não fique bom ou como você queria, eu simplesmente não sei o que tô fazendo kkkk mas obg pelo elogio, fico muito feliz :)
Maria, escrevendo tralhas +18 sobre o Adam Driver/Personagens. Inadequado para todos os públicos.
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