-Resumo: Não tem resumo, isso foi só um pensamento aleatório.
-Alertas: Insinuação sexual, insinuação de violência, exibicionismo leve.
-Palavras:1090.
Paredes negras, chão negro, uniformes negros, trono negro. Seu luxuoso vestido cor carmim era o único contraste no mar de escuridão nessa ala da Primeira Ordem. Aos pés do Líder Supremo, você sentia todos os olhares em você. Com a cabeça apoiada na coxa torneada encoberta de couro, seu desprezo pelas dezenas de oficiais à mesa na sua frente e sua devoção ao Comandante eram claros como água.
No chão, você girava seu punhal -sua arma de estimação favorita que custou alguns milhões de créditos da Primeira Ordem- como um brinquedo, desinteressada. Seus anéis e pulseiras cravejados de pedras raras cintilavam graciosamente com seus movimentos delicados. Eram dignos de uma rainha e você não se importaria em manchá-los de sangue, mataria cada um desses oficiais em segundos se quisesse, como fez com milhares de infelizes que cruzaram seu caminho. Vermelho é sua cor favorita, por sinal. E a do seu mestre também. A única coisa que importa é estar com ele: seu mestre, amante e senhor, Kylo Ren.
A medida que a reunião avança, você suspira de tédio. Você raramente tinha algo a acrescentar, mas se Kylo a queria exibir assim, aos pés dele, você o faria sem questionar e seria devidamente grata.
Mesmo não sendo sensível à Força, você tem certeza de que ele se delicia com os pensamentos dos oficiais sobre o quanto eles também querem te possuir. Kylo se orgulha de tê-la como sua fera particular, que se curvou de bom grado perante sua força implacável.
De fato, você o idolatra, que outra mulher teria o privilégio de se por aos pés do homem mais temido da galáxia? De ser reconhecida como seu brinquedinho pessoal enquanto vocês transam como loucos em cada canto do universo? Servi-lo era sua maior honra desde que você se deixou ser capturada. Não foi difícil te localizar, bastava seguir o rastro de sangue que você deixava por onde passava. Mas ser pega? Somente se você quisesse.
E você quis, a obsessão do Líder Supremo por você tinha despertado um certo interesse.
Considerando ao redor, você não fazia nem ideia do que se tratava a reunião. De qualquer forma, descobrir não estava em seus planos. Se você também usasse uma máscara poderia dormir ali mesmo, seria uma forma tranquila de passar por essa chatice antes de ter a atenção do Líder Supremo exclusivamente para si, como você merecia e aguardava todos os dias.
Podemos providenciar uma máscara se você quiser, garotinha, por mais que eu prefira admirar esse seu rostinho constantemente.
A voz invasora em sua mente te fez sorrir. Tão perigoso e sedutor... Você adora quando ele te provoca em público. Ele captou seu desejo, mas você sabe que se quisesse mesmo uma máscara ele já teria te dado antes que você pedisse. Com ele, você tinha tudo o que queria num estalar de dedos.
Você mordeu o lábio e respondeu mentalmente que prefere que todos te vejam para que seu rosto fique gravado nas memórias desses inúteis para sempre.
Como quiser, querida.
Você. Uma assassina a sangue frio temida por onde passa, a mulher cuja presença silencia qualquer ambiente. A prostituta perversa do líder supremo, cobiçada por todos, mas pertencente somente a ele. Naqueles lábios era "querida".
Você sentiu um quase sorriso surgindo na voz que só você podia escutar. Ele faz isso porque sabe que é ainda pior do que você. Ele está acima de qualquer um, na verdade, o poder irradia dele como ondas solares, um verdadeiro Rei. O mais forte, o mais poderoso, e sem dúvidas o mais bonito. Mas ninguém saberia, ele jamais revelou o rosto a qualquer outra pessoa. Somente a você, porque é especial. Os oficiais à sua frente juram que você se deita com uma criatura horrenda todas as noites.
O pensamento te divertiu. Sem se importar com os olhares, você começou a beijar a coxa de Kylo e esfregar sua bochecha no couro como um gatinho. Seu batom, também vermelho, permaneceu impecável, um dos mimos luxuosos que sua posição te dá acesso.
E como seu comandante é lindo. Se ele fosse seu amante comum, talvez você fosse até gentil ao matá-lo.
Seu monólogo mental fez ambos rirem silenciosamente. Suas unhas como garras acariciaram os detalhes do seu punhal e subiram pelos joelhos dele.
Você sentiu ele murmurar enquanto apreciava a sensação. A reunião está finalmente começando a ficar divertida.
Você acha mesmo que poderia me matar, garotinha tola? Acha que teria alguma chance contra mim?
Você sabe que não, em qualquer universo você seria partida em duas sem que ele se esforçasse muito. Você já o havia testado algumas vezes e sempre acabava em sexo violento. Mas ele gosta do seu atrevimento em continuar ponderando.
Eu poderia tentar quantas vezes quiser, mestre. Você lambeu os lábios e sorriu capturando a fenda da máscara com o olhar, ciente de estar sendo observada de volta. Uma mão de couro te guiou pela coleira de cristais ajustada na sua garganta até você se levantar em seus saltos afiados contra o chão e se sentar de lado no colo dele, uma perna depois a outra, como um felino gracioso. Você repousou quase como uma cleópatra: pernas cruzadas sobre as coxas grossas, descansando lateralmente no braço do trono. Saltos balançando no ar. Seu vestido se espalhando nas vestes escuras de Kylo era como sangue sendo derramado no vazio. O calor dele te envolveu deliciosamente. Você se derreteu sem pudor algum naqueles músculos maciços com um suspiro audível por toda a sala.
Os oficiais estavam acostumados com esse exibicionismo, mas não podiam evitar de ficarem chocados com a ousadia de ambos. E vocês se deliciavam a cada vez como se fosse a primeira. Afinal todos os seres vivos sabem que não há hora e nem lugar para ceder aos caprichos do Líder Supremo.
Você apoiou a cabeça num dos ombros largos e ficou ali, saboreando a sensação de ser a mulher mais poderosa da galáxia. A mão de couro te acariciando na cintura como um troféu, arrepiando sua pele e antecipando o que viria mais tarde. A ereção enorme dele te pressionando era evidente. Você sorriu para os uniformizados desconcentrados à sua frente, o veneno e o poder escorrendo pelos lábios como ácido pingando em seus cérebros subordinados.
Você e Kylo Ren formavam uma áurea tremenda. Preto e vermelho, perigo e sedução, sexo e violência, ternura e força, ódio e paixão corrompendo o trono sagrado. A imagem era pesada e falava por si só, um rei e uma rainha insanos: a pintura perfeita do caos.
Adam é casado... Certas coisas são falta de respeito cm ele e cm a mulher 👍
Nas primeiras semanas o emprego de babá do filho dele foi completamente normal, até que Adam começou a dar umas boas olhadas nas suas pernas e coxas quando Joanne não estava por perto. Não demorou até virarem elogios, cantadas e toques que ele fingia ser acidental, te deixando louca com tanta provocação. Ele era atraente demais, você retribuía descaradamente todo aquele flerte, foi inevitável usar roupas mais sensuais e caprichar no seu andar quando você sabia que ele estaria olhando. Funcionava, Adam não tirava os olhos de você. Ele era casado, era um ator famoso, era seu patrão. Mas era tão lindo e gostoso, e aparentemente tinha uma queda por latinas, você não poderia deixar passar.
Bastou Joanne ir ao mercado para Adam se aproximar de você na cozinha pela primeira vez, fingindo pegar algo no armário de cima só pra poder se encostar no seu corpo. Você se esfregou contra ele de propósito, ele segurou sua cintura e te imprensou um pouco mais contra a bancada usando o quadril. Ele já estava duro e parecia enorme, para sua felicidade. Seu coração disparou, você suspirou quando ele aproximou os lábios do seu ouvido pra sussurrar o quanto você estava gostosa com essa calça apertada, o quanto seu sotaque o deixa louco, seu corpo, sua pele, seu cabelo, e que está acabando com ele ter que se contentar com aquela loira quando tudo que ele queria mesmo era você.
Seu corpo inteiro se arrepiou, a voz do Adam era tão profunda, tão sexy e carregada de tesão que você já estava molhada só com as palavras dele. Num instante seus seios foram agarrados por cima da blusa por duas mãos imensas e seu pescoço foi atacado com mordidas e chupões. Você queria gemer, mas o filho dele estava dormindo no andar de cima e não seria uma boa ideia acordá-lo num momento como esse. Você se derreteu contra Adam, que enfiou uma mão dentro da sua calcinha e envolveu seu pescoço com a outra, murmurando o quanto você era imunda por se comportar daquele jeito e por estar encharcada por ele com tanta facilidade. Rapidamente ele puxou suas roupas para baixo e se enfiou em você ali mesmo, sem se preocupar em usar proteção, agarrando forte seus quadris como se quisesse arrancar a carne. Você estava em êxtase, não gritar era difícil demais quando sua boceta estava sendo esticada tão profundamente pelo homem mais atraente que você já viu na vida. Adam estava sendo implacável, trazendo seu orgasmo a tona em poucos minutos sem nem precisar tocar seu clitóris, só pela força com a qual estava fodendo sua boceta e pela grossura de seu pau, que atingia todos os lugares possíveis. Depois de você foi a vez dele, que te encheu com todo seu esperma depois que você o implorou pra gozar dentro. Você mal podia acreditar naquilo, foi incrível. Joanne chegou bem na hora que vocês acabaram de vestir suas roupas, sem desconfiar de nada, não permitindo muito diálogo. Mas não tinha problema, vocês dois não precisavam nem dizer que aconteceria de novo. E de novo. E de novo.
Desculpe, anônimo, o que você estava dizendo mesmo?
Você era uma jovem garotinha virgem, seu namorado -um espião da Resistência ligeiramente mais velho do que você- não te levou para a cama porque você não se considerava pronta, se sentia tímida e insegura demais. Mas tudo bem, ele te amava tanto que esperaria o tempo que você julgasse necessário para que sua primeira vez fosse perfeita em todos os aspectos.
Mas em uma de suas missões ele foi descoberto pela Primeira Ordem. Preso à cadeira de interrogatório, lágrimas escorrem pelo seu rosto. Kylo Ren está transando com você violentamente enquanto o interroga. E o pior: mesmo em meio à dor, você parece estar gostando.
-Alertas: linguagem explícita, invasão de propriedade, insinuação de violência, masturbação, uso de algemas, consentimento duvidoso, submissão/dominação leves.
-Resumo: você está sozinha em seu quarto quando um estranho invade a sua casa.
-Palavras: 2514.
Você não era boa em dormir cedo. Mesmo com o clima fresco e seu pijama favorito, o sono não vinha. Nem mesmo quando você apagou todas as luzes, deixou seu celular carregando na bancada no canto esquerdo do quarto e se aconchegou debaixo dos cobertores nenhuma centelha sequer de sono te atingiu. Você se revirou na cama, entediada.
Merda.
Você respirou fundo e olhou para alguns de seus livros. Não era a primeira vez que você fazia isso: se levantar da cama de madrugada depois de um bom tempo tentando dormir e pegar seu livro favorito na prateleira, cuja história era sobre um homem poderoso, chamado Ben, que dominava uma galáxia distante. Tudo bem que ele era o vilão, mas era um homem muito bonito, e você não podia deixar de se sentir atraída pela imagem que a descrição da aparência dele no livro pintou em seu cérebro (afinal você sempre teve uma queda por caras maus de cabelo longo).
Você sabia exatamente em qual página abrir, qual parágrafo ler, aquela linha exata onde ele e a sua ex-inimiga transam após derrotarem juntos o Líder Supremo. Então, com a ajuda da luz fraca que vinha da janela, você iniciou a leitura pela milésima vez.
Automaticamente, você se imaginou sendo ela. Enquanto lia, sua mão rapidamente deslizou até seu sexo e começou a provocar seu clitóris. Na sua imaginação era você quem os braços fortes de Ben envolviam, era seu corpo pressionado pelo dele contra o chão. Era a sua pele suando pelo contato, arfando enquanto ele socava mais fundo, mais rápido, mais forte, até que…
Um barulho no andar de baixo.
Você entra em alerta instantaneamente, e seus movimentos travam. Não podem ser seus pais, eles nunca voltam antes do amanhecer. Alguns segundos se passam em silêncio. Talvez o barulho nem fosse em sua casa, você ponderou. Mesmo assim você largou o livro e se encolheu na cama, com medo, ignorando seu núcleo dolorido. Você repetiu algumas vezes na sua mente que não era nada de mais.
Mas você ouviu de novo, e de novo, claramente sons de passos pesados contra o chão de madeira. Você estremeceu. Não, você não iria verificar, afinal era assim que as pessoas se davam mal, não é? Ou pelo menos é na maioria dos filmes.
Seu cérebro se tornou um caos quando ouviu uma voz masculina profunda ao longe:
— ….Não se parece com a descrição. Certo, segundo andar.
Os passos ficaram mais altos, subindo pela escada. Em pânico, você correu e agarrou seu celular. Com dificuldade, você conseguiu ligar o dispositivo, mas tão rápido quanto a tela acendeu, a porta do seu quarto se abriu. O ar saiu dos seus pulmões. Seus olhos percorreram as longas e grossas pernas à sua frente, o abdômen e peito largos, cobertos por um casaco comprido e denso, seu rosto pálido contrastando com as roupas completamente pretas e cabelos ondulados emoldurando uma expressão vazia.
Você mal teve tempo de respirar quando uma mão enluvada cobriu sua boca e a outra te girou de costas, firmando seu corpo contra o dele. Seu celular caiu no chão, você se debateu com todas as forças tentando gritar e se libertar, mas nada surtiu efeito. Cada grito foi contido, cada tentativa de soco e chute se perdeu no ar. Quando suas forças diminuíram, seus pulsos foram envolvidos habilmente por um objeto duro e gelado, unindo-os atrás das suas costas com um barulho característico. Algemas, você logo percebeu. O desespero te renovou, mas antes que você pudesse fazer qualquer movimento a respiração do invasor atingiu sua orelha.
—Eu não quero te machucar, embora eu não me importe se tiver que fazê-lo. Então fique quieta e não complique as coisas.— A voz era mais escura do que a noite lá fora.
Com os olhos arregalados, você encontrou o olhar dele pela primeira vez, por cima do seu ombro. Você viu somente duas íris marrons vazias de qualquer sentimento. Sua mente cedeu ao instinto de sobrevivência. Talvez, se você parecesse inofensiva o bastante, ele realmente não lhe fizesse mal algum. Com os movimentos restritos, você acenou com a cabeça o melhor que pode.
Ele te arrastou à sua cama e te empurrou, seu corpo caiu de lado. Você se revirou e soltou um gemido de desconforto, subitamente lágrimas brotaram em seus olhos e você pensou nos seus pais, nas suas amigas, nas pessoas de quem gostava. Sua mente vagou pelos rostos de cada um, se perguntando se agora era o seu fim.
E por quê? Por que isso está acontecendo? Por que logo você?
Você começou a soluçar baixinho e tentou encontrar o olhar do invasor em seu campo de visão, mas o notou vagando pelo seu quarto, revirando prateleiras e objetos aleatórios com desinteresse. Ele pegou seu celular do chão e enfiou no bolso.
Sem conseguir parar de chorar, você implorou com os olhos por qualquer sinal de piedade. E apesar de impassível, o olhar dele era confuso, pairando entre você e seu quarto, que não continha nada de especial. Ele saiu e rapidamente verificou os outros cômodos, estando ciente de que só havia você. Ao retornar ele se aproximou, respirando fundo. Você se deu conta do quão jovem ele era.
Entre os soluços, você perguntou, com a voz baixa e trêmula:
—O que você quer aqui?
Silêncio. Você sentiu o olhar dele pesando sobre você enquanto se revirava com dificuldade e se sentava na beirada da cama. Lágrimas solitárias escorreram pelo seu rosto vermelho e uma grossa mecha de cabelo cobriu um de seus olhos.
Você desviou seu olhar para o chão—Por que eu?— Mais silêncio. Com a voz ainda mais baixa, uma última tentativa. —Você vai me matar?— Foi uma pergunta estúpida, e você não sabia se queria mesmo ouvir a resposta.
O invasor foi em sua direção e se abaixou. A mão enluvada segurou seu queixo e te guiou para encontrar o olhar dele. Amedrontada, você o encarou de volta e o viu vagar pelos detalhes da sua face, descer pelo seu pescoço, e se demorar um pouco em seus seios antes de voltar aos seus olhos. Novamente seu corpo se arrepiou, contra a sua vontade. Você viu quando os lábios dele se curvaram num pequeno sorriso enquanto ele se aproximou ainda mais.
—Embora eu sempre faça o que é necessário, tenho certeza de que meu alvo não é você, garotinha.— A voz era seda em contraste com a afirmação.
O nariz dele roçou o seu numa descontração de mal gosto. Você fechou os olhos e soltou a respiração que não sabia que estava segurando. Graças aos deuses você não era o alvo dele, e não faria nada que te colocasse nessa posição.
Algo vibrou. Ainda com os olhos fixos em você, ele puxou o próprio celular do casaco com uma mão e usou a outra para cobrir sua boca novamente, um pouco mais amigável. Você não tentou lutar. O polegar dele roçou sua bochecha algumas vezes.
Nas restrições da sua visão você captou o seu livro ainda aberto naquela página em cima da cama, e se deu conta de que a imagem do vilão que você criou em sua mente era bem parecida com a do estranho invasor.
Você reparou um vinco entre as sobrancelhas dele enquanto ele falava ao telefone.
—Como eu supunha, você me passou a localização errada, só há uma garota aqui.— Uma voz ininteligível o interrompeu do outro lado da linha.
Você abaixou os olhos instintivamente para a mão que cobria sua boca. Uma mão tão grande. Sua boceta pulsou, relembrando sua necessidade. Mas rapidamente você afastou o pensamento. Ou pelo menos tentou.
—Tudo bem, eu aguardo.
Seu invasor guardou o celular e soltou sua boca, olhando ao redor com desinteresse, até que percebeu o livro em sua cama e o puxou com curiosidade.
—Você tem um bom gosto para leitura.— Ele disse.
Você não respondeu.
Droga, ele começou a ler aquele maldito parágrafo.
O calor da vergonha te atingiu e você abaixou a cabeça, sem graça. O cabelo servindo finalmente como aliado, caindo mais sobre seu rosto quente. Você ouviu o que pareceu ser uma risada baixa e o seu livro sendo fechado. Dedos longos percorreram do seu ombro ao seu pulso algemado. Arrepios novamente.
—Enquanto minha equipe verifica o que aconteceu, nós podemos nos divertir um pouco.— Ele curvou o corpo enorme na sua frente, te olhando dos pés à cabeça e se aproximando do seu ouvido. —Será que eu interrompi alguma coisa?
Calor e medo se alojaram abaixo do seu umbigo, ardendo como uma fogueira. Seus joelhos se apertaram. Você estava completamente vulnerável e ainda assim, seu corpo respondeu a ele.
Nãonãonãonãonão. Você se esforçou para negar que isso estava acontecendo.
—Você não deveria estar aqui… Eu não sou seu alvo, nem minha família, então por favor…— Sua voz era insegura, mas sincera —Me liberte e eu prometo que não contarei nada a ninguém.
Ele estava muito perto de você, as duas mãos agora espalhadas em ambas as suas coxas, e você era covarde demais para levantar a cabeça e dar a ele a chance de notar seu desejo vacilante.
Ele roçou o rosto no seu, aroma da pele te inundou instantaneamente. Aquele cheiro refrescante te despertou uma necessidade quase primitiva. Você percebeu que estava inalando profundamente quando a mão esquerda dele desceu da sua coxa para o seu joelho, seguida pela mão direita. Você finalmente ergueu a cabeça e o encarou, ele estava tão perto que seus lábios se tocariam com o menor movimento.
E você de certa forma queria isso, nos porões da sua mente.
Dessa vez havia algo naquele olhar, algo que você já tinha visto em outros homens: luxúria. Um leve sorriso apareceu nos lábios dele, como se tivesse percebido, então ele mergulhou a cabeça no seu cabelo, encontrando seu pescoço, e pressionou mais as mãos em seus joelhos, abrindo-os. Leves mordidas se espalharam pela sua pele, você tentando ao máximo impedir o prazer. Dedos enluvados se enfiaram por baixo do seu short largo diretamente pela sua calcinha encharcada e pararam ali, apenas fantasmando seu clitóris.
Os movimentos enviaram labaredas pela sua pele, suas paredes se contraíram. Você não conseguiu se conter, suas pálpebras fecharam e um gemido vergonhoso escapou dos seus lábios. Sua cabeça caiu para trás, liberando mais pele a ser explorada. Você sentiu a vibração de um riso contra o seu pescoço. As únicas palavras que você pôde pronunciar foram “por favor” mas nem você sabia se isso era um apelo para ele parar ou para ele continuar. A outra mão chegou aos seus seios por cima da blusa. Ele voltou os lábios macios ao seu ouvido e disse como um ronronar:
—Parece que havia algo inacabado por aqui, apenas deixe-me ajudar.— Os dedos dele pressionaram mais firmemente seu clitóris em movimentos circulares.
Puta merda, a voz dele era tão deliciosa.
Todo o seu corpo relaxou e caiu contra ele, buscando seu calor, seu contato, sua firmeza. Seu sexo se contraiu de novo, sua boceta querendo ser preenchida, e você começou a balançar os quadris, arrancando um gemido baixo e rouco de seu invasor. Ouvi-lo gemer por você tornou seu desejo crescente cada vez mais incontrolável, até que você se perdeu por completo.
Suas mãos unidas pelas algemas se contorceram, os nós dos dedos estavam brancos de tanto se apertarem diante o prazer de uma fantasia secreta: estar a mercê de um homem lindamente assustador como este, algemada, completamente entregue. E tudo o que você queria era se soltar e agarrá-lo pelo casaco, passar as unhas pelo peito dele e guiá-lo até seus lábios.
Inferno, como ele é lindo.
Tão lindo que você abriria as pernas em qualquer ocasião, como agora. Peito arfando, você já tinha desistido de qualquer pensamento que não fosse o de gozar. A mão que estava em seus seios vagou pelas suas costas e subiu até sua nuca para agarrar seu cabelo com força. Seus gemidos se intensificaram, sua boceta se contraiu, você queria tanto que ele tivesse entrado em você. Mas não importava, a pressão em seu clitóris era incrível, você estava quase lá.
—Isso… Goza para mim.— A frase foi quase um gemido, seu invasor parecia estar se divertindo.
Seus olhos se apertaram, você mordeu o lábio inferior, o cabelo foi puxado ainda mais, seu núcleo começou a se contrair e seu orgasmo veio com força, você estremeceu, gritou e ofegou enquanto se esfregava até o final.
Quando você se deu conta, seus pulsos já estavam livres das algemas. Seu invasor as guardou no casaco e te empurrou contra a cama, subindo por cima entre as suas pernas. Alguns segundos se passaram antes da sua consciência retornar e você perceber o que havia acabado de acontecer, mas a fraqueza pós-orgasmo e o choque da situação em si te impediram de protestar. Você conseguiu apenas observar aquele par de olhos enigmáticos, diante a iluminação azulada banhando suas ondas negras e sua expressão em pura calma, ele parecia quase etéreo. Os lábios estavam prestes a tocar os seus, quando o celular vibrou mais uma vez. O invasor ficou paralisado e você estremeceu. Todo o pânico voltou ao seu cérebro. Ele novamente cobriu sua boca de leve e puxou o aparelho. Vocês estavam tão próximos que dessa vez você conseguiu ouvir a voz do outro lado:
—Você estava certo, esse não é o local, saia daí o mais rápido possível.
Seu invasor bufou com desprezo.
—Sim, eu sei. Estou a caminho. Quando eu chegar tratarei esse problema pessoalmente.
—Ok, você mencionou que havia uma garota. Já sabe o que fazer. Essa é uma missão importante, elimine-a se ela o tiver visto.
Você começou a se sacudir mas a mão em sua boca te segurou com mais força.
—Não será necessário.— Você congelou na cama.— Ela estava dormindo.
—Certo, estamos no seu aguardo, senhor.
O invasor guardou o telefone e se levantou, liberando-a de seu peso e de seu aperto. Você se sentou à beira da cama, a incredulidade era evidente na forma como você o olhava. Ele ergueu uma sobrancelha e disse, sem emoção alguma — Eu te libertei, agora cumpra sua promessa.
Você não conseguiu responder, o medo ainda corria em suas veias. Você o observou indo em direção à porta e deixando seu celular na bancada. Ainda haviam muitas perguntas, de certa forma você não queria que ele fosse, mas era loucura. Sua mente era uma bagunça de vergonha, medo, alívio e confusão. Se ao menos você soubesse o nome dele… Ele obviamente não diria o verdadeiro, mas você precisava de qualquer coisa, absolutamente qualquer coisa que pudesse lhe dar um fio de conexão.
—Espere!— Talvez você não devesse fazer isso, mas o raciocínio lógico não te alcançou. O invasor virou em sua direção, te olhando com curiosidade quando você disse seu nome.
—Me diga o seu… Por favor.
Ele te considerou por um instante.
—Kylo Ren.— Lançando um último olhar antes de fechar a porta. —Ainda não terminamos, garotinha.
E então ele se foi, e você estranhamente gostou de saber que ele voltaria.
please diz que vai ter conto com o personagem novo Adam please
Assim que eu conseguir parar de tremer e fazer meu cérebro voltar a funcionar com o mínimo de concentração eu escrevo 😭
-Resumo: você é uma jovem médica que tem uma queda por Kylo Ren.
-Alerta: linguagem explícita, ambiente hospitalar, má conduta médica, voyeurismo. Paciente!Kylo Ren X Médica!Leitora.
-Palavras: 502.
Cuidar da recuperação do Líder Supremo era uma responsabilidade e tanto para uma médica recém formada. Mas você poderia lidar com isso, certo?
Tudo bem que ele era o cara mais atraente que você já viu e... —Não, nada de pensamentos impróprios, dizem que ele é capaz de ler mentes. —Você repetiu para si mesma enquanto caminhava em direção ao quarto, localizado no fim do corredor.
Você abriu a porta e... Porra! Você não estava preparada para essa cena! Sua mente saiu em disparada quando você se deparou com o Comandante deitado em seu leito, sem camisa, o corpo enorme ocupando quase todo o espaço, coberto somente da cintura para baixo com lençóis finos.
Com a mente perdida em excitação, medo e curiosidade você se aproxima, passos lentos ecoando no chão enquanto admira essa obra de arte. Graças a Deus ele está dormindo, ao menos assim você pode pensar o que quiser sem que ele te estrangule usando a Força.
Mesmo com as marcas de cicatrizes e ferimentos de guerra, alguns ainda abertos, ele parecia uma escultura perfeita em mármore, moldada em músculos amplos e fortes. O peito subia e descia lentamente com a respiração, os músculos do abdômen ondulavam com suavidade e os bíceps se contraíam levemente com os espasmos do sono. Mas o mais impressionante era seu rosto.
Você não conseguia parar de chegar perto, sua respiração quase falhando.
A visão era privilegiada: muitas pintas e sardas contrastavam com a pele pálida e davam um ar angelical que ia contra tudo o que você já tinha visto nele. Seus cabelos tão pretos quanto a noite espalhados pelo travesseiro eram uma moldura incrível. O nariz longo, aquilino, configura um desenho único, sem falar nos lábios, carnudos, macios e rosados... Uau, Kylo Ren era um homem e tanto! Era exatamente o tipo de cara que faria você abrir as pernas facilmente sem pensar duas vezes.
O que você não faria para tocar esses músculos, beijar esses lábios perfeitos, deslizar suas mãos pelas madeixas grossas e deixá-las afundarem... De repente você estava se imaginando montando o rosto dele ali mesmo, a língua dele quente e molhada explorando a sua boceta com habilidade, você ofegante gemendo o nome dele enquanto suas unhas afundam e bagunçam as ondas negras que você tanto sonhava, ditando seu ritmo com o balanço dos seus quadris naquela boca incrível.
Você precisava tocá-lo agora mesmo. Nem que seja por um segundo, só o suficiente para sentir a pele macia e o calor dele na ponta dos seus dedos antes de você usá-los em si mesma mais tarde.
Quando você chega a milímetros de distância uma mão enorme se ergue subitamente e segura seu antebraço inteiro com uma força surreal. Um par de olhos castanhos se abrem furiosamente e te encaram com uma mistura de ódio e desejo. Os lábios se contraem em um sorriso malicioso, e a voz que sai deles te derrete como uma vela:
—Se eu fosse você, doutora, tomaria mais cuidado com esses pensamentos.
Desafio comidas BR pra comer com o Adão Motorista
Coxinha, com certeza! Pão de queijo também é uma ótima opção... Tenho certeza que ele adoraria o tropeiro que minha avó faz.
Queria chamar ele pra comer aquele almoção de família num domingo.
olha moça eu acho que vc devia se tratar pq essa fic do kylo e o hux é nojenta
Recebi essa ask há muito tempo e nem ia responder mas revendo agora... Achei icônico :)
Sem fics dessa vez, aparentemente eu estava muito ocupada envergonhando todas as gerações da minha família.
🎶 Foi no risca faca que eu te conheci
Dançando, enchendo a cara, fazendo farra
Tô nem aí 🎶
Aniversário rolando aqui em casa e eu pensando no Adam. Mds eu tô muito bêbada
Maria, escrevendo tralhas +18 sobre o Adam Driver/Personagens. Inadequado para todos os públicos.
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