Algo que refloreste o nosso ser,vejo a vida passar no instante,uma devastação avança sem deixar nada fincado raizes no oferendar de cada dia.Será o tempo em que vivemos cada momento,o bastante que temos pra viver o que vale pena ser vivido? Não sei, não posso saber. Quem de nos,garante o dia de amanhã na mão e o controla com toda segurança?Não há quem possa acrescentar um milímetro a cada estação,até por que nem elas são a mesma coisa,é incerteza. Então,será tudo sem sentido? Banal? Irracional? Seria,se não fosse o amor genuino.O amor cuida com carinho,respira,transpira e não pira o outro, cria o elo que nos leva ao encontro do outro.O vínculo de todas as cores,recria o espaço para um viver plural,distante da imposição hegemonica,dos padrões estabelecidos,ele inova sem perder a sua profundidade.Pois a individualização de tudo nos isola cruelmente,vivemos como seres atomizados,o amor busca costurar a teia entre pessoas que queiram mutuamente se fortalecer na autonomia uma das outras com um viver que nutre o nosso ser.
Muitas vezes as pessoas vão te levar ao limite da sua paciencia,testar toda a sua resiliencia e após de tudo isso,quando você for falar algo e agir,irão se fazer de sonso e colocar a culpa de tudo em você,muitas pessoas passarão por sua vida,para deixar tudo devastado,outras vão vim como não quer nada, mas vai te despertar o melhor que há em cada um de nós,construir juntos as melhores vivencias do que o ser humano pode viver,eis uns dos misterios da vida,como lidar em ambas situações,sem perder a capacidade da auto conciencia,auto percepção,saber acolher e desatar quando for necessario,e nem por isso deixar o coração de ser intenso,sensível e puro.
É possível ludibriar alguém por um longo período; alguns, por instantes. No entanto, não se pode iludir a todos o tempo inteiro. A verdade sempre virá à tona, ela é a única solução para que a mentira não seja permanentemente o fator que constrói uma realidade paralela entre nós e o mundo que nos cerca. Precisamos sair de nós mesmos para abraçar as novas compreensões do mundo, enxergá-lo e desenvolvê-lo da melhor maneira, abrangendo as nossas diferentes abordagens e percepções para acolher a diversidade.
Uma das definições que mais se aproxima de mim é:
Eu sou uma flor na beira do vulcão, ao mesmo tempo frágil e sensivel, resiliente,corajosa,pespicaz e perservante as interperies insalubre e imprópria a sobrevivencia também sou o próprio vulcão em erupção de intensidade,que devora por dentro e por fora,apesar de muitas vezes a ciencia dizer convicta que está inativo,de repente pode se ativar e assim tudo que estiver ao seu redor,tem que se adaptar a sua intensidade.
Atraio o encanto. A chama. A carne. Meu corpo flutua desperto, acanhado e suspeito. Meio em desespero e ileso - pelado em mim mesmo - a pele descalça. Repouso. Leve. Em lençóis sórdidos de amor. Sem peso, não sobrou mais nenhum blefe. Arrisquei por um triz, e acabei rabiscando o fim. Atirei e me perdi. Pedi à piedade. Não há verdade no espelho. Quem sou eu no reflexo do outro? Quem me causa o efeito? O imperfeito é a causa, o acaso e o erro. Não me acuse por ser feito de falta. Por ser sujeito de palavras, eu não tenho palavra. Despejo todas no cinzeiro da sala. Atrelo-me à presença da presa. Solto a fera em palcos feridos. Esqueço-me das promessas tangíveis e inatingíveis. Escondo-me na coxia do espetáculo de aplauso falso e fácil. A luz se apaga. Tudo se acaba. Só me restam os resquícios da sobra. Uma alegria fosca. O limbo e o cheiro da fauna. A flora dos poros. O cheiro no pescoço. Os lençóis empoeirados. Os véus se desapegam da plateia. Bem nos holofotes, estão os fracos. Os fortes estão no cotidiano. Os corpos e seus copos na mesa. O silêncio após o show. Os pássaros sem suas asas. As flores sem esporos. Escoro-me na escória do que sou e se eu sou, então quem és tu? O esgoto da cidade me esgota. O agora é tudo que eu tenho. O desapego é o remate, o começo e meu único meio de chegar a outro fim que nunca vem por que vou muito além daquilo mesmo.
@sempre-poesiaa
Te amo demais....
Quando fevereiro chegar
Saudade já não mata a gente
A chama continua
No ar
O fogo vai deixar semente
A gente ri, a gente chora
Ai ai, ai ai
A gente chora
Fazendo a noite parecer um dia
Faz mais
Depois faz acordar cantando
Pra fazer (e acontecer)
Verdades e mentiras
Faz crer
Faz desacreditar de tudo
E depois
Depois do amor, uoh, uoh, uoh
Ninguém, ninguém
Verá o que eu sonhei
Só você, meu amor
Ninguém verá o sonho
Que eu sonhei
Um sorriso quando acordar
Pintado pelo sol nascente
Eu vou te procurar
Na luz
De cada olhar mais diferente
Tua chama me ilumina, yeah, yeah
Me faz
Virar um astro incandescente
O teu amor faz cometer loucuras
Faz mais
Depois faz acordar chorando
Pra fazer e acontecer
Verdades e mentiras
Faz crer
Faz desacreditar de tudo
E depois
Depois do amor, amor, amor
Ninguém, ninguém
Ninguém verá o que eu sonhei
Só você, meu amor
Ninguém verá o sonho
Que eu sonhei
Um sorriso quando acordar
Pintado pelo sol nascente
Eu vou te procurar
Na luz
De cada olhar mais diferente
Tua chama me ilumina
Me faz
Virar um astro incandescente
O teu amor faz cometer loucuras
Faz mais
Depois faz acordar chorando
Pra fazer e acontecer
Verdades e mentiras
Faz crer
Faz desacreditar de tudo
E depois
Depois do amor, amor, amor
Amor
Amor
Amor
Fechamo-nos porque diariamente percebemos o desinteresse estampado no rosto das pessoas, mesmo sem dizerem absolutamente nada, mas suas atitudes e omissões falam muito. Começa pela desimportância, generaliza-se e ocorre rancor misturado com o ranço, depois chega ao cúmulo da indiferença e se transforma no último estágio, que é o ódio profundo. Há pessoas que fazem o mínimo e esperam que o outro faça o máximo, ainda se fazem de vítimas das circunstâncias. Nesse desalinhamento, quem ama por dois padece por três. É necessário fazer uma observação: amar sem possuir, a liberdade é a fórmula de acompanhar sem invadir, que é a fundamentação da confiança, viver sem depender, ato mais comprometido no bem-estar em uma relação saudável. Cansa-nos, pois dar o melhor é exaustivo. Ninguém precisa de um mártir para dizer que é seu.
A gente se acomoda, mesmo que não devesse. A morar em cubículos dos fundos e a não ter outra vista senão a da parede. E, porque não tem a vista, logo se transforma usual a não olhar para fora. E, porque não olha para fora de si, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acende mais cedo a luz artificial do que a luz do natural. E, à medida que se adapta, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplitude e não conhece mais a realidade das dimensões de si e do mundo que está ao seu redor. A gente se habitua a acordar de manhã estressado e sempre com aspecto cansado e apressado porque está na hora. A tomar o café correndo porque parece que está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar e fazer uma refeição mais nutritiva. A sair do trabalho porque já É noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. Nós abrimos o jornal e lemos sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceitamos os mortos e que haja números para os mortos, sem ao menos questionar nada. E, naturalizando os números, aceitamos não acreditar nas negociações de paz.E, não crendo nas negociações de paz, se conforma a ler todo dia sobre a guerra, os números, a longa duração. A gente acha ordinário esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. Sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. Ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente adere a pagar por tudo o que deseja e de que necessita. E lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E ganhar menos do que precisa. E fazer fila para pagar. E pagar mais do que as coisas valem. É a saber que cada vez pagamos mais. Isso é um ciclo repugnante sem fim e acumulamos coisas desnecessárias. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. A gente se aquenrencia a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade, mesmo sem sua permissão, a intrusão de comerciais te invade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. Nós nos aclimatamos à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Nós nos amoldamos a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta ou não plantarmos mais nada.No avezamos as coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui,nos anestesiamos com um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana,que se exploda a felicidade e viva a sindrome de burnout. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado,mesmo que esse sono não sirva de nada.Para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Vestimos mascaras sociais para cada situação para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. Estamos poupando a vida para gastar a existencia no nada. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto não ser o que realmente somos, se perde de si mesma,não encontrando nada.
Precisamos mais disso:
Vamos?
Vamos sim
Você topa? Eu topo
Acolhe o convite e não negue
Então vamos
sem frescura
Ou qualquer pudor
Sem armadura ou receio
Sem ter meio termo
Ou qualquer coisa que atrapalhe
Vamos praticar a desinformatica
Vamos mergulhar nas redes dos nossos sorrisos
Navegar nos nossos abraços
Lembre-se de esquecer o que não é para lembrar e
recordar só daquilo que te faz feliz
Eu e você e o mundo a desbravar
o universo para ser criado
Basta nos sermos
Nos mesmo
E deixa fluir naturalmente
Deixa durar aquilo que a nossa alma acolhe e permite
Então tudo bem
Vem que tem!
Como são as coisas em nossa sociedade
Amor de alta e baixa manutenção. Amor de alto e baixo rendimento. Amor start up. Amor com rendimento líquido de 110% ao ano no CDI. Amor em alta e em baixa na bolsa de valores. Amor no tesouro direto. Cripto-amorosas no metaverso.Amor offshore.Amor de mais valia absoluta. Amor mais valia relativa. Amor de capital provisório. Amor de capital fictício. De valorização do valor sem mercadoria intermediária.