Eu Fico Olhando As Mãos Do Adam E Pensando: Só Dois Dedos Já São Maiores Que Muito P@u Por Aí...

Eu fico olhando as mãos do Adam e pensando: só dois dedos já são maiores que muito p@u por aí... ou é impressão minha?

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4 years ago

Só entre nós (Clyde Logan X Leitora)

-Resumo: Muitas garotas gostam de caras mais velhos, e no seu caso, se trata do irmão da sua melhor amiga.

Sugerido por um anônimo.

-Alertas: a personagem-leitora é menor de idade, linguagem explícita, perda de virgindade, diferença de idade, paixão de infância, sexo proibido/amor proibido, voyeur.

-Palavras: 3965.

O sono barulhento de Mellie te impediu de pregar os olhos desde que vocês haviam se deitado horas atrás, após terminarem a lição de matemática. Por mais que ela seja sua melhor amiga desde a infância esse é um traço bem difícil de se acostumar. E como se não bastasse, ela insiste que vocês durmam sempre na mesma cama quando você a visita, outro costume que se tornou complicado conforme vocês cresceram. Você a ama, mas admite que ela consegue ser um saco às vezes.

Droga, Mellie.

Talvez se distrair vendo TV ajude um pouco a relaxar e pegar no sono, visto que os programas de madrugada em West Virginia são tão entediantes que devem servir exclusivamente a esse propósito. Com cuidado para não acordar sua amiga, você se desvencilhou daquele abraço de corpo inteiro, levantando-se do desconforto da cama. Aliviada, atravessou o quarto com os pés descalços e fechou a porta atrás de si.

Enquanto passava pela penumbra do corredor estreito em rumo à sala, um barulho num dos quartos logo atrás te chamou a atenção. Mellie morava com os irmãos mais velhos, mas vocês estariam praticamente sozinhas a noite inteira, já que Jimmy está viajando e Clyde geralmente passa a noite no Duck Tape.

Só de pensar a respeito de Clyde seu coração acelera. Desde criança você o adora, e apesar dele ainda ser um adolescente na época, era ele o seu herói. E até hoje ele vem mexendo com a sua cabeça mais intensamente a cada dia, te fazendo temer o que sente.

Seus pés te guiaram de forma quase automática de volta ao início do corredor, para confirmar sua suspeita através dos sons, com o ouvido próximo à porta, atenta. Você captou a movimentação. Ele está lá dentro. E está acordado. Clyde havia fechado o bar e voltado mais cedo. Seu coração deu um pulo.

Provavelmente você estava distraída na cama e não o havia escutado chegar.

Pensando bem, isso também pode ser culpa do roncar estrondoso de Mellie.

Que seja, o importante é que há uma pequena fresta de quase dois dedos de largura na porta bem diante de você. Sem saber exatamente o motivo ou o que esperar encontrar, você foi tomada por uma curiosidade quase instintiva. Aproveitando a camuflagem que a escuridão da casa fornecia a seu favor, você posicionou o rosto cuidadosamente entre o batente e a abertura estreita, dando uma espiada de um olho só, jurando que não faria mal algum se não demorasse muito.

Clyde estava de pé e, sorte sua, de costas para a porta, bem no centro de seu campo de visão. À frente dele uma janela meio aberta permitia a entrada da luz externa, pálida e azulada, tornando seu corpo uma silhueta enorme e escura. Que pena, você poderia se perder nos detalhes daquela pele cheia de sardas por horas e horas.

Em contrapartida, para seu deleite, ele parecia estar se despindo. Você mordeu o lábio inferior, nunca havia visto um homem tirando a roupa, e agora estava apreciando sua paixão antiga e secreta o fazendo bem diante de seus olhos. Sua ousadia te surpreendeu, acompanhada por uma sensação que pareceu vibrar logo abaixo de sua barriga.

Enquanto desabotoava a camisa, os bíceps de Clyde se contraíam e relaxavam, você captou cada movimento em seu estado de alerta. Ele era lindo de um jeito bem diferente dos garotos da sua idade, e você já estava no último ano do período escolar. Clyde é muito mais atraente e gentil do que todos eles, talvez por isso até hoje ninguém havia te despertado o interesse. Há muito tempo você só tinha olhos para o irmão mais velho da sua melhor amiga, antes mesmo de saber o que isso significava.

Você sabia que precisava voltar ao quarto de Mellie, mas quanto mais olhava, mais distante essa ideia parecia. Não era sua culpa, a presença de Clyde sempre foi o suficiente para desestabilizar seu raciocínio lógico. Basta ele te olhar, te divertir com alguma piada ou ajudar você e Mellie com as lições da escola para seu coração palpitar. Nesses dias, você costuma dormir agarrando o travesseiro, sorrindo até pegar no sono.

Olhando-o agora, a forma como a camisa desceu pelos ombros largos e expôs os braços fortes- com maior cuidado ao passar pelo antebraço mecânico- você sentiu uma necessidade sufocante de tocá-lo, de sentir a textura de sua pele, seu calor.

Você se flagrou o achando mais atraente do que nunca.

Você respirou fundo tentando conter o calor que se iniciou entre as pernas, hipnotizada pela forma como a extensão musculosa das costas de Clyde se moviam suavemente com a respiração enquanto ele, agora, desafivelava o cinto. Quando o objeto atingiu o chão com um som abafado, seu coração disparou, você sentiu algo na sua calcinha. Estava ficando levemente molhada. Você queria ver mais, queria tocá-lo, abraçá-lo, beijá-lo. Queria que ele te tocasse. Onde o calor se concentrava, lá em baixo. Onde ninguém além de você havia tocado. Só de imaginar suas coxas se apertaram. Você estava maravilhada com seus desejos contidos se fundindo ao momento presente, recheado de sensações em seu corpo.

Subitamente Clyde parou o que estava fazendo e virou o rosto de lado, lhe dando a visão da bela silhueta de sua fronte, de seu nariz proeminente e lábios carnudos rodeados por um cavanhaque charmoso, para murmurar casualmente:

—Não acha que já viu o bastante?

Uma bomba relógio pareceu ser ativada dentro de você.

Merdamerdamerdamerda.

Você levou a mão à boca com medo de emitir algum som, na esperança fracassada de ainda se manter oculta, e moveu um pé lentamente para trás, pronta pra dar o fora dali o mais rápido possível.

Droga, ele sabia que você estava ali o tempo todo? Ele vai te odiar tanto de agora em diante, que merda estava passando pela sua cabeça para fazer algo tão patético? Se ele contar aos seus pais, você está fodida!

Seu coração queria quebrar seu esterno, você jurava que iria explodir. Afastando-se devagar, você começou a tremer, queimando de vergonha. Suas costas esbarraram contra a parede, seus olhos estavam ainda pregados na abertura da porta, agora distantes demais para distinguir o interior do quarto.

Clyde exalou uma breve risada e disse seu nome, não muito alto, somente o bastante para você ouvir.

A pouca calma que o cérebro tentava forçar sobre o corpo se dissipou como fumaça.

Você ouviu passos calmos e pesados se aproximarem, sem conseguir fazer nada além de tentar permanecer imóvel o bastante para ser absorvida pela parede. Quando a porta se escancarou, seus nervos saltaram e seu olhar se fixou no chão, mãos se contorcendo juntas atrás das costas, como uma criança esperando um castigo inevitável. Clyde respirou profundamente, você podia sentir o olhar dele te liquefazendo. O momento pareceu se estender por uma eternidade, para seu desespero. Depois de alguns segundos de silêncio corrosivo, ele disse:

—Deixe eu adivinhar. Você acabou de se esquecer para qual lado fica a sala.

A voz dele, além de profunda e baixa, tinha uma pitada de humor. Você poderia ter sorrido se fosse em outra ocasião, mas nessa seu constrangimento só aumentou.

Ciente de que nenhuma desculpa era plausível o bastante para aliviar a vergonha de ter sido pega no flagra, você expulsou algumas palavras trêmulas de sua garganta seca.

—Me desculpe… E-eu não sabia que você…

Antes que pudesse terminar a frase Clyde deu um passo à frente e levou a mão delicadamente ao seu queixo. Suas palavras morreram, você tremia. O toque quente e amigável ergueu seu rosto em direção ao dele. Você piscou algumas vezes quando seus olhares se encontraram. Sua visão, já habituada à ausência de luz, captou um leve sorriso no canto dos lábios.

—Seus passos deveriam ter sido mais silenciosos, garotinha.

Você não entendeu onde ele queria chegar, mas pela forma como as palavras foram ditas e pela suavidade em seu rosto bonito ele não parecia estar bravo. O roçar do polegar em seu queixo contribuindo para prolongar o tremor.

—Desculpe, Clyde — Você finalmente disse, sussurrando e negando com a cabeça, evitando-o. Ele apenas assentiu. Você percebeu o quão perto ele estava. Droga, por que você não para de tremer?

—E-eu acho melhor eu voltar…

—Não. — A voz foi mais respiração do que som. O polegar grosso passeou até seu lábio inferior e o acariciou uma, duas vezes. Foi o bastante para roubar seu fôlego e renovar a necessidade entre as pernas. Se afastando de você e acenando com a cabeça em direção ao quarto, ele disse —Entre.

Sua visão percorreu a figura por impulso, vislumbrando o peito forte e o abdômen largo, uma fina carreira central de pelos próxima ao umbigo desaparecia onde a calça começava.

E olhou mais uma vez de baixo para cima, antes de encontrar os olhos de Clyde, focados em você.

Essa proximidade foi muitas vezes sonhada, você não conseguiria negar e se afastar, por mais que fosse o certo a se fazer. A mão mecânica se pôs espalmada na porta, mantendo-a aberta. Contaminada pela energia pesada que pairava no ar, você deu um passo após o outro, se sentindo insegura e em êxtase.

O chão sob seus pés parecia frio demais- ou era sua pele que estava em chamas?

Clyde entrou logo atrás de você, fechando a porta e te encurralando contra ela num movimento inesperado. Você se perdeu nos detalhes do rosto quase encobertos pela escuridão, tão familiar, mas tão inexplorado. E tão perto do seu. Clyde também estava te observando, mapeando você com admiração e desejo, a doçura em sua expressão contrastava com a forma física intimidadora, e a sensação poderia se comparar a de estar entre duas paredes imensas, exceto que uma delas acabou de se curvar e pressionar o corpo quente e os lábios macios contra os seus.

Foi intenso, impulsivo, te arrancou um gemido. Você estava prestas a rodear o pescoço dele com seus braços quando o beijo foi quebrado.

— Eu te quero tanto. — os olhos de Clyde continuaram fechados, o nariz roçando o seu. —Tanto… Mas isso tem que ficar só entre nós.—Seu nome saiu dos lábios dele como um sopro— Diz pra mim, diz que você também me quer.

Você se surpreendeu com essa preocupação, visto que para você os sentimentos eram óbvios, já que agia quase como uma idiota ao redor dele há anos. Arfando, você sabia exatamente o que estava prestes a acontecer, e você o queria, queria muito.

—Claro que eu te quero, eu só… — O difícil era como dizer para convencê-lo— Ninguém vai saber, eu prometo… Todas as garotas da minha idade já se envolveram com vários caras, inclusive mais velhos, menos eu… Clyde… Eu nunca quis outra pessoa.

Você confessou, finalmente. Seu tom sincero, quase em súplica, pareceu ter sido o bastante, tendo em vista que ele assentiu, adotando uma postura mais cuidadosa e voltando a te beijar. Apesar de já conhecer seu cheiro delicioso, que na maioria das vezes era de suor e desodorante masculino, de já ter tocado seu cabelo e sentir como deslizava entre dedos já que você e Mellie gostavam de trançá-lo de brincadeira, e de ouvir sua voz há anos, tudo parecia novo agora. Tão familiar, ao mesmo tempo tão desconhecido. Você se apegou a esses detalhes como se fosse a primeira vez.

Clyde empurrou a língua contra seus lábios e você aceitou, faminta. Você já havia beijado um ou dois caras antes, mas não dessa forma tão voraz. A textura do cavanhaque era agradável em sua pele, quase como cócegas, o tronco firmado em seu corpo, que parecia tão pequeno, era provocante.

Braços fortes te içaram com facilidade sem interromper o beijo, segurando suas coxas abertas encaixadas contra a protuberância da ereção, os dedos- tanto os reais quanto os mecânicos- cavaram sua pele, enquanto era levada em direção à cama.

Você o agarrou com o corpo inteiro e sua boceta se contraiu. Você adorava o quão alto ele era, isso por si só já te excitava. Seus quadris pressionaram os dele, arrancando-lhe um gemido abafado. Você gostou da sensação. Ele parecia enorme, como todo o resto. Apesar de não ter transado ainda, você sabia pelas conversas com suas amigas que quanto maior, melhor.

Clyde te colocou na cama com suas pernas ao redor da cintura. O beijo terminou com um estalo baixo, ambos estavam sem fôlego. O gosto deixado em sua língua tinha um toque distante de uma bebida alcoólica qualquer que você experimentou meses atrás às escondidas numa festa, isso aumentou ainda mais a adrenalina tentadora de estar mergulhando no proibido. Você relaxou contra a cama espaçosa, afundando no colchão. Seus olhos se fecharam quando duas temperaturas opostas fizeram a pele de sua barriga se arrepiar: de um lado a mão calejada e quente, do outro, o metal liso e frio, subindo juntos em direção aos seios por baixo da blusa fina de seu pijama favorito, o acesso livre devido a ausência de sutiã.

Os apertos deliciosos se revezavam com toques circulares, ora apertando e puxando, ora acariciando os mamilos. Você mal percebeu quando começou a gemer, Clyde foi rápido e te silenciou com mais um beijo longo.

—Tire a roupa pra mim, antes que eu as rasgue.— Clyde ordenou, com a voz sussurrada embargada de desejo, próximo ao seu ouvido. Os cabelos se realinharam novamente conforme ele se levantava. Já em pé próximo a cama, ele desceu a calça pelas pernas grossas, se elevando sobre você.

Sedenta, você puxou a blusa sobre a cabeça com as duas mãos e a lançou para o lado, deixando-a se perder entre os cobertores. A iluminação fraca te deixou confortável ao expor seu corpo.

Clyde murmurou o quanto você é perfeita, o que foi bastante encorajador. Ver o efeito que você causou nele foi incrível, você não imaginava que poderia ter esse poder sobre um homem. Você se sentiu sexy. Sorrindo maliciosa, você fincou os polegares sob a calcinha e deslizou vagarosamente junto com o short pelos quadris levemente erguidos. Clyde estava apalpando o próprio sexo por cima da cueca enquanto observava. As peças também se perderam na cama assim que passaram pelos seus pés.

—Porra… Assim vai ser difícil me segurar, garotinha. — Apesar do tom de voz baixo, você captou a maneira como a última palavra foi saboreada ao ser pronunciada. Ele retirou a última barreira e acariciou o membro grosso e ereto.

A visão do pau de Clyde pulsando por você e expelindo o líquido transparente, que ele espalhou pela cabeça com o polegar antes de continuar se bombeando para baixo e para cima, te encheu de tesão e coragem. Você queria se mostrar suficiente, que sua idade e inexperiência não seriam empecilhos.

Não poderia ser tão doloroso assim, afinal.

—Então não se segure, Clyde, eu… Eu acho que posso aguentar. —Você sussurrou afastando as coxas aos poucos, convidativa.

—Paciência, garotinha… — A cama rangeu quando ele subiu, um joelho após o outro, se colocando entre as suas pernas — Primeiro eu quero te provar.

E então ele se espalhou em cima de você, mordendo seus lábios, seu pescoço, devorando seus peitos. Os dedos estavam por toda parte, amassando sua cintura, apertando seus quadris, conforme mordiscava e chupava a pele descendo próximo à sua boceta.

Você estava maravilhada com os formigamentos de cada sucção, sendo forçada a tapar a própria boca para não gemer. A mão livre acariciou dos ombros ao pescoço de Clyde, se acomodando entre as mechas.

— Essa bocetinha já está desesperada por mim. — Clyde rosnou antes de lamber uma linha longa e lenta. Você gritou em sua mão, fechou os olhos e ergueu as costas num arco. A outra mão puxou forte o cabelo de Clyde, mas se o incomodou, não pareceu.

A língua dele era habilidosa, molhada e quente, mil vezes melhor do que seus próprios dedos. Estava cada vez mais difícil se manter quieta perante o prazer arrebatador que se espalhava até às extremidades de seu corpo. Conforme ele explorava, você enlouquecia, suando contra os lençóis. Suas coxas se apertavam involuntariamente- os cabelos roçando nelas quase faziam cócegas. Clyde segurou com força na parte de trás dos joelhos para mantê-las abertas.

O orgasmo veio rápido quando ele se dedicou ao clitóris, lambendo e chupando com intensidade. Seu útero se contraiu, você se arqueou, rolando os quadris até o fim dos espasmos, quando, satisfeita e maravilhada, se afastou levemente.

Passaram-se alguns segundos até que sua recuperação da fraqueza pós-orgasmo fosse suficiente para abrir os olhos, respirando fundo, com medo de tudo ter sido um sonho.

Graças aos deuses, não era. Clyde estava ali, com o rosto avermelhado, cabelos grudados no suor, se masturbando enquanto rodeava com os dedos metálicos a sua entrada virgem. A adrenalina tornou seu sangue lava mais uma vez, você mexeu os quadris ansiosa por sentir algo dentro de você. Clyde entendeu seu desejo.

Era audível o quão molhada você estava, um dedo deslizou com certa facilidade, te abrindo aos poucos conforme cada articulação artificial era agarrada por suas paredes. A dor aguda foi rapidamente ultrapassada pelo prazer quando você sentiu o dedo se curvar e atingir um local específico, os movimentos eram delicados. Quando mais um dedo entrou você soltou um gritinho obsceno e olhou Clyde com os olhos arregalados.

—Shh… Eu adoraria te ouvir, mas agora você precisa ficar quietinha. — O desejo escorria pela voz, as carícias em seu próprio membro se intensificaram— Mas eu prometo que você vai poder se soltar da próxima vez.

Você mordeu o lábio e assentiu.

Ele disse que terá uma próxima vez.

Você brilhou por dentro, se habituando à dor.

— Clyde… Acho que estou pronta, eu quero muito você dentro de mim. — Sua voz saiu como um lamento, estranha até para você.

— Coisinha ansiosa… Como quiser — Disse ele, encaixando os quadris nos seus, ainda de joelhos. Os dedos saíram da sua boceta e ele os sugou com os lábios carnudos, olhos fixos em você.

A mão com a qual ele se masturbou guiou o membro à sua boceta para se revestir ao máximo com a umidade. Você fechou os olhos, se preparando.

—Não, eu quero você olhando pra mim. — O tom gutural fez sua boceta se apertar

Você obedeceu, já tremendo de antecipação. Receber ordens dele era, por algum motivo, extremamente excitante.

Desse ângulo Clyde parecia ainda maior, se é que é possível. Os ombros largos e traçados, o peito e tronco firmes brilhando de suor combinados ao braço mecânico lhe conferiam uma aparência poderosa, tecnológica, ao mesmo tempo intimidadora e sexy. Ele perdeu o antebraço quando serviu ao exército alguns anos atrás, você se lembra da partida e principalmente do quanto te machucou ficar longe dele, do seu herói. Quando ele retornou você ficou em êxtase, jamais esqueceria aquele abraço de urso que ele deu em você e em Mellie ao mesmo tempo, com os braços ainda mais musculosos, moldados pela brutalidade da guerra, esmagando-as contra seu corpo.

E agora, quem diria, aqui estava você. Na cama com ele, tendo a boceta preenchida vagarosamente com os primeiros centímetros de seu pau enorme.

A mandíbula de Clyde estava tensa, ele não tirava os olhos da sua boceta o engolindo. À medida que deslizava a dor te consumia, você novamente tapou a boca para conter os gritos, seu corpo recuou por instinto, mas as duas mãos em seu quadril te puxaram para baixo, deslizando-a pelo colchão e enterrando o pau até a metade. O grito mal pôde ser contido pelas duas mãos, sua cabeça caiu para trás, pálpebras fechadas com força. Seu corpo ficou tenso, você não notou que estava soluçando. Clyde rosnou sob seu aperto.

—Calma… Relaxe pra mim. — As mãos acariciaram as laterais, aliviando um pouco a tensão. A dor era pior do que você esperava, você ficou feliz que, apesar de seu pedido para que ele não se segurasse, Clyde a deixou se adaptar, se mantendo imóvel.

Ao abrir os olhos, algumas lágrimas escorreram. Curvando-se para frente, Clyde as recolheu com o polegar e levou aos lábios, sugando-as com devoção. Era claro o quanto ele estava deslumbrado pelo seu corpo e pelas suas reações. Respirando fundo, você aceitou a dor. A penetração continuou lentamente. Os traços do abdômen de Clyde mudavam com os movimentos, a pele pálida se expandia e contraída, entre gemidos másculos que ele tentava conter. As mãos subiram aos seios e se fixaram, apertando.

—Toque-se. Me mostre como você faz quando pensa em mim.

O fato dele saber disso fez suas bochechas queimarem, mas você obedeceu mesmo assim.

Olhando-o diretamente nos olhos, sua mão deslizou até seu clitóris e o provocou. A expressão dele era selvagem, te devorava, te consumia. Os cabelos iam e voltavam, balançando despenteados, a mandíbula se afrouxava e se apertava. Você estava tão inebriada que não se deu conta quando os movimentos se tornaram mais rápidos até que a cama estivesse rangendo e batendo em golpes secos contra a parede.

Clyde se apoiou com os cotovelos nas laterais de seu rosto e te beijou, lascivo, engolindo seus gemidos. Você sentiu que ia gozar mais forte do que nunca.

Os espasmos em seu úteros foram doloroso e levaram Clyde à loucura.

Ele expeliu xingamentos e elogiou entre dentes o quão apertada você era. Você o agarrou pelos braços, e sem perceber fincou as unhas, ele se deitou sobre você te esmagando contra o colchão, socando fundo e rápido. Você gritou e mordeu instintivamente um dos ombros em resposta à dor dos golpes que chegaram em seu colo do útero, no ápice do gozo. Clyde urrou mas não se afastou, permitindo que você descontasse seu tesão como bem quisesse.

Seu orgasmo atraiu o dele -que apesar de feroz conseguiu diminuir a intensidade da expressão vocal. O membro foi retirado e estimulado por sua mão, lançando o esperma em jatos longos sobre todos os lados de seu torso. Era quente e pegajoso, você observou maravilhada o resultado do prazer que o deu.

Clyde desabou ao seu lado.

O ambiente foi preenchido pelas respirações cansadas. O mundo real caiu aos poucos sobre vocês como um manto pesado. No olhar do homem com o qual você tanto sonhou havia uma pontada de culpa, para seu desapontamento. Você não queria que ele se sentisse assim, ele te fez tão bem. Tanto que você não queria que essa noite terminasse nunca.

Mas você não conseguiu dizer nada, apenas o olhou, carregada de sentimentos. Você sabia que era errado, entendia o lado dele, como adulto.

Clyde se levantou e buscou uma toalha, passou-a carinhosamente em sua pele como se feita de vidro, o lábio inferior estava cheio e projetado como de costume. Terminada a limpeza, ele jogou a toalha para o lado e se sentou com as costas apoiadas na cabeceira da cama. Você se aconchegou no colo dele. Uma mão grossa correu os dedos por seus cabelos e desceu pelas costas. Vocês ficaram assim por vários minutos.

—O mais complicado é que eu quero você aqui comigo para sempre. — Ele sussurrou, você sentiu o quanto o coração estava acelerado no peito.

—Eu também.— você murmurou, acariciando o cavanhaque com os dedos. Clyde era simplesmente encantador.

Infelizmente logo você se vestiria e iria para o quarto de Mellie, a dor em seu núcleo seria difícil de disfarçar por uns dias, mas você daria um jeito.

Você esperou tanto por ele, poderia esperar mais um pouco se fosse necessário.

Mas amanhã vocês teriam essa conversa. O momento presente era mais importante.

De olhos fechados, sua testa foi beijada docemente.

Ele sempre fazia isso, mas nunca era o bastante, você queria mais e mais.

Até agora. Porque dessa vez foi o suficiente.

Selou o sentimento, que ainda era perigoso demais para ser dito. Você soube, lá no fundo, que o amava.


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4 years ago

vc me fez gozar e ficar emotiva cm o a fic só entre nós do Clyde

Que irado, espero que tenha se divertido ❤️

4 years ago

Já imaginou como seria ter um bb com o Kylo? Tipo como ele série sendo pai 🥺

Olá ❤️

O máximo que eu pensei é em como seria a aparência do nosso filho se tivéssemos um e até fiz aquele teste em um aplicativo que junta nossas fotos e tal, mas parou por aí. Não consigo assimilar os dois universos, essa coisa toda de maternidade e paternidade é meio estranha pra mim :T

4 years ago

A voz do Kylo sussurrando no seu ouvido cabeleireira leila

* - *

4 years ago
Amor Meu ❤️

Amor meu ❤️


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4 years ago

Cumpra sua promessa (Kylo Ren X Leitora)

-Alertas: linguagem explícita, invasão de propriedade, insinuação de violência, masturbação, uso de algemas, consentimento duvidoso, submissão/dominação leves.

-Resumo: você está sozinha em seu quarto quando um estranho invade a sua casa.

-Palavras: 2514.

Você não era boa em dormir cedo. Mesmo com o clima fresco e seu pijama favorito, o sono não vinha. Nem mesmo quando você apagou todas as luzes, deixou seu celular carregando na bancada no canto esquerdo do quarto e se aconchegou debaixo dos cobertores nenhuma centelha sequer de sono te atingiu. Você se revirou na cama, entediada.

Merda.

Você respirou fundo e olhou para alguns de seus livros. Não era a primeira vez que você fazia isso: se levantar da cama de madrugada depois de um bom tempo tentando dormir e pegar seu livro favorito na prateleira, cuja história era sobre um homem poderoso, chamado Ben, que dominava uma galáxia distante. Tudo bem que ele era o vilão, mas era um homem muito bonito, e você não podia deixar de se sentir atraída pela imagem que a descrição da aparência dele no livro pintou em seu cérebro (afinal você sempre teve uma queda por caras maus de cabelo longo).

Você sabia exatamente em qual página abrir, qual parágrafo ler, aquela linha exata onde ele e a sua ex-inimiga transam após derrotarem juntos o Líder Supremo. Então, com a ajuda da luz fraca que vinha da janela, você iniciou a leitura pela milésima vez.

Automaticamente, você se imaginou sendo ela. Enquanto lia, sua mão rapidamente deslizou até seu sexo e começou a provocar seu clitóris. Na sua imaginação era você quem os braços fortes de Ben envolviam, era seu corpo pressionado pelo dele contra o chão. Era a sua pele suando pelo contato, arfando enquanto ele socava mais fundo, mais rápido, mais forte, até que…

Um barulho no andar de baixo.

Você entra em alerta instantaneamente, e seus movimentos travam. Não podem ser seus pais, eles nunca voltam antes do amanhecer. Alguns segundos se passam em silêncio. Talvez o barulho nem fosse em sua casa, você ponderou. Mesmo assim você largou o livro e se encolheu na cama, com medo, ignorando seu núcleo dolorido. Você repetiu algumas vezes na sua mente que não era nada de mais.

Mas você ouviu de novo, e de novo, claramente sons de passos pesados contra o chão de madeira. Você estremeceu. Não, você não iria verificar, afinal era assim que as pessoas se davam mal, não é? Ou pelo menos é na maioria dos filmes.

Seu cérebro se tornou um caos quando ouviu uma voz masculina profunda ao longe:

— ….Não se parece com a descrição. Certo, segundo andar.

Os passos ficaram mais altos, subindo pela escada. Em pânico, você correu e agarrou seu celular. Com dificuldade, você conseguiu ligar o dispositivo, mas tão rápido quanto a tela acendeu, a porta do seu quarto se abriu. O ar saiu dos seus pulmões. Seus olhos percorreram as longas e grossas pernas à sua frente, o abdômen e peito largos, cobertos por um casaco comprido e denso, seu rosto pálido contrastando com as roupas completamente pretas e cabelos ondulados emoldurando uma expressão vazia.

Você mal teve tempo de respirar quando uma mão enluvada cobriu sua boca e a outra te girou de costas, firmando seu corpo contra o dele. Seu celular caiu no chão, você se debateu com todas as forças tentando gritar e se libertar, mas nada surtiu efeito. Cada grito foi contido, cada tentativa de soco e chute se perdeu no ar. Quando suas forças diminuíram, seus pulsos foram envolvidos habilmente por um objeto duro e gelado, unindo-os atrás das suas costas com um barulho característico. Algemas, você logo percebeu. O desespero te renovou, mas antes que você pudesse fazer qualquer movimento a respiração do invasor atingiu sua orelha.

—Eu não quero te machucar, embora eu não me importe se tiver que fazê-lo. Então fique quieta e não complique as coisas.— A voz era mais escura do que a noite lá fora.

Com os olhos arregalados, você encontrou o olhar dele pela primeira vez, por cima do seu ombro. Você viu somente duas íris marrons vazias de qualquer sentimento. Sua mente cedeu ao instinto de sobrevivência. Talvez, se você parecesse inofensiva o bastante, ele realmente não lhe fizesse mal algum. Com os movimentos restritos, você acenou com a cabeça o melhor que pode.

Ele te arrastou à sua cama e te empurrou, seu corpo caiu de lado. Você se revirou e soltou um gemido de desconforto, subitamente lágrimas brotaram em seus olhos e você pensou nos seus pais, nas suas amigas, nas pessoas de quem gostava. Sua mente vagou pelos rostos de cada um, se perguntando se agora era o seu fim.

E por quê? Por que isso está acontecendo? Por que logo você?

Você começou a soluçar baixinho e tentou encontrar o olhar do invasor em seu campo de visão, mas o notou vagando pelo seu quarto, revirando prateleiras e objetos aleatórios com desinteresse. Ele pegou seu celular do chão e enfiou no bolso.

Sem conseguir parar de chorar, você implorou com os olhos por qualquer sinal de piedade. E apesar de impassível, o olhar dele era confuso, pairando entre você e seu quarto, que não continha nada de especial. Ele saiu e rapidamente verificou os outros cômodos, estando ciente de que só havia você. Ao retornar ele se aproximou, respirando fundo. Você se deu conta do quão jovem ele era.

Entre os soluços, você perguntou, com a voz baixa e trêmula:

—O que você quer aqui?

Silêncio. Você sentiu o olhar dele pesando sobre você enquanto se revirava com dificuldade e se sentava na beirada da cama. Lágrimas solitárias escorreram pelo seu rosto vermelho e uma grossa mecha de cabelo cobriu um de seus olhos.

Você desviou seu olhar para o chão—Por que eu?— Mais silêncio. Com a voz ainda mais baixa, uma última tentativa. —Você vai me matar?— Foi uma pergunta estúpida, e você não sabia se queria mesmo ouvir a resposta.

O invasor foi em sua direção e se abaixou. A mão enluvada segurou seu queixo e te guiou para encontrar o olhar dele. Amedrontada, você o encarou de volta e o viu vagar pelos detalhes da sua face, descer pelo seu pescoço, e se demorar um pouco em seus seios antes de voltar aos seus olhos. Novamente seu corpo se arrepiou, contra a sua vontade. Você viu quando os lábios dele se curvaram num pequeno sorriso enquanto ele se aproximou ainda mais.

—Embora eu sempre faça o que é necessário, tenho certeza de que meu alvo não é você, garotinha.— A voz era seda em contraste com a afirmação.

O nariz dele roçou o seu numa descontração de mal gosto. Você fechou os olhos e soltou a respiração que não sabia que estava segurando. Graças aos deuses você não era o alvo dele, e não faria nada que te colocasse nessa posição.

Algo vibrou. Ainda com os olhos fixos em você, ele puxou o próprio celular do casaco com uma mão e usou a outra para cobrir sua boca novamente, um pouco mais amigável. Você não tentou lutar. O polegar dele roçou sua bochecha algumas vezes.

Nas restrições da sua visão você captou o seu livro ainda aberto naquela página em cima da cama, e se deu conta de que a imagem do vilão que você criou em sua mente era bem parecida com a do estranho invasor.

Você reparou um vinco entre as sobrancelhas dele enquanto ele falava ao telefone.

—Como eu supunha, você me passou a localização errada, só há uma garota aqui.— Uma voz ininteligível o interrompeu do outro lado da linha.

Você abaixou os olhos instintivamente para a mão que cobria sua boca. Uma mão tão grande. Sua boceta pulsou, relembrando sua necessidade. Mas rapidamente você afastou o pensamento. Ou pelo menos tentou.

—Tudo bem, eu aguardo.

Seu invasor guardou o celular e soltou sua boca, olhando ao redor com desinteresse, até que percebeu o livro em sua cama e o puxou com curiosidade.

—Você tem um bom gosto para leitura.— Ele disse.

Você não respondeu.

Droga, ele começou a ler aquele maldito parágrafo.

O calor da vergonha te atingiu e você abaixou a cabeça, sem graça. O cabelo servindo finalmente como aliado, caindo mais sobre seu rosto quente. Você ouviu o que pareceu ser uma risada baixa e o seu livro sendo fechado. Dedos longos percorreram do seu ombro ao seu pulso algemado. Arrepios novamente.

—Enquanto minha equipe verifica o que aconteceu, nós podemos nos divertir um pouco.— Ele curvou o corpo enorme na sua frente, te olhando dos pés à cabeça e se aproximando do seu ouvido. —Será que eu interrompi alguma coisa?

Calor e medo se alojaram abaixo do seu umbigo, ardendo como uma fogueira. Seus joelhos se apertaram. Você estava completamente vulnerável e ainda assim, seu corpo respondeu a ele.

Nãonãonãonãonão. Você se esforçou para negar que isso estava acontecendo.

—Você não deveria estar aqui… Eu não sou seu alvo, nem minha família, então por favor…— Sua voz era insegura, mas sincera —Me liberte e eu prometo que não contarei nada a ninguém.

Ele estava muito perto de você, as duas mãos agora espalhadas em ambas as suas coxas, e você era covarde demais para levantar a cabeça e dar a ele a chance de notar seu desejo vacilante.

Ele roçou o rosto no seu, aroma da pele te inundou instantaneamente. Aquele cheiro refrescante te despertou uma necessidade quase primitiva. Você percebeu que estava inalando profundamente quando a mão esquerda dele desceu da sua coxa para o seu joelho, seguida pela mão direita. Você finalmente ergueu a cabeça e o encarou, ele estava tão perto que seus lábios se tocariam com o menor movimento.

E você de certa forma queria isso, nos porões da sua mente.

Dessa vez havia algo naquele olhar, algo que você já tinha visto em outros homens: luxúria. Um leve sorriso apareceu nos lábios dele, como se tivesse percebido, então ele mergulhou a cabeça no seu cabelo, encontrando seu pescoço, e pressionou mais as mãos em seus joelhos, abrindo-os. Leves mordidas se espalharam pela sua pele, você tentando ao máximo impedir o prazer. Dedos enluvados se enfiaram por baixo do seu short largo diretamente pela sua calcinha encharcada e pararam ali, apenas fantasmando seu clitóris.

Os movimentos enviaram labaredas pela sua pele, suas paredes se contraíram. Você não conseguiu se conter, suas pálpebras fecharam e um gemido vergonhoso escapou dos seus lábios. Sua cabeça caiu para trás, liberando mais pele a ser explorada. Você sentiu a vibração de um riso contra o seu pescoço. As únicas palavras que você pôde pronunciar foram “por favor” mas nem você sabia se isso era um apelo para ele parar ou para ele continuar. A outra mão chegou aos seus seios por cima da blusa. Ele voltou os lábios macios ao seu ouvido e disse como um ronronar:

—Parece que havia algo inacabado por aqui, apenas deixe-me ajudar.— Os dedos dele pressionaram mais firmemente seu clitóris em movimentos circulares.

Puta merda, a voz dele era tão deliciosa.

Todo o seu corpo relaxou e caiu contra ele, buscando seu calor, seu contato, sua firmeza. Seu sexo se contraiu de novo, sua boceta querendo ser preenchida, e você começou a balançar os quadris, arrancando um gemido baixo e rouco de seu invasor. Ouvi-lo gemer por você tornou seu desejo crescente cada vez mais incontrolável, até que você se perdeu por completo.

Suas mãos unidas pelas algemas se contorceram, os nós dos dedos estavam brancos de tanto se apertarem diante o prazer de uma fantasia secreta: estar a mercê de um homem lindamente assustador como este, algemada, completamente entregue. E tudo o que você queria era se soltar e agarrá-lo pelo casaco, passar as unhas pelo peito dele e guiá-lo até seus lábios.

Inferno, como ele é lindo.

Tão lindo que você abriria as pernas em qualquer ocasião, como agora. Peito arfando, você já tinha desistido de qualquer pensamento que não fosse o de gozar. A mão que estava em seus seios vagou pelas suas costas e subiu até sua nuca para agarrar seu cabelo com força. Seus gemidos se intensificaram, sua boceta se contraiu, você queria tanto que ele tivesse entrado em você. Mas não importava, a pressão em seu clitóris era incrível, você estava quase lá.

—Isso… Goza para mim.— A frase foi quase um gemido, seu invasor parecia estar se divertindo.

Seus olhos se apertaram, você mordeu o lábio inferior, o cabelo foi puxado ainda mais, seu núcleo começou a se contrair e seu orgasmo veio com força, você estremeceu, gritou e ofegou enquanto se esfregava até o final.

Quando você se deu conta, seus pulsos já estavam livres das algemas. Seu invasor as guardou no casaco e te empurrou contra a cama, subindo por cima entre as suas pernas. Alguns segundos se passaram antes da sua consciência retornar e você perceber o que havia acabado de acontecer, mas a fraqueza pós-orgasmo e o choque da situação em si te impediram de protestar. Você conseguiu apenas observar aquele par de olhos enigmáticos, diante a iluminação azulada banhando suas ondas negras e sua expressão em pura calma, ele parecia quase etéreo. Os lábios estavam prestes a tocar os seus, quando o celular vibrou mais uma vez. O invasor ficou paralisado e você estremeceu. Todo o pânico voltou ao seu cérebro. Ele novamente cobriu sua boca de leve e puxou o aparelho. Vocês estavam tão próximos que dessa vez você conseguiu ouvir a voz do outro lado:

—Você estava certo, esse não é o local, saia daí o mais rápido possível.

Seu invasor bufou com desprezo.

—Sim, eu sei. Estou a caminho. Quando eu chegar tratarei esse problema pessoalmente.

—Ok, você mencionou que havia uma garota. Já sabe o que fazer. Essa é uma missão importante, elimine-a se ela o tiver visto.

Você começou a se sacudir mas a mão em sua boca te segurou com mais força.

—Não será necessário.— Você congelou na cama.— Ela estava dormindo.

—Certo, estamos no seu aguardo, senhor.

O invasor guardou o telefone e se levantou, liberando-a de seu peso e de seu aperto. Você se sentou à beira da cama, a incredulidade era evidente na forma como você o olhava. Ele ergueu uma sobrancelha e disse, sem emoção alguma — Eu te libertei, agora cumpra sua promessa.

Você não conseguiu responder, o medo ainda corria em suas veias. Você o observou indo em direção à porta e deixando seu celular na bancada. Ainda haviam muitas perguntas, de certa forma você não queria que ele fosse, mas era loucura. Sua mente era uma bagunça de vergonha, medo, alívio e confusão. Se ao menos você soubesse o nome dele… Ele obviamente não diria o verdadeiro, mas você precisava de qualquer coisa, absolutamente qualquer coisa que pudesse lhe dar um fio de conexão.

—Espere!— Talvez você não devesse fazer isso, mas o raciocínio lógico não te alcançou. O invasor virou em sua direção, te olhando com curiosidade quando você disse seu nome.

—Me diga o seu… Por favor.

Ele te considerou por um instante.

—Kylo Ren.— Lançando um último olhar antes de fechar a porta. —Ainda não terminamos, garotinha.

E então ele se foi, e você estranhamente gostou de saber que ele voltaria.


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4 years ago

Eu sei que o grupão do Whatsapp não vai rolar, mas e se a gente fazer o grupão no Discord? (lá vc cria o canal e pode ter moderadores juntos contigo ajudando nos problemas e tals)

Ah o bendito grupo novamente... kkkk eu entendo pouquíssimo sobre esse lance de discord e não conheço ninguém que usa, pra ser sincera, eu perguntei pra algumas pessoas se ao menos conhecem e a resposta foi não. Tem também o lance de que no momento eu ando tão sem tempo que não conseguiria participar ativamente de um grupo, quem dirá administrar, quando muitos assuntos geram tretas bobas e levam o grupo a perder a graça ou morrer de vez.

4 years ago

Ressaca (Flip Zimmerman X Leitora)

Resumo: Flip aparentemente descobriu novas formas de se divertir em festas..

Alertas: Flip sendo o mesmo pervertido de sempre, álcool, uso de vibradores em boates, menções de sexo violento, algemas, linguagem explícita, sexo em locais públicos, xingamentos.

Palavras: 703

As batidas graves da música eletrônica retumbavam em seu cérebro mergulhado em álcool conforme você balançava seu corpo sensualmente na pista de dança. Não muito longe, você sabia que Flip te observava com olhos de águia, sentado no bar enquanto apreciava moderadamente sua cerveja- a primeira e última da noite- capturando cada um de seus movimentos embriagados e a forma como seu vestido subia pelas coxas, quase revelando demais. Flip ficava atento, com um leve sorriso no rosto, aproveitando à distância a bagunça total que você se tornava sempre que ele manipulava o pequeno controle remoto no bolso da calça jeans para mudar a frequência da vibração entre as suas pernas. Ele gostava de se manter sóbrio para admirar melhor sua mudança de comportamento, sua dança cada vez mais provocante enquanto você se desfazia somente para ele em meio à multidão. Vocês gostavam de se divertir assim, era a única razão pela qual Flip frequentava esse tipo de lugar. Quando julgasse que ambos tiveram o bastante, ele atravessaria o mar de pessoas segurando você pelo braço, sussurrando em seu ouvido o quão duro você o tinha deixado, guiando seu corpo instável para que vocês transassem onde e como ele bem quisesse. Com suas pernas ao redor da cintura dele e sua cabeça apoiada na parede de tijolos de um beco escuro qualquer, tonta com as estocadas fundas do membro grosso abrindo a sua boceta, você gemendo o nome de Flip carregado de vodka, de olhos fechados implorando por mais; ou no banheiro com a música vibrando abafada ao longe, de frente para o espelho, seu vestido levantado e a calcinha encharcada de lado, enquanto ele metia em você com força por trás, segurando seu cabelo em uma das mãos enquanto a outra repousava em sua bunda, ora batendo, ora apertando, ora acariciando- Flip é descaradamente obcecado por ela; ou talvez ele estaria impaciente, te levaria logo de carro para a casa, dirigindo com maestria revezando o foco entre a rua e a sua boca quente e molhada engolindo seu pau enorme, sentindo as vibrações dos gemidos na garganta enquanto você gozava com seu vibrador mais uma vez, mãos algemadas para trás, boceta encharcada e pronta para aguentá-lo o resto da noite na cama, no sofá, no chão, na mesa. Flip adorava sua falta de pudor quando você estava sob efeito de doses e mais doses de bebida, só de ver sua maquiagem levemente borrada ao redor dos olhos, seu cabelo desalinhado e seus gestos exagerados ele ficava louco de tesão, mal podendo esperar para te tratar como uma vagabunda total, uma verdadeira prostituta devassa. E você adoraria, imploraria por aquele pau e por aquela arma quantas vezes ele quisesse, apanharia no rosto e na bunda até surgirem marcas vermelhas ou até que ele decidisse que você está fazendo barulho demais, gemendo e gritando como uma vadia, para ter seu pescoço esmagado pelas duas mãos enormes e grossas enquanto seu corpo se contraía com a força do impacto dos quadris dele no seus.

Você acordaria tarde no dia seguinte, dolorida pela ressaca e pela selvageria insaciável de Flip, com manchas roxas pelo corpo, um pouco tímida por tudo o que tinha feito. Mas nada que um bom café na cama e um remédio para dor de cabeça- que ele sempre trazia, acompanhado de um beijo longo- não ajudassem a melhorar.


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4 years ago
Sempre Tive Tara Nesse Tipo De Bundinha Masculina.

Sempre tive tara nesse tipo de bundinha masculina.

Adam, quando você vai perceber que você foi feito pra mim?


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depositodamaria - Depósito da Maria
Depósito da Maria

Maria, escrevendo tralhas +18 sobre o Adam Driver/Personagens. Inadequado para todos os públicos.

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