Newsletter Janeiro (January)

Newsletter Janeiro (January)

Oi, como vai? Faz tempo que a gente não conversa, então, resolvi fazer uma newsletter mensal para manter todo mundo informado do que acontece por aqui, assim, se você perder algum post importante estará aqui.

Bem... essa semana deveria ter episodio novo na "Sitter's love", mas fiquei doente. Até parece uma desculpa esfarrapada, eu sei, mas pelo menos vim dar sinal de vida. O projeto de ajuda para escritores também deveria estar acontecendo, e pelo mesmo motivo, ela está meio parada. Também sinto que eu devia mudar o formato do projeto, quando comecei a escrever sobre escrita criativa o objetivo era para ser aulas curtas e direto ao ponto, algo que eu sei, não funciona muito bem por aqui. Então, acho que vou apagar o post anterior e tentar adequar o conteúdo para algo mais amigável e menos agressivo. Ainda essa semana vou tentar postar um capítulo da "Sitter's love", talvez ainda hoje.

Aqui segue os posts do mês!

Hi, how are you? It's been a while since we last talked, so I decided to do a monthly newsletter to keep everyone informed of what's going on around here, so that if you miss any important posts they'll be here.

Well… this week there was supposed to be a new episode of “Sitter's love”, but I got sick. It sounds like a lame excuse, I know, but at least I'm here to give a sign of life. The writers' aid project in portuguese was also supposed to be happening, and for the same reason, it's at a bit of a standstill. I also feel that I should change the format of the project, when I started writing about creative writing it was meant to be short and to the point lessons, something that I know doesn't work very well around here. So I think I'll delete the previous post and try to adapt the content to something more friendly and less aggressive. Later this week I'll try to post a chapter of “Sitter's love”, maybe even today.

Here are the posts of the month!

Sitter's love

Chapter III, Chapter IV, Chapter V

Chapter VI e Chapter VII

Chapter VIII e Chapter IX

Chapter XIV

Chapter XV

Se você quiser ver os outros capítulos, clique aqui

If you want to see the other chapters, click here

Amor de Babá

Capítulo III, Capítulo IV, Capítulo V, Capítulo VI, Capítulo VII

There's no place like home

Chapter XXVIII, Chapter XXIX, Chapter XXX

ShortStories - Histórias curtas!

ShortStory #2 – Eu sei que você quer (traição+blowjob+babá)

ShortStory #3 – Recém Casados (fingering+orgasm denial+chastity)

ShortStories - #1, #2 and #3 (In English)

Ajuda para escritores - O post que eu provavelmente vou apagar, mas se você quiser ver, está aqui

The post that I'll probably delete, but if you want to see it, is here

Escrevendo História - Prompts Criativos! Aqui

More Posts from Auroraescritora and Others

1 month ago
Title: SOME GRAMMATICAL VOICES FOR USE IN SCIENTIFIC WRITING  

ACTIVE VOICE 
e.g. Our team collected samples and then we tested them.  

CLICKBAIT VOICE 
e.g. We collected some samples... You won't believe what happened next!  

PASSIVE VOICE 
e.g. Samples were collected and tested.  

HAIKU VOICE
e.g. Quiet science lab. Workers arrive with samples. The testing begins.  

PASSIVE-AGGRESSIVE VOICE 
e.g. We did all the collecting and testing. No need to thank us. Just doing our job.  

CONSPIRACY VOICE 
e.g. Mysterious "Samples" were harvested and covertly "tested" by so-called scientists.

alt-only bonus:

WILLIAM CARLOS WILLIAMS VOICE
e.g.

I have tested
the samples
that were in
the lab  

and which
you were probably
planning
to analyse  

Forgive me
they were intriguing
so significant
and so quantifiable

My latest cartoon for New Scientist

7 months ago
Make Me Choose Challenge └ @milevenhearteyes Asked: Timothée Chalamet Or Tom Holland?
Make Me Choose Challenge └ @milevenhearteyes Asked: Timothée Chalamet Or Tom Holland?
Make Me Choose Challenge └ @milevenhearteyes Asked: Timothée Chalamet Or Tom Holland?
Make Me Choose Challenge └ @milevenhearteyes Asked: Timothée Chalamet Or Tom Holland?
Make Me Choose Challenge └ @milevenhearteyes Asked: Timothée Chalamet Or Tom Holland?
Make Me Choose Challenge └ @milevenhearteyes Asked: Timothée Chalamet Or Tom Holland?
Make Me Choose Challenge └ @milevenhearteyes Asked: Timothée Chalamet Or Tom Holland?
Make Me Choose Challenge └ @milevenhearteyes Asked: Timothée Chalamet Or Tom Holland?
Make Me Choose Challenge └ @milevenhearteyes Asked: Timothée Chalamet Or Tom Holland?
Make Me Choose Challenge └ @milevenhearteyes Asked: Timothée Chalamet Or Tom Holland?

Make Me Choose Challenge └ @milevenhearteyes asked: Timothée Chalamet or Tom Holland?

“The most important thing, in anything you do, is always trying your hardest, because even if you try your hardest and it’s not as good as you’d hoped, you still have that sense of not letting yourself down.”

2 years ago

Relato de uma Suicida #original

image

Sinopse: Esse é meu relato. Um relato de uma alma perdida e torturada, já esquecida pelo tempo. Quando você a achar, já não estarei aqui. Só peço que você leia, me entenda e não conte para ninguém. Porque no fundo ninguém gosta da verdade.

Carta a Alguém

Dói muito. Não me deixe ir, por favor. Onde você está? Não deixe com que eu me afogue, eu não aguento mais. Quanta dor alguém pode suportar? Quantas frustrações e desespero são necessários para que o alívio venha? Talvez eu nunca saiba, embora o conhecimento desse fato me liberte de alguma forma

Sim, foi o que você leu. Morte. A doce e serena paz.

Mas eu quero que você entenda, chegou um momento em que foi insuportável continuar, então eu fiz o que nunca tinha pensado, o que meus pais e amigos nunca perdoariam; tomei um vidro inteiro de calmantes e me deitei sob o manto majestoso da água, esperei que até que ela fizesse seu trajeto e que em sua dolorosa lerdeza, entrasse por meus pulmões e trouxesse a liberdade que eu precisava. E por um mísero momento foi puro êxtase, sentia que minha hora finalmente chegava; meu corpo tremia de excitação e meu coração disparava, eu estava tão perto, enfim teria meu descanso.

Mas, então, havia você.

Você não deixou, me resgatou da minha felicidade eminente, da minha paz, do único sossego que eu poderia ter.

Mas, você… você não tinha o direito. Abriu a porta do banheiro e apenas tomou minha vontade de viver em suas mãos, tratando como se fosse a sua própria, me puxou para cima em direção a superfície e para fora da água, liberando meu pulmão para que o oxigênio pudesse circular.

Você não tinha o direito.

Ainda me lembro de suas palavras ríspidas e mãos desesperadas percorrendo meu corpo em busca de um pulso, de qualquer sinal de vida; um doce momento de agonia, um maldito momento de sorte; com o primeiro folego de ar circulando meu corpo veio a dor, minha garganta queimou e minha vergonha apareceu, eu não pude olhar nos seus olhos, não pude te encarar, mas lá estava você, sua voz rouca de tanto gritar me pedindo para voltar, me pedindo para acordar. Entretanto, eu não queria, e por um longo tempo tive minha paz. Mas como eu poderia continuar dormindo se você continuou ali, do meu lado, segurando minha mão? Implorando dia após dia ‘você tem que acordar, querida. Volte para mim.’ E foi o que fiz, abri os olhos e a luz branca do quarto de hospital me cegou por um momento, porém sua mão na minha me trouxe de volta como ela sempre trazia. Eu olhei para você e sorri, era bom sorrir novamente. Você me disse ‘oi’ e aquela simples palavra o suficiente para trazer lágrimas aos meus olhos, iguais aos seus. Eu suspirei e continuei olhando para você porque era a única coisa que eu poderia fazer, porque eu estava viva e que porque alguém se importava. Foi o dia que eu entendi, eu precisava de ajuda. Você não precisava me dizer outra vez, eu sabia que precisava. Eu estou aqui, não estou? Em meio a seus gritos e suplicas de amor. Estou aqui enfim pedindo abrigo, de peito aberto e cabeça baixa, da forma mais clara e concisa que eu poderia usar.

Não era essa a sinceridade que você tanto pediu? Essa é minha tentativa de te dizer. Quero que você saiba de tudo, o que passei e o que ainda vou passar. EU preciso de você, preciso do seu corpo quente para me esquentar nas noites escuras e do seu ombro para chorar quando o mundo for um lugar grande demais para mim. Espero que não seja tarde demais e que você saiba que não importa o que o aconteça comigo, mesmo que eu faça tudo errado e acabe por mudar de uma forma irreversível e irreconhecível, que me perca em mim mesma e no meu mundinho estreito e miúdo, repleto de fantasias e monstros, onde tudo há um começo, um meio e um fim. Quero que você sabia de tudo isso e que possa me perdoar. Você vai ficar comigo e fazer tudo dar certo?

Eu sei que você vai, porque não é sempre o que acontece? Nessa nossa fantasia de mundo real, essa experiência momentânea que chamamos de vida? Para melhor ou para pior, é tudo o que temos. Eu queria poder dizer o que acontece a seguir. No enredo perfeito eu saberia exatamente como termina a nossa história, você seguraria minha mão e juntos continuaríamos nossa jornada, sem dor ou obstáculos, porque enfim chegaríamos ao nosso almejado final feliz.

Será que depois de tudo isso você pode entender? Será que pode me perdoar? Eu nunca saberei ao certo, pois você não me diz nada. Mesmo você estando ao meu lado nesse exato momento estamos há galáxias de distância. Você pode me escutar? Pode escutar meu coração batendo rápido cada vez que você me olha? A cada vez que segura minha mão? Como ela treme e eu finjo que nada acontece?

Você sabe o que faz comigo?

Não, eu não peço muito. Será que você pode fazer isso por mim? Só preciso de uma migalha, de uma promessa, só uma, apenas uma garantia de que tudo vai ficar bem e você vai continuar aqui, num gesto que pode salvar vidas, que pode salvar a minha vida. Me prometa que quando as coisas ficarem difíceis você não vai pensar em nada além de me estender a mão, sem pretensão ou obrigação alguma, só porque você quer. Você vai me segurar em seus braços e dizer que tudo vai ficar bem? Eu preciso saber.

Então, pense bem, apenas por um momento. Você vai me salvar?

Me prometa. É só o que eu peço.

E não se esqueça, não importa o quão longe eu pareça estar e o quão isolada eu deseje ficar, apenas se deite aqui, bem do meu lado, onde nenhum monstro possa nos alcançar. Palavras não são necessárias, muito menos atos grandiosos. Apenas se deite ao meu lado, me abrace bem forte e beije meu pescoço. Só isso. Eu vou respirar fundo e fingir que não há nada a temer, que os monstros atrás da porta, me torturando lentamente, são só isso, ficção da minha mente, ilusões ocas sem sentido. Mas, veja bem, seu eu jogar isso tudo fora o que me restará? Migalhas de sentimentos? Meios-termos nunca completos?

Eu acho que não. Eu seria apenas mais um copo meio cheio, meio cheio de nada, cheio de vazio. É por isso que pego esse meu relato e guardo para mim, bem escondido no fundo do guarda-roupa para que ninguém perceba, ninguém além de você, quando o peso do mundo me obriga a mostrar o que há dentro de mim. Afinal, quem iria quer uma coisa tão quebrada, tão sem uso como eu? Pois, agora, enquanto me deito entre seus braços no fim do dia, não me resta nada além de me contentar com o que eu sou. Espero que no fim, você ainda me queira pelo menos uma fração do que eu te quero.

Esse é o meu relato.

Ei, como é que vai? Foi meio pesado, ne? Eu sei. E não se preocupe, estou bem. Esse foi um conto que escrevi nos anos de 2010 a 2015. Sabe aquela musica “How to save a life, do The Fray“? Foi inspirada nela. As vezes, é interessante escrever algo diferente, algo que você pode experimentar sem ter que se tornar real. Espero que essa história possa te proporcionar isso.

Até a próxima!


Tags
2 years ago

Can’t you see the way his face lights up when he sees you?


Tags
1 year ago

I think I have to read the last books

Jason is so villain coded and that's why richard had to kill him off. Because if I had been used as a pawn by the gods not once but twice, when I was two years old and when I was 15 against my will, and my mom abandoned me with that express purpose giving me abandonment issues for years to come, and my older sister thought I was dead so she's moved on to better things before she found me again, and my gf broke up with me because she was questioning if our relationship was ever worth it based on fake memories she had that I didn't, and my first ever best friend died (but is actually alive), and the camp that I called my home that expected me to be their leader since I showed up as a toddler threw a brick at me the moment they suspected I was a traitor, and I was stuck at a boarding school alone miles away from the other camp I called a home etc etc all the while being THE honorable dutiful soldier I was expected to be. I would totally like. Become a bad guy. Literally there would be no other direction for my character to go. OH AND BY THE WAY i didn't even know my own birthday until I turned 16 <3 Jason would have deserved it


Tags
1 year ago

NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO XXII

Oii, como vai? Hoje teremos o capítulo completo! Talvez um pouco grande, mas eu espero que vocês gostem^^ Juntei a parte do post anterior e a outra parte é inédita, porém sem revisão. Esse capítulo foi uma improvisação, mas achei que o Percy não poderia ser um dom experiente do dia para a noite, certo?

Boa leitura.

Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV / CAPÍTULO XV / CAPÍTULO XVI / CAPÍTULO XVII / CAPÍTULO XVIII / CAPÍTULO XIX / CAPÍTULO XX / CAPÍTULO XXI

— Bom garoto. Tão obediente. — Nico fechou os olhos bem apertado e se negou a responder, sentindo seu corpo balançar com o efeito do orgasmo.  

Não que ele fosse capaz no momento. Não, Nico acha que nunca tinha gozado com tanta força em sua vida, e ouvir Percy falar assim com ele, o fazia estremecer ainda mais. Nico achava que nem o próprio Percy sabia o que essas palavras faziam com ele, o tom de voz aveludado e agora o toque suave que o acalentava depois de algo tão intenso. Não era apenas isso, era a forma como Percy falava com ele, como se Percy realmente estivesse orgulhoso; era a forma que Percy olhava para ele, o analisando friamente dos pés à cabeça e, ao mesmo tempo, com aquela fome no olhar que o fazia querer obedecer a cada ordem. Ele não conseguia lidar com isso, então, era melhor apenas se sentir grato por esse momento estar acontecendo. 

— E, então? — Nico ouviu Percy dizer, o sentindo tocá-lo e massagear seus braços, chegando em seu pulso para enfim abrir a algema. Engraçado, para quem tinha medo de ser preso, ele nem hesitou quando Percy sugeriu. 

— Então, o quê? — Nico murmurou, ainda ligeiramente desorientado. Ele nem mesmo conseguiu levantar os braços, permitindo que Percy continuasse a massagear a pele avermelhada. 

— Foi bom ou ruim? 

— Hmm? 

— Você gostou do que eu fiz? 

Não era obvio? 

— Eu gozei duas vezes. 

— Não quer dizer que você tenha gostado. 

— E você, gostou? — Nico rebateu, tentando se mover, o que apenas o fez cair para trás feito uma jaca podre. 

Quando Percy não respondeu, Nico olhou para ele. Era bem claro o que acontecia, Percy e seu complexo de mártir. A verdade é que ele tinha gostado, ambos tinham, e isso parecia ser um problema para Percy. 

— Eu gostei, tá bom? Quer dizer, seu queixo ainda está molhado. 

Para provar a evidência do crime, Nico se esticou todo, gemendo de dor em seus músculos e passou os dedos no rosto de Percy, mostrando o líquido a Percy. 

— É, eu acho que sim. — Mas Percy ainda tinha aquela expressão analítica, quase rígida demais, como se estivesse se preparando para dar a próxima ordem, o que se tornou verdade no final. — Fique aqui. 

— Para onde eu iria? 

— Com você eu nunca sei. Só não… fuja. Tudo bem? 

— Eu disse que não vou fazer isso de novo. Até quando você vai me culpar por isso? 

— Eu sinto muito. — Percy tentou sorrir, e quando isso não funcionou, ele deu as costas a Nico, que caiu mais uma vez nos travesseiros. 

Parecia que Nico não era o único traumatizado pelo passado. O que ele podia fazer? Essa era a história deles, às vezes feliz, outras, problemáticas. Nico não trocaria o que viveram por nada nesse mundo. Onde ele estaria se não tivesse conhecido Percy em um banheiro público de escola? O que ele teria feito se Percy fosse igual aqueles garotos? Pelo menos, eles não estariam nesse impasse. Será que se… que se ele forçasse as coisas só um pouquinho, Percy veria que não havia motivo para tanta culpa? Afinal, Percy sempre gostou da verdade e de coisas bonitas… 

— Nico.  

Se assustando, Nico viu o rosto de Percy perto demais e segurou nos ombros de Percy, o afastando. 

— No que você anda pensando, hmm? Conheço bem essa carinha. 

— Não sei do que você está falando. 

— Você não está aprontando, está? Se comporte. 

— Eu sempre me comporto. — “A não ser quando eu preciso”, Nico pensou, colocando sua expressão mais inocente. 

— Vou acreditar em você.  

Percy se sentou a seu lado e começou a limpá-lo. Em seu peito, abdômen e então no meio das pernas de Nico, suavemente deslizando uma toalha umedecida, chegando em sua entrada. 

— Você não precisa fazer isso. 

— Eu quero fazer. — Percy murmurou, o beijando no rosto. — Você tinha razão. Eu estava ausente, prometo que vou te recompensar. 

— Que tal começando agora. Me deixa te chupar? 

— Como isso pode ser uma recompensa para você? — O importante nisso tudo é que finalmente Percy tinha sorrido, acariciando seus cabelos. 

— Isso é um sim ou um não? 

— É um talvez depois. Agora, está na hora do bebê tirar uma soneca. 

— Eu não sou um bebê. 

— Então por que você está bocejando no meio da tarde? 

Era uma boa pergunta.  

Nico só deixou que Percy o cobrisse porque ele tinha se deitado a seu lado e o abraçado bem forte, também entrando debaixo das cobertas junto com ele. 

*** 

Por algum motivo, Percy se sentia exausto. Ele se permitiu relaxar no travesseiro contra as costas de Nico e fechar os olhos, apenas por um momento, apenas o suficiente para sentir o peso sair de suas costas. Era um peso metafórico, é claro, um peso que ele nem sabia estar ali. Percy nunca imaginou que a culpa poderia drenar alguém a ponto de afetá-lo fisicamente. As coisas também eram assim no passado? Percy não conseguia se lembrar. Esse era um mal hábito que ele tinha desenvolvido, outra muleta psicológica, ele sabia. Percy se esquecia e guardava a sete chaves no fundo da mente tudo o que fosse traumático ou frustrante. 

Quer saber? Ele tinha decidido não pensar no que fosse ruim ou bom, bem ou mal, e se concentraria no que fosse o certo para eles. Eles estavam confortáveis com isso? Ótimo! Parecia divertido? O fazia se sentir bem? Então, seria o que eles fariam. O que adiantava fazer o que era considerado como “normal” se isso causava tanta dor, e não do tipo que Nico parecia gostar? Era melhor se ele falasse com a mãe, só para tranquilizá-la. Percy sabia melhor do que ninguém que Sally o perturbaria até que ele falasse com ela. 

Se sentindo cansado mais uma vez, Percy saiu debaixo das cobertas, tentando não acordar Nico e viu algo caído no chão. Ele deu a volta na cama e ali no meio do caminho estava o diário que ele tinha dado a Nico. O diário estava aberto no início das primeiras folhas e tinha uma caneta presa, marcando a última página escrita.  

Ele também já tinha se esquecido disso. Felizmente, parecia que mesmo ele sendo uma pessoa horrível, Nico ainda era o mesmo doce garotinho, sempre o obediente. Sim, Percy pôde ver que Nico já tinha escrito algumas palavras e tinha personalizado a contracapa: 

DIARIO DO NICO  Se perdido, devolver para o Percy! 

Percy teve que rir, já se sentindo leve. Tinha até uns desenhos bonitinhos de corações, anjinhos e diabinhos ao redor das letras. Entretanto, o que realmente chamou sua atenção foi a página em que a caneta estava presa.  

“Eu adoro aquele tipo de espaço mental em que eu quase flutuo, quase delirante, sabe? Minha cabeça fica leve e eu não faço ideia do que quero fazer, só quero o que você quiser que eu faça. Na maioria das vezes, tudo o que sei é que quero ser fodido com tanta força que eu mal consiga falar e tudo o que eu consiga fazer seja pequenos gemidos quando você me perguntar alguma coisa.” 

“Quero o tipo de sexo que deixa marcas nos meus quadris e a forma das suas mãos na minha pele. O tipo de sexo que deixa o meu peito coberto de mordidas e as suas costas cheias de arranhões. Quero o tipo de sexo que faz o meu corpo doer e pulsar e que me faça te sentir entre as minhas pernas no dia seguinte.” 

Esse era um trecho que parecia se destacar das outras páginas, algo escrito às pressas, em garranchos despreocupados, á tinta preta e sem decorações ao redor, como se Nico não quisesse passar muito tempo com aqueles pensamentos e só precisasse despejá-los no papel. Esse foi o real motivo que o fez encarar aquelas palavras por longos momentos, estático, parado no meio do quarto com Nico ainda dormindo tranquilamente, sem nenhuma preocupação. 

Era impossível não comparar os dois estilos tipográficos. De um lado da folha, vinhas e arvores que pareciam se entrelaçar até os céus, acompanhados por linhas de poemas, simples e bonitas, do outro, uma prosa desajeitada e vulgar, permitindo a Percy ver os dois lados de Nico que ele raramente via juntos. Tinham outros desenhos, é claro. Um demônio e um anjo que ocupavam uma página inteira, descrições de personalidade e características físicas, algumas poucas linhas de narração que na página seguinte eram interrompidas por mais garranchos com pensamentos soltos. 

“Quero que você me abrace e me toque,   quero que você me faça sentir seguro e pequeno,   feito o bebê que eu nego ser.   Quero que você me diga quando ninguém estiver vendo:   "Como está o meu garoto? Ele se comportou?"   Quero ter regras e quero ter que pedir autorização.   Quero ser disciplinado quando não faço o que você mandar.” 

Percy teve que parar de folear o diário e olhar para Nico dormindo cama. 

Ele... porra! Ele queria fazer tudo isso, queria fazer todos os desejos de Nico se realizarem. E sabe por quê? Eram os mesmos que os seus. Cada palavra e confissão parecendo ser algo que ele faria se a culpa não o tivesse impedido até aquele momento. Será que essas fantasias realmente eram de Nico? Ou será que era algo que Nico tinha escrito para se vingar dele? Ou, pior ainda, era o que ele tinha levado Nico a acreditar que ambos queriam? Mas, ao mesmo tempo, Percy conseguia reconhecer Nico em cada linha, seja desajeitada ou elegante, misturado a influência que ele tinha sobre Nico e outras coisas e momentos em que Percy não esteve presente para moldá-lo. 

Sinceramente? Percy estava aliviado. Saber que Nico tinha tido outras experiencias e conhecido outras pessoas e que mesmo depois de tudo isso Nico ainda tinha voltado para ele, tirava mais uma parte do peso que ele nem sabia que levava. Entretanto, a questão importante era: Como ele poderia fazer... tudo isso sem passar dos limites? Como ele poderia se certificar que Nico não sairia disso o odiando de verdade? 

Ele... Percy precisava de ajuda. E de algumas coisas, também. Algo que fizesse Nico entender a seriedade da situação, do quanto ele desejava que Nico permanecesse seguro e feliz. Parece que esse era o momento de agir. 

*** 

Nico abre os olhos e a primeira coisa que nota é a luz do sol entrando pelas persianas, o cegando momentaneamente. Sua cabeça pulsava com uma dorzinha irritante nas têmporas, mas seu corpo estava o mais relaxado em que ele já esteve. Sua visão estava turva também, atordoado pelas endorfinas que ainda pareciam manter seu corpo calmo e sua mente maravilhosamente vazia, como se toda a ansiedade tivesse sido sugada por uma mangueira compressora. Nem mesmo suas aventuras com garotos mais experientes tinham causado esse tipo de reação nele. 

Ele olhou para o lado, esperando encontrar Percy e recebeu em troca a ausência e um pedaço de papel, Percy nem mesmo deixando seu calor para trás, o que significava que Percy tinham se levantado tempos atras. 

Bem, Nico não deveria criar expectativas quando Percy estava lidando tão mal com as coisas nos últimos tempos. E ele disse que daria tempo para Percy se acostumar com as coisas, não disse? Mesmo que fosse difícil continuar esperando por algo que talvez nem fosse acontecer, ele não tinha outra escolha. Era melhor ter a companhia de Percy do que não ter nada. Mas isso não queria dizer que ele não fosse tentar seu máximo para conseguir o que queria. 

Se dando por vencido, Nico se sentou na cama e pegou o bilhete. 

"Você dormiu bem? Eu tive que sair rapidinho.  Prometo estar de voltar para o café da manhã.  Me espere.  Per.” 

Era só isso? Era o que ele merecia depois de sentir seu mundo sacudir? Isso era tão justo! Chega! Ele iria tomar uma atitude imediatamente.  

Esquecendo da dor de cabeça e os dos músculos doloridos, Nico amassou o bilhete, o jogou em algum lugar em direção ao cesto de lixo e marchou até parar em frente ao guarda-roupa. Isso era tão ridículo! Nunca pensou que chegaria o momento em que ele teria que se rebaixar a tanto. Ele pegou a caixa com seus brinquedos, enfiou a mão no fundo dela e pegou uma embalagem lacrada, de cor preta. Era algo que a vendedora tinha sugerido e já que ele tinha comprado coisas piores, não era isso que o tornaria uma pessoa ruim. Ele colocou a pacote em cima da cama, pegou os itens que iria precisar e entrou no banheiro. Nico iria mostrar para Percy quem mandava ali. 

*** 

Percy se sentia bem melhor agora.  

Como ele poderia explicar? Bem... tinha um lugar, um tipo de bar, e ele tinha ficado curioso, sabe? Percy nunca participou, entretanto... ele tinha assistido e entendido bem rápido como as coisas funcionavam. O que ele podia fazer? Sua mãe sempre dizia que conhecimento era algo que ninguém podia tirar de você, e de fato, tinha sido algo difícil de esquecer. Talvez ele tivesse ficado entediado sem Nico por perto ou talvez quando ele se viu sozinho, sem ninguém para vigiá-lo... por que não? Sendo que Percy não precisava mais ser o cara bonzinho? 

O fato era, Percy tinha descoberto que ele fazia aquelas coisas sem precisar que ninguém o ensinasse. Pelo menos ali, aprendeu que o que ele fazia era errado se Percy não pedisse permissão antes.  

Um bom exemplo disso eram as palavras, pequenas sugestões que se repetidas poderiam se tornar em comportamentos condicionados, como quando você ensina seu cachorro a dar a patinha em troca de petiscos. Pessoas tinham as mesmas tendencias e vontades semelhantes, também. Algumas mais assertivas e outras, mais obedientes. Era um dinâmica normal, nada forçado, é claro, apenas modos de comportamentos onde cada um se sentia mais confortável para se expressar. E isso era só o começo, nem sequer era algo sexual ou romântico, apenas atitudes que a maioria das pessoas não reparavam. Sua psicóloga da época tinha sugerido algo parecido. Não que ele fosse atras desses tipos de clubes e sim que Percy analisasse por que ele se sentia tão codependente de Nico ou porque Percy se sentia tão frustrado. E como parecia estar relacionado a sexo, ele pensou... por que não? Sua mãe tinha apoiado a ideia e, seu irmão e Grover, amado mais ainda. Assim, como uma família unida, todos foram investigar o bar, incluindo sua mãe. 

O importante era que quando ele descobriu o que fazia com Nico já era tarde demais, Nico tinha ido embora e ele tinha ficado sozinho, com todas aquelas ideias e ninguém para testá-las. Percy não se orgulhava do que tinha feito, mas não se arrependia tão pouco. Sendo sincero? Ele não se importava com aquelas pessoas e se ele tivesse magoado algumas pelo caminho, não era da sua conta. Percy nunca prometeu nada a elas, cansando de avisar o que aconteceria no fim. 

Era por isso que Percy estava ali naquela manhã, um bar vinte e quatro horas que funcionava como lanchonete durante o dia. Fazia mais de um ano que Percy não entrava lá, mas como eles eram o lugar que ele mais confiava, teria que ser ali mesmo. 

Percy respirou fundo e entrou pelas portas de ferro negras, chegando a primeira área onde havia mesas e cadeiras de madeira que ao anoitecer seriam retiradas para dar lugar a pista de dança. Continuou andando mais ao fundo e encontrou o bar, um balcão longo junto a uma cozinha espaçosa, vendo os garçons pegarem pratos de comida para serem entregues. Ele só esperava que ningue-- 

— Percy, querido. Quanto tempo! 

— Vanessa. — Percy disse e se virou, vendo sua “professora” favorita. Ela era uma dominatrix atenciosa, bondosa e firme, algo que ele sempre quis ser e que nunca teve a paciência. Em comparação a ela, Percy era ansioso e um tanto cruel. Quem sabe um dia? 

— O que te trás aqui? Finalmente procurando companhia? Tenho um submisso que-- 

— Não dessa vez. — Percy disse e sorriu, negando educadamente. — Estou procurando Apolo. Será que ele está por aqui? 

— Ah, isso é tão bom. Quem é o garoto? 

— Alguém novo. 

— Hm, entendi. — Mas ela parecia o julgar como todos faziam. 

— Não tão novo. Ele é novo na cena. 

— Ah, tudo bem. — Vanessa voltou a sorrir e saiu de trás do balcão. — Eu sei exatamente o que você quer. 

Então, juntos, eles passaram por mais uma porta, subiram uma escada em caracol e chegaram no segundo piso, cheio de portas com quartos particulares, alguns com janelas que permitiam ver dentro dos quartos e no fim do corredor, uma porta grande de metal negro que eles também entraram. 

Realmente, aquela sala era o que Percy estava procurando. Ele sentia que se trouxesse Nico ali, o garotinho iria passar algumas horas perguntando para o que aquelas coisas penduradas na parede serviam. Também havia um balcão mais ao fundo do cômodo, onde um homem alto e loiro lia uma revista, usando um fone de ouvido. 

— Ei. — Percy disse assim que se aproximou.  

Apolo olhou para cima e no mesmo momento tirou o fone e se levantou, correndo em sua direção. Estava tudo bem, porque Percy estava preparado. Ele abriu os braços e deixou que Apolo o abraçasse o quanto quisesse, se esfregando nele. 

— Ah, olha o nosso pequeno dom. Tão crescido. Você tem malhado? Aposto que os garotinhos te perseguem. 

Não desde que Nico tinha voltado, mas esse era outro assunto. 

— Só um. Eu estava procurando algo específico. 

— Eu sei exatamente o que você precisa. 

— Eu não disse nada ainda. 

— E não precisa. 

Apolo sorriu todo esfuziante, pegou um cestinha de compras e começou a andar pelos corredores e prateleiras.  

— Deixa eu ver. Algo discreto para o dia. 

Apolo esticou a mão e pegou uma gargantilha, algo no estilo gótico. Uma tira de couro maleável e discreta com cristais pequenos a enfeitando. 

— Algo para brincar. 

Dessa vez Apolo pegou uma coleira rosa clara, pesada e com grandes furos, com uma plaquinha de identificação e um fecho para colocar uma guia se ele quisesse. 

— Algo para mantê-lo quietinho e comportado, sim? 

Finalmente Apolo pegou uma focinheira com uma bola no meio, uma venda de ceda e algemas macias. 

— Pronto. Isso deve bastar. 

— Eu não posso, isso é muita coisa. 

— É um presente para nosso dom júnior! 

— De verdade, eu não posso-- 

— Verdade! Está faltando uma coisa! 

— Apolo, não! 

— Sim. 

Antes que Percy pudesse impedi-lo, Apolo voltava com uma palmatoria. Sua superfície era toda em couro preto, feito de um material rígido, mas a ponta dela tinha um acolchoamento macio que traria dor sem deixar muitas marcas. 

— Apolo! 

— Vamos, é só dessa vez. Eu nunca vi você interessado em ninguém. Considere um presente de boa sorte. 

— Exatamente! Eu não posso aparecer com isso. Ele vai pensar que eu-- 

— Ele não está errado. 

Percy bufou e desistiu de discutir. Apolo era tão ridículo que isso tornava impossível contrariá-lo. 

— Além do mais... — Apolo continuou, embalando os itens em uma caixa bonita. — Já que você me rejeitou, o mínimo que você pode fazer é aceitar meu presente. 

— Quanto ficou? — Percy, para sua própria sanidade, decidiu ignorá-lo, e pegou a carteira. 

— Você não ouviu o que eu disse? É um presente. 

— Qual é! Isso vale pelo menos mil reais. 

— E daí? Eu sou rico. 

— Eu também sou. 

— Parece que estamos em um impasse. — Apolo fez uma careta de tristeza e balançou a cabeça. — Parece que o seu garoto vai ficar muito decepcionado, então. 

— Ele não sabe que eu estou aqui. 

— É uma surpresa? Eu não sabia que você era um romântico. — Dessa vez, não havia nenhuma ironia na voz de Apolo. — Estou me sentindo muito solteiro agora.  

Percy tinha esquecido como Apolo podia ser dramático. Ele era bonito, isso Percy não podia negar. Entretanto, beleza não era tudo na vida, mesmo que ajudasse muito. 

— Vanessa! Me arruma um dom agora mesmo! 

Percy se virou e lá estava Vanessa, os observando de longe como se assiste uma série de comedia. 

— Eu fiz, três vezes no último mês. 

— Você chama aquilo de dominação? Minha mãe é menos vanila do que aquilo. 

— Por favor, me poupe. — Vanessa cruzou os braços e revirou os olhos. 

— Custava me apresentar alguém alto, gostoso e com atitude? Será que é muito? 

Foi a vez de Percy revirar os olhos. Ele queria dizer que essa era a primeira vez que algo parecido acontecia. Ele jurava que não estava tentando se gabar, mas... de fato, Percy pensou que esses dias de D/s tinham ficado para trás. Mas ali estava ele, pedindo ajuda para essas pessoas. 

— Se comporte. — Percy se pegou falando, já irritado pela situação. O pior é que Apolo imediatamente endireitou a coluna. E ele teve que completar: — Não se atreva. 

Também não seria a primeira vez que Apolo se ajoelharia sem nem perceber. 

— Tão malvado. 

— Olha, eu agradeço a ajuda, mas eu tenho que-- 

— Está tudo bem? — Apolo perguntou, agora sério. — Você disse que nunca dominaria ninguém. É sobre o garoto que te fez sofrer? 

— Talvez. — Percy deu de ombros. — Não é culpa dele. 

— Tudo bem. Você precisa de ajuda? Talvez uma mediação? 

— Não. Eu consigo. — “Talvez”, ele queria ter dito. A verdade é que Percy não conseguia nem mesmo pensar em ter que dividir Nico com alguém ou deixar que outras pessoas assistissem. Percy não sabe se conseguiria se controlar. — Não precisa se preocupar. 

— Tem certeza? A gente podia dar uma ajuda pro pobre do garoto. Ele sabe no que se meteu? 

— Não precisa se preocupar. — Repetiu. 

O pior era que Percy não estava mentindo. Nico sabia muito mais do que ele gostaria. 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Esse capitulo foi meio bobinho, não? Admito que exagerei um pouco. Eu não queria deixar as coisas muito pesadas. Foi bem divertido e é isso que importa, não? De qualquer forma, obrigada pelo apoio, sua presença é sempre bem-vinda!


Tags
1 month ago
Death Will Not Free You Of Your Duties, Jason Grace

Death will not free you of your duties, Jason Grace

6 months ago

THERE'S NO PLACE LIKE HOME - PERCY/NICO AU HIGH SCHOOL - CHAPTER XXIV

Good reading!

CHAPTER I / CHAPTER II / CHAPTER III / CHAPTER IV / CHAPTER V / CHAPTER VI / CHAPTER VII / CHAPTER VIII / CHAPTER IX / CHAPTER X / CHAPTER XI / CHAPTER XII / CHAPTER XIII / CHAPTER XIV / CHAPTER XV / CHAPTER XVI / CHAPTER XVII / CHAPTER XVIII / CHAPTER XIX / CHAPTER XX / CHAPTER XXI / CHAPTER XXII / CHAPTER XXIII

“You've been very susceptible to... suggestions. Is it just me or is it something in general?”

“Only you. I think... I trust you.”

“I’m honored,” Percy said without any irony, his low, velvety tone giving way to something more normal. “I was afraid this would happen. I will never abuse the trust you give me.”

“I know that. I never doubted it.”

“That's why I have to talk to you about something.”

Oh no. Was he in trouble?

Nico watched as Percy got up and picked up a box that was at the foot of the bed, a little bigger than a shoebox.

“What’s that?”

“It's the surprise I wanted to show you.”

Nico was afraid just to look at it. What could be so important that Percy felt the need to hide it from the rest of the family? Hesitating, Nico remained quiet, leaning against the headboard of the bed and waited for Percy to approach once more, sitting down next to him.

“I've been thinking about what you told me, that I don't take what you say seriously.”

“I know you--”

“I'm not done.” Percy didn't even speak louder, but his tone of voice demanded obedience. And Nico was already tired of fighting his instincts, so Nico just shut up and paid attention to Percy.

The problem with that was that Percy looked guilty about something, his face twisting into a grimace. Nico continued to wait, watching Percy almost fidget with anxiety. Of course, until Percy sighed and looked at him once more, looking as resigned as Nico felt.

“I didn't mean to talk to you like that.” Percy finally said, trying to sound nonchalant.

“I don't care. If you tell me to do it, I will. It's something natural for me, you know?”

“Nico.” Percy sighed once more, looking tired.

“Could you... just... do what feels natural to you, too?” When Percy raised his eyebrows in disbelief, Nico added, “It’s just a suggestion.”

“I'll think about it.”

“I mean, you always had this aura…”

“Domineering?”

“It's more like, you expect to be obeyed. And that's okay?”

“Is that a question or a statement?”

“It depends on you.” Nico ended up shrugging, trying to fake the calm he didn't feel at the moment.

“You mean to tell me that I can be domineering whenever I want and you will obey me? Without question?”

“Hm... probably?” The correct answer was “absolutely”, but that would be too much humiliation for just one person.

“Really? Even when you don’t agree with me?”

“I guess so.” Nico shrugged again and looked away from Percy. Most of the time that was what happened anyway; he didn’t want it to happen, and in the end, Percy was right. If Nico had listened to Percy in the past, he could have avoided a lot of things.

“Baby.” Then, he heard Percy's tone of voice change, becoming softer and more velvety.

It wasn't that he had an uncontrollable urge to obey, it was the knowledge that he would be very well rewarded if he decided to be a good boy. And he was, immediately after hearing that word. Percy grabbed him by the neck, making him lift his head and kissed him, joining their tongues in a sigh.

“I don't want you to feel trapped or like you have no choice.” Percy said some time later, brushing his lips against his.

“I don't feel that way. I feel free knowing that you will take care of me.”

“Are you sure?”

“I trust you.”

“Allright, then.”

Percy pulled away from Nico enough to look into his face and smiled, looking content this time, but still holding him by the neck, possessive and firm, although his voice remained soft.

“That's why I need to show you what's inside this box.”

Percy released him and picked up the box once more, placing it between them, on his lap. Percy opened it, removing the ribbon and the lid, allowing Nico to examine the contents inside.

“Wh... what is this?” Nico’s voice was weak and his hands trembled, resting over his lap.

Nico knew perfectly well what those objects were. He knew exactly what they meant, the problem was that his brain refused to believe what he saw. Why now? After so long? That's why he remained still like a statue, barely able to breathe.

“I didn't treat you like I should’ve. I ignored what was clear.” Percy said, grabbing his neck again, forcing him to look at him. “I understand why you hesitated for so long, why you still hesitate sometimes.”

“I--”

“I hesitate for the same reason.” Percy seemed to take a deep breath and took out a leather choker with precious stones adorning it. “I want you to know, I am committed and I will never run away from my responsibilities ever again.”

Nico thought he was going to faint. Was Percy proposing to him? Again? Now in a way he never expected it to happen? Nico didn't even know what to say! It was obvious, wasn't it? He had been waiting for this moment ever since he laid eyes on the tall boy who looked like he had come out of a cliché porn where the guy would hardly make the girl regret walking alone through the deserted streets. Nothing prepared him when the moment finally arrived. Percy held the delicate choker between his fingers, brought it to his neck and fastened it carefully, making sure it wouldn't be too tight.

He... Nico didn't know... was it just his imagination or... oh no, Nico wasn't mistaken. As soon as the choker settled against his skin, Percy wrapped the leather around his neck and touched the collar, massaging his skin and admiring the jewel. However, it was the look on Percy's face that stole his breath; Percy was looking at him as if he were... as if he were--

“Mine.” Percy said. “Now you're mine.”

Why was it so hard to breathe? Why was he shaking so much?

“I…”

“I know.” Percy said in the most condescending tone Nico had ever heard, almost mean, almost mocking, but still... soft, as if Percy was talking to someone who was mentally slow. “Take your time. I never thought I would do something like this myself.”

“So mean.” Nico managed to stammer, Percy was obviously giving him time to absorb the facts, still holding him by the neck, as if Nico was his possession and not a human being.

“You haven't seen anything. But I don't think we're ready for that yet.”

“Hmm…” Nico whimpered just imagining what could happen. Could he faint already? Would it be too much of a humiliation?

He heard a mocking chuckle and then hands were around him, massaging his spine and hair in the way he liked best. In the end, Percy was right once again. He wasn't ready for any of this. If just a collar around his neck could make him react like this, what would happen when... when things actually happened?

***

“Shhh... it's okay. I won't be mean to you, hm?”

“Liar.” His voice cracked and Percy laughed again, right in his ear.

“Maybe a little. I know you like it.”

“Stop it!”

Percy was right, as always. For some reason, Nico found himself laughing, slapping Percy's arm who only laughed harder, enjoying Nico’s pain.

“Okay. I'll stop. Now, let's get to the important part.”

“What part?”

“Is there anything I should know? Strong or weak boundaries? Something you don't like at all? Or like too much?”

“Oh. “It was a good question.

Nico hadn't done that many things. He'd let a few guys spank his ass and some bondage, but other than that? Nothing interesting. Nothing too good or too bad. Like, there was that one time he let two guys use his mouth, but...

“Nico?”

“I don't know. I've never done anything that different.”

“What would it be?”

Now Percy looked at him like he was going to get the truth out of Nico whether he wanted it or not.

“Hm... you know…”

“No. I don't.”

“There was this one time when some boys... I sucked some boys and... a guy used his belt on me…”

“And?

“I was tied up too.”

“Is that all?”

“I promise.”

At the time it had been quite adventurous, however, if he analyzed last night, no one had made him cum like that and made him float for so long. Maybe it was something more psychological than physical.

“Baby.” And again, that condescending tone of voice that made him so mad and made his stomach fill with butterflies came back. “What those boys in the bathroom were going to do to you is much more interesting than that. Are you sure?”

“Who do you think I am? A whore to let anyone use me?”

No! What had he just said? Nico was even afraid to look at Percy, but he did it anyway. Slowly, he turned his head towards Percy and saw a strange glint in his eyes, a somewhat cruel smile at the corner of his mouth.

“Is that any way to talk to your owner?”

Nico didn't understand what was happening until he heard the sharp, cracking sound, then came the burning sensation that made him groan, one side of his ass burning from the impact.

“I-- I'm sorry.” Nico mumbled, quietly, seeming to lose his strength, still sitting on Percy's lap.

“I understand. But a good boy doesn't talk to people like that, does he?”

Nico nodded and Percy kissed his face, massaging the slightly reddened skin.

“Now, what were we talking about?”

“Limits?”

“Yes. Is there anything I should know about it?”

“Nothing disgusting? Or... liquid.”

“I would never do that. You're my baby and I only want what's best for you.”

“And what about you?”

“Hm. I think bondage, nothing that stops me from moving. And rude, disobedient little boys.”

“What about... naughty boys?” Nico had to be sure.

“As long as you know the consequences.”

“Oh.”

Would he want to disappoint Percy to that extent? How about just a little?

“I know what you're thinking. You can stop now. You just have to ask me, no matter what it is.”

“I know. It's more fun this way.”

“You better not test me then, hm?”

“So mean.” Nico knew he wasn’t an easy person to deal with either. He could be spoiled and distant, lost in his own world, and he could also be unpredictable, running away from anything he didn’t like without leaving a trace. “I’ll behave.”

“Good boy.”

“And the other things inside the box?”

“That's a topic for another time. Now, let's go lie down and have a long nap. Exams are coming up and we need to be rested, yeah?”

Percy kissed his face and placed him against the pillows, lying down next to him. Percy was right, with everything that had happened Nico hadn't studied everything he needed to, so unfortunately a few hours would be spent in front of a pile of books.

***

“Think for me. Stop me from worrying about anything other than being yours. 

Pick out my clothes, take care of me all day long. Make me smile because I belong to you. 

Make me moan when you kiss me and remind me that I am yours and only yours. 

Make me gasp every time you grab me and decide to use me as you please. 

Make me tremble whenever you want to show me what it really means to be loved by you.”

Nico yawned and leaned back against the cushions, closing his journal as he felt the late afternoon sun hit his face. This way, easily disguising the thoughts he had just put on paper. Before Nico knew it, there was a week left until the start of the mid-year exams. Now, they were in the garden near the pool, tables and cushions everywhere, although Percy and his friends were not so interested in the study schedule he had created. Percy, Tyson, Luke and Grover were in the pool while he, Silena and Clarisse occupied a table, with Chris planted next to Clarisse like a lovestruck fool even after so many years.

If he could, he would be having fun too. Nico could think of several things he would like to be doing. One example of this was the surprise he had in store for Percy that he hadn't had the right opportunity to do yet. Not that he still needed to surprise Percy, but wouldn't it be nice if he tried as hard as Percy did?

Nico had to be honest. He hadn't expected Percy to take this whole dominant/submissive thing seriously. The proof was the choker around his neck and, of course, the ring on his finger. He couldn't help but touch the piece of leather on his skin, like a collar, not letting him forget the last few days. Nothing had really changed, although he felt different. More relaxed somehow. Secure. Now, Percy didn't hesitate when he wanted something from him, which was a great development. The thing was... things were almost like they used to be in the past, when they were kids and things were simpler. If he ignored the anxiety he used to feel and the lack of sex, it was like they had evolved from what they already had. Nico liked that a lot, it gave him a comfort that no gesture or words could replace.

“Nico, are you listening to me?”

“Hm?”

It was Clarisse, irritated with him. She had her arms crossed and was rolling her eyes impatiently.

“If you're going to do that, you better go there. What was the last word you read?”

It was a good question.

“Since when did you become so dependent on him?” Clarisse insisted, standing up.

“I'm not dependent on anyone. Where did you get that from?”

“Do you think you can fool anyone? He even put you on a leash!”

“I don't know what you're talking about.” Nico didn't even raise his voice, and even if it was true, he was happy to finally be collared.

“Nico! Stop playing with that necklace and pay attention!”

Clarisse walked up to him, grabbed his hand and made him stand up with her. Then, she pushed him towards the pool.

“Go on. Don't come back here until you can concentrate.”

“I don't--”

“What's going on here?”

Nico had noticed the sun had disappeared. It was just Percy standing behind him, providing shade.

“Nico misses you. Take care of it.”

With that, Clarisse sat down on the cushions once more and leaned against Cris's chest, who smiled contentedly, both returning to their books.

That wasn't fair! He didn't have a firm chest to lean against while he studied.

Nico turned toward Percy, about to say exactly that to him, stopping before he could continue. Nico remembered what had happened the other times he had raised his voice to Percy, and if he did it now Percy wouldn't hold back either.

Nico smiled, swallowing his indignation and looked at Percy, forgetting his anger for a moment. Percy was still dripping from the pool water, his hair was thrown back and he was wearing a swimsuit so tight that it didn't hide anything. Not that Percy was trying.

He opened his mouth, thought better of it, and said:

“Do you have to wear something so small?”

Percy was already smiling, coming the rest of the way towards him. Percy opened his arms and immediately Nico was wrapped in them, being pulled against Percy's chest and getting wet in the process. This was also unfair, no seventeen year old boy should be that tall or have those muscles.

“What's wrong? Tired of studying?” Percy lifted him off the floor, making him wrap his legs around him. And all Nico heard was ‘is time to go to our room?”

“Percy! You should be studying with me!”

Oh no! Nico thought, barely having time to grab Percy's shoulders, feeling the impact that even through the fabric of his shorts, made him groan.

“I know, baby.” Then, Percy held him by the chin and made him look at him, kissing him softly, making him forget that they had an audience. “We studied a lot this week. I've never been more prepared, hm? How about we rest a little? Just the two of us?”

It sounded like a question, but it wasn't one. Amidst whistles and shouts, Percy led him into the house, climbing the stairs as if Nico weighed nothing, staring at him closely as he went.

“What's the problem?”

That was the point. For the first time in a long time, Nico didn't have any worries other than passing his tests. So, he couldn't call it a problem. It was the solution, in fact. Nico was finding it strange how easily he could leave everything in Percy's hands and stay in his own little, perfect, world where nothing seemed to be able to affect him if Percy wanted it to.

“It's nothing.” He finally said when they arrived in the room and Percy sat him on the edge of the bed, kneeling on the floor between his legs. “Is everything okay?”

“Of course, baby. I've never been better.”

That was true. With each passing day, Percy had more energy and vigor, and slowly, he took charge of all the decisions that concerned both of them. Would they go on a trip? Percy decided where. What would they have for breakfast? Usually his meal would be ready before he had to ask. Like, it was always what Nico liked and the way he liked it the most, each decision seeming like something Nico would choose for himself if he had the chance. Sometimes, it was even better. Honestly? It was a burden he was very happy to be rid of. However, Nico didn't want it to become a burden for Percy, something he did out of obligation.

“Is everything really okay? Have your grades improved?”

This seemed to make Percy stop for a moment, watching him more closely. Percy didn't try to smile, he grabbed him by the back of the neck and hugged him tightly, making something in his chest still.

“Is it about our relationship? Is it too much?”

“No, I like it.” Nico denied, hugging him back as tightly as Percy had hugged him. “I worry about you.”

“Well, don't worry about that little head of yours, yeah? Everything is under control.”

“Are you sure?”

Percy kissed his neck and said:

“As long as you allow it, I will take care of everything.”

“You treat me so well. No one has done as much for me as you do.”

“I’m glad. I hope no one does it or we'll have a problem.”

Nico wanted to laugh. He also hoped no one else would, because if that were the case, it would mean they weren't together anymore. Instead of answering, Nico preferred to let Percy decide the next steps; whether it was sex, a long bath, or a midday nap, it didn't matter to Nico. As long as they were together, that was enough for him.

***

In the end, they had decided on a bath in the jacuzzi, a long and relaxing bath where Percy had massaged his back and made the tension he didn't even know he had disappear as if by magic. Percy was being so good to him that Nico had finally found the perfect opportunity to put his plan into action.

He let Percy dry him from head to toe, like any other day, carry him to bed and kiss him before Percy got up and went to put the towels in the laundry basket. Nico took advantage of this moment to grab the package from the bottom of a drawer and went into the closet, a door that was near the wardrobe and that they rarely used. Fortunately, it would finally have a use.

Ripping open the packaging, Nico took out the two pieces and held them between his fingers, realizing that he might have bought a size smaller than he had planned. The fabric was a delicious silk in a light pink color, looking like it was made from tulle, but still pretty and feminine. He thought Percy would like it, it would be an interesting contrast against his skin. Well, Nico wouldn't know until he tried it on.

Then, taking the thong, he placed his feet in the right spaces, and put on the top, feeling the silk slide over his skin.

Now Nico knew why women liked this type of lingerie so much, the fabric was so soft and thin... it was as if he wasn't even wearing anything, but yet he was being caressed.

“Nico? Where are you?” He heard Percy calling him.

It was now or never, right?

Nico didn't even grab a robe before opening the closet door. He just adjusted his thong and walked into the room, stopping near the doorframe. Did he feel a little ridiculous in that frilly outfit? Yes. However, it was all worth it the moment he found Percy in the middle of the room, seeing the expression on Percy's face go from confusion to shock and then, pure pleasure.

He walked the rest of the way and stopped in front of Percy, determined to be the best of submissives. He lowered his head slightly, showing respect and placed his hands behind his back, allowing Percy to see his front.

“So beautiful. Is all this for me?” Percy said more seriously than Nico expected. His voice sounded firmer and deeper, still without touching him.

“I wanted to surprise you. Did you like it?”

Nico waited patiently, holding his breath. That was because Percy didn't like being surprised. They had never talked about these things, but deep down Nico knew it was true. If Percy was surprised, it meant he had no control over what happened. But still, Nico wanted to see Percy's reaction, maybe then Percy wouldn't be so careful with him.

Don't get him wrong, he loved every day he spent with Percy, but the... excitement of newness didn't happen as often as he would have liked. Maybe this was what they needed.

“My baby is trying to tease me, is that it?”

“Is it working?”

Nico peeked through his lashes and saw a strange glint in Percy's eyes.

At those moments, Percy's features changed completely. From calm, he became serious and... and something else that was hard to define. Sometimes he was playful, and other times, malicious, as if Percy was enjoying his anguish. Percy never lost his cool, however, it felt like something beyond that came to the surface, something that Percy hid and that only manifested itself if provoked.

“Do you want to find out?”

Well, Nico would have answered if he could, if it had been a question. It was more of a warning, a statement of what was about to happen.

Still holding his breath, Nico continued to watch Percy, as he seemed to be preparing to do something... had it been a mistake? Should he have warned him and-- Percy then moved. Just one step forward and his warm hands were on Nico, on his neck, pulling his head back and on his waist, keeping him in place. Which had been a good idea. Without any clothes to cover him, the sensations felt more intense, making him shiver from head to toe.

“We didn't talk about it. Do you know what a safe word is?”

“Oh.” He knew! Finally!

Nico had known and waited for this moment. The problem was that he found it difficult to speak. So he nodded, feeling trapped by Percy's intense eyes.

“Use your words, baby.” Nico knew the nickname was supposed to soften the moment, but he only felt himself tense up more, bracing himself for what was about to happen.

“I-- I have. Pie?”

“Are you sure? “And now there was a certain tone of humor in Percy's voice, his dimples showing.

“Not really. I know how it works, but I've never used one before.”

“Never?” Percy frowned, looking less than pleased. “That’s very irresponsible.”

“I know, but…”

“Tell me.”

“I can't talk much, you know? During.”

This seemed to turn a light on Percy's face.

“Let's keep that in mind. Now, let me see... who bought this for you?” But Percy was smiling, sliding his hands over his body. Shoulders, back, waist, moving around him and touching everywhere until he reached his ass, caressing his buttocks and slipping one of his fingers through the string of his thong towards his entrance.

“Ah!”

“Isn't that what you wanted? Should I use my gift? Hmm?”

And again, it sounded like a question, but it wasn't one. Nico remained as he was, with his hands behind his back, and only moved when Percy grabbed him by the arm, guiding him to the bed.

“Where did you learn that position, baby?” Percy said as they walked towards the bed.

“I saw it on a video…”

“Do you know what that means?”

Nico nodded, too embarrassed to say it.

“I want to hear it.”

“Servitude and obedience.”

“That's right.” Percy said, satisfied. “There's no need to rush, everything will happen in due time. I want you to relax, okay?”

That's what Nico did. He let Percy sit him on the edge of the bed and when Percy finally got closer, he closed his eyes and moaned, feeling his body react freely.

Thanks for reading!

See you next time!


Tags
1 year ago

NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO VI

Oii, como vai? As coisas começam a ficar mais interessantes aqui. Não vou dar spoiler, mas... gostei muito desse capítulo.

Boa leitura!^^

Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V

CAPÍTULO VI

Nico sentia que estava fazendo algo de muito errado, como se estivesse manchando a imagem que Percy tinha dele. Mas eles já tinham se tocado daquela forma, dormido na mesma cama pelados e agora andavam pelos corredores de mãos dadas como os namorados que ele dizia que eles não eram, então, qual seria o problema se… se ele mostrasse o quanto Percy era importante para ele, principalmente se fosse pela forma que Percy cuidou dele na noite passada? Nico só queria retribuir o gesto. Assim, como quem não quer nada, ele disse:

— Per, preciso ir no banheiro.

Sem esperar, Nico ignorou o sinal da segunda aula e puxou Percy pelas mãos, o guiando em direção ao banheiro na área das quadras de esportes, banheiro esse que nessa hora do dia estaria deserto. Percy apenas inclinou a cabeça, todo confuso e o seguiu sem questionar, enquanto que Nico tentava agir normalmente para não estragar a surpresa, achando que era inocência demais até para ele, mas, sinceramente? Ele queria que Percy visse como era legal ser encurralado contra a parede e sem qualquer aviso.

Nico não deu muito tempo para Percy pensar. Assim que entraram no banheiro, guiou Percy para um dos cubículos, fechou a porta e colocou as mãos nos ombros de Percy, o empurrando para trás até que Percy bateu as costas na parede. Nico não conseguia acreditar como aquilo era divertido ver os olhos de Percy se arregalando e sua respiração se tornando mais apressada, sendo que ele ainda nem tinha começado. 

E por que perder mais tempo? Olhando nos olhos de Percy, deixou que suas mãos deslizassem para baixo enquanto se ajoelhava entre as pernas de Percy, colocou o rosto sobre a virilha de Percy e massageou lugar sobre a calça jeans, deixando que sua boca se aproximasse, beijando o tecido que já tinha um bom volume perceptível.

Ele olhou para cima e sorriu, porém Percy não sorria de volta. Não, ele estava todo tenso, ombros retos, mandíbula trincada, respiração rápida e mãos em forma de punho ao lado do corpo. Isso costumava acontecer no passado também quando ele fingia que não via e que não sabia o que estava acontecendo; esse era Percy excitado e tentando esconder, tentando tanto ser o garoto honrado e bonzinho que todos pensavam que ele era. Quer dizer, Percy era o melhor, a questão era a libido alta que Nico não estava disposto a lidar naquela época.

Bem, agora as coisas tinham mudado, ou melhor, evoluído. O que ele podia dizer? Admitia que era lento para fazer as coisas que pessoas da idade dele já eram experientes. Quando ele tinha se visto sozinho e arrependido de cada decisão que envolvia sexo, principalmente por não ter lidado bem com Percy e... e beijos, já era tarde. Do outro lado do mundo e depois que o choque tinha passado, sentiu tanta falta de Percy que tinha pensado em voltar imediatamente e dizer que estava errado, implorando por perdão. No fim, sua família achou melhor que eles ficassem um tempo por lá. 

Isso já não importava, ele preferia se concentrar no presente, na forma que Percy tentava se controlar, todo tenso e angustiado, querendo tocá-lo, mas como Percy tinha prometido, o amigo não iria forçá-lo. No fundo, Percy tinha razão; ele dizia uma coisa e fazia o contrário. Talvez ele só estivesse ajoelhado entre as pernas de Percy porque Percy disse que não faria isso novamente, e Nico queria testar o quanto Percy estava comprometido. Nico enfim levou as mãos para o botão das calças de Percy e o abriu, prestes a descer o zíper quando Percy segurou suas mãos.

— O que você está fazendo? — Percy praticamente o acusava e ele praticamente ria da cara de Percy, se sentindo vingado por aquela manhã na escada e com sua irmã.

— Você não quer?

— Você disse que queria ir devagar.

— Isso não é devagar pra você?

— Nico! — Percy chiou entre os dentes, mantendo a voz baixa. — Eu estou tentando e você não está ajudando.

— Eu só queria te recompensar, você me tratou tão bem noite passada… 

Enquanto ele piscava os cílios da forma mais inocente que conseguia, falando todo doce e baixinho, viu o momento em que Percy desmoronou contra a parede, sua expressão num misto de frustração e angústia tão intenso que Nico não aguentou, ele encostou o queixo na perna de Percy e riu, gargalhando, deixando que sua risada ecoasse pelo banheiro vazio.

— Eu sabia que você ia se vingar de mim.

— Só um pouquinho. — Nico disse entre risadas. — Mas a oferta ainda está de pé.

— Está? — Percy murmurou, agora mais calmo e contido, levando uma das mãos aos cabelos de Nico, os acariciando suavemente. E Nico gostava muito disso, da voz e do toque firme e confiante, como Percy se certificou do que estava acontecendo com ele antes de deixar sua libido tomar conta. Era por isso que Percy merecia uma recompensa.

Ele enfim baixou o zíper e deslizou os dedos para dentro da cueca de Percy até achar pele quente e o membro ereto, o puxando para fora, admirando o tamanho e largura. Ele sabia que isso ia soar clichê, mas… mas era grande e longo, pesado, cheio de veias saltadas e molhado na pontinha de forma que o fazia querer lambê-lo até que estivesse molhado novamente.

— Você não precisa. — Nico ouviu num sussurro ao mesmo tempo que as mãos de Percy vieram para sua nuca e couro cabeludo com mais vontade, a voz de Percy perto demais, o fazendo ver que Percy tinha se inclinado sobre ele, e que agora ele o puxava levemente pelo cabelo, o forçando a encará-lo antes de beijar seus lábios todo doce e suave, como se tentasse seduzi-lo: — Você não precisa. Nunca. Se você não quiser.

— Eu quero. — Se tinha uma coisa que ele tinha aprendido é que gostava disso, era a única coisa que tinha gostado antes da noite passada. Mas ele não falaria isso para Percy, tinha medo de ver a reação dele. Era mais fácil agir e deixar que as coisas acontecessem.

Então, tomando coragem e ainda observando a reação de Percy, ele segurou na base e levou os lábios a cabeçona, lambendo feito um sorvete para logo em seguida selar os lábios em volta e chupar, devagar e lento, se certificando que seus dentes estariam fora do caminho, fez uma leve pressão com os lábios e deslizou um pouco para baixo, bobeando a cabeça ainda mais devagar e enfim ouviu o primeiro gemido vir de Percy, estremecendo quando Percy puxou seus cabelos com força, o forçando a se afastar do membro.

— Quem te ensinou isso?

— Eu tive um namorado, sabe?

— Você disse que vocês não fizeram sexo. E isso é sexo.

— É?

— Se tem alguém tendo prazer ou gozando é sexo.

— Hmm. — Ele murmurou, lambendo os lábios. Percy ficava mais atraente ainda quando ficava todo… intenso.

Nico não devia pensar nessas coisas, sabia que não devia. Não era culpa dele se Percy continuava o segurando pelos cabelos como ele pertencesse a Percy ou se Percy continuava o encarando com aquele fogo no olhar, feito um animal enjaulado que queria vingança. Ele achava que precisava de ajuda psicológica, mas enquanto isso não acontecia Nico podia se divertir, não?

— Você vai foder a minha boca?

— O-oquê?

— Quem sabe você quer--

— Não diga mais nada! — Percy rugiu, frustrado, se aproximando mais de seu rosto. — Você quer me matar? O que eu fiz para merecer isso?

— Per.

— Onde meu garoto inocente e tímido foi parar, hm?

— Ele ficou solitário e decidiu arranjar companhia. Mas essa companhia não foi muito boa.

Percy choramingou, frustrado, parecendo se agarrar aos últimos fios do controle que tinha e o beijou de novo, dessa vez com língua e tudo, o mantendo preso pelos cabelos. Mas aquilo não era mais suficiente, ele queria… queria chupar Percy até que sentisse gozo descer por sua garganta, e foi o que fez, quando Percy enfim o deixou respirar, ele abriu bem a boca, molhou os lábios e os deslizou pela extensão do membro de Percy, ouvindo um longo gemido e uma pancada em algum lugar perto deles; Nico abriu os olhos para ver o que tinha acontecido, era Percy que tinha socado a parede atrás dele e tinha os olhos bem fechados e lábios mordidos que prendiam seus gemidos. Sim, ele conseguia sentir Percy pulsar em sua língua, parecendo se alongar ainda mais. Foi nesse momento em que Nico suspirou e relaxou o rosto, permitindo que aqueles últimos centímetros alcançassem o fundo de sua garganta.

Ele admitia que tinha engasgado indo com muita sede ao pote. Tudo valeu a pena quando Percy jogou a cabeça para trás e voltou a agarrar em seus cabelos, guiando e movendo sua cabeça. Foi lindo, foi mágico, ver o instante em que Percy o agarrou com força e quando ele menos esperava, sua boca estava sendo movida naquele membro gordo, de novo e de novo, sentindo as bolas de Percy baterem em seu queixo, enquanto ele apenas ficou ali, com as mãos no próprio colo, observando a cena se desenrolar e… ah… deixando que Percy controlasse seu corpo, encurralado contra a parede ao lado da privada. Ele nem mesmo percebeu quando Percy tinha gozado, se viu engolindo ao redor de Percy, devagar e sem pressa, fungando e flutuando, ouvindo Percy grunhir para de repente ser levantado pelos cabelos e depois pela cintura, Percy limpando seu rosto e o rodeando em seus braços, o tocando em todos os lugares que pudesse alcançar.

— Nico, bebê? — Então, ele mesmo estava gemendo quando Percy abriu suas calças e encontrou umidade ali. — Você gozou?

Ele… ele achava que tinha. Era algo que talvez tenha acontecido uma ou duas vezes antes… mas isso não importava. Ele flutuava e Percy o segurava para que ele não fosse muito longe enquanto lábios desciam contra os seus mais uma vez, e de novo e de novo, até que… ele não sabia… até que seus pés tocassem o chão novamente.

***

— Tudo bem?

Agora eles estavam fora do banheiro, andando em direção ao refeitório depois de jogar uma água no rosto e de uma bala de hortelã. Ele não se orgulhava, mas tinham gastado muito tempo entre acordar, conversar com Bianca, dirigir até o colégio e... ir ao banheiro. Sua garganta ainda estava seca e seus lábios inchados, seus joelhos doíam e uma sensação fantasma permanecia em seu couro cabeludo onde Percy tinha puxado. Contudo, ele não conseguia controlar aquela sensaçãozinha no fundo de seu ser, contente e satisfeita, pela forma que ao invés de Percy estar segurando em sua mão, ele agarrava em sua cintura, todo possessivo, encarando qualquer um que dirigisse um olhar para ele que durasse mais do que três segundos. Nico também tinha sentido falta disso. E isso o fazia uma pessoa terrível.

— Nico.

— Hm? — Ele respondeu quando Percy parou no meio do corredor, tocando em seu rosto e o fazendo encará-lo.

— Eu sinto muito. Não queria que aquilo acontecesse. Isso não tem que mudar nada entre nós.

Então era isso. Percy realmente tinha medo de que ele fosse correr para a Itália como tinha acontecido antes.

— Per, eu quis.

Para provar que tudo estava bem, ele ficou na ponta dos pés, abraçou o pescoço de Percy e juntou seus lábios, deixando que seus olhos se fechassem por um momento. Percy imediatamente o abraçou pela cintura e o beijou de volta, todo intenso, mordiscando seus lábios e juntando suas línguas, roubando seu ar.

Ele ouviu um pigarro e um assobio, e não se importou, era tarde demais para se preocupar com o que as pessoas iriam dizer. No momento ele precisava acalmar Percy e mostrar que estava tudo bem. Então, descolou seus lábios e continuou no meio dos braços de Percy, levando suas mãos para os cabelos do amigo, tentando consolá-lo.

— Relaxa, tudo bem? Eu estava curtindo o momento.

— Curtindo? — Percy repetiu, franzindo as sobrancelhas, talvez o apertando com mais força.

— Eu gostei. — Ele deu de ombros, tentando não rir, enquanto o vinco no rosto de Percy se aprofundava. — Qual o problema nisso?

— Se você gosta tanto assim, não precisava ter ido para tão longe.

Nico quase revirou os olhos, sabia o quanto Percy podia ser ciumento e ele sabia o quanto ele próprio podia ser ciumento de volta. Sempre tinha sido assim, o motivo que realmente o assustou e o forçou a fugir, mostrando a ele sentimentos que não conseguia lidar. Ele sabia exatamente o que aconteceria se ele voltasse e ali estava a prova, a possessividade em pessoa. Sabia que não devia, mas também tinha sentido falta disso.

— Per. — Foi tudo o que ele disse por alguns momentos e Percy abaixou ligeiramente a cabeça, parecendo se dar conta do que fazia. — Estou aqui agora, não estou? Eu prometo que é tudo o que aprendi na Itália.

Era uma mentira, é claro. Mesmo que ele tecnicamente ainda fosse virgem.

— É? — Isso foi o suficiente para que Percy perdesse a expressão assassina e seu rosto se suavizasse num olhar doce, embora um pouco desconfiado.

Um beijinho veio em seguida, um roçar de lábios suave e molhado, mãos deslizando em sua nuca num afagar afetuoso.

— Prometo que isso não vai se repetir.

— Não prometa o que você não pode cumprir. — Ele disse quando enfim as borboletas em seu estômago se acalmaram e completou: — Não me importo se voltar a acontecer.

— Desculpa. — Percy disse em seu tom usual, parecendo voltar ao normal. 

Percy deu de ombros e enfim deu um passo para trás, olhando para Nico todo sorridente, apenas para levantar uma das mãos e ajeitar os cabelos de Nico, as mãos Percy deslizando para o pescoço de Nico, e só então Nico percebeu que Percy estava massageando o lado de seu pescoço, porque a área latejava levemente.

— Chupão?

Outra coisa que não o surpreendia. Quer dizer, como ele pôde não ver? Não era a primeira vez que isso tinha acontecido.

— Você é um cachorro? — Resmungou sem realmente se importar, o resto de seu corpo não estava muito melhor. E como ele poderia ter o direito de reclamar quando podia ver um chupão na parte alta do peito de Percy onde a camisa não escondia a pele?

— Desculpa. — Percy disse mais uma vez, seu sorriso se alargando. 

É, parece que nada tinha mudado. 

— Você quer comer?

Por que não? Ele deixou que Percy voltasse a segurar em sua cintura e ambos caminharam em direção a cantina. Percy fez o pedido para eles, um suco, um milkshake e um pedaço de torta. Bianca teria se revoltado instantaneamente se visse como Percy nem o tinha deixado falar, como se ele não tivesse a capacidade para tal. A verdade é que ele mal teria percebido esse comportamento se seu ex não tivesse feito o mesmo com ele, meses atrás. Ele tinha se ofendido na época, finalmente começando a entender o problema, vendo o que seus antigos amigos diziam. E agora, observando Percy pegar o pedido e trazer para a mesa em que eles estavam... ainda era difícil se importar com isso quando se tratava de Percy. 

Aparentemente, uma cegueira o abatia quando ele via aqueles olhos verdes e sorriso feliz.

— Não está com fome? Quer outra coisa?

— Não, obrigado.

Ele deu a primeira garfada e se sentiu tão feliz em sentir o mesmo gosto, mesmo que sua felicidade tivesse outro motivo. Por que essa felicidade era tão intensa só porque Percy fazia isso por ele?

— Coma devagar.

— Sim, papai. Vou comer direitinho.

Percy não parecia nenhum pouco impressionado pela piada. Ele fez uma careta e pegou o guardanapo, limpando o canto da boca de Nico, dizendo: — Por favor.

E Nico? Ele apenas sorriu e continuou comendo contente, feliz por saber que nada tinha mudado; o cuidado e preocupação ainda evidentes, só que agora o sexo tinha se tornado parte do relacionamento deles, enfim completando o que faltava.

— Obrigado. — Nico disse sem pensar, observando Percy jogar fora o guardanapo. — Eu nunca disse quanto sou agradecido.

— Não quero sua gratidão. — Percy, então o encarou, fazendo força para não ficar todo sério e estragar o clima feliz. Mas ele não podia enganar a Nico.

— Eu sei. Queria que você soubesse.

— Então?

— Isso entre a gente não tem nada a ver com gratidão.

Nico queria falar mais, queria dizer que nunca quis magoá-lo e que nunca mais iria abandoná-lo. Ao contrário disso, Nico segurou na mão de Percy e sorriu para ele. Imediatamente, o ambiente ao redor voltou a ficar leve e o mundo ao redor deles parou de girar, no meio daquele caos todo criando um lugarzinho apenas para os dois.

***

— Exatamente quem eu estava procurando!

Nico piscou rapidamente, desviando de seu olhar, e parecendo surpreso pela interrupção.

Percy suspirou. Quem mais podia ser? Grover e Luke, é claro. Para Percy não fazia diferença quem tinha os atrapalhado, tudo o que ele sabia é que se arrependia de ter amigos como os dele. Mas ele se negou a deixar que Nico se afastasse; mantendo a mão de Nico sobre a dele, se virou para os amigos:

— O que vocês querem? — Ouvindo Nico rindo dele, segurou em sua mão com mais firmeza ainda, e só não reclamou porque Nico momentos depois encostou a cabeça em seu ombro, doce, meigo e inocente, seus olhos negros irradiando felicidade.

— Onde você estava? Perdeu um teste. — Luke disse.

— Você vai no treino? — Grover completou. Ambos tinham sorrisos estranhos no rosto.

— O que foi?

— Parece que mosquitos morderam vocês. Noite dura?

Percy apenas suspirou, ele estava cansado demais para as piadinhas deles.

— Percy, cara! Você desapareceu! Você não atende mais o celular?

— Tanto faz.

— Ohhhh é um daqueles dias. — Luke disse, acenando, fingindo estar pensando sobre algo sério.

— Não, é um daqueles “dia do bebê”. Você não se lembra?

— Nãao! Perigo, perigo! É melhor a gente não se aproximar.

Luke pegou no braço de Grover e juntos eles deram três passos para trás, ainda de frente para eles, como se não quisessem dar as costas para um animal selvagem.

— Vocês são inacreditáveis. — Percy murmurou, tentando não deixar que as memórias o lembrassem porque esses momentos eram chamados de “dia do bebê”.

— A gente só queria saber como você estava! —  Grover gritou já se afastando. — É bom te ver de novo, Nico.

Luke concordou e acenou sorrindo, ainda arrastando Grover para longe.

— Dia do bebê? O que isso significa? — Nico disse quando enfim eles desapareceram do outro lado do refeitório, o encarando com uma expressão curiosa.

— Não é nada.

— Nada? — Nico insistiu. — Isso tem a ver com os dias que a gente ficava em casa sem ver ninguém?

— Talvez.

Parte das vezes isso tinha a ver com a depressão que Nico tentava esconder, mas em outras, calmas e felizes, tinha a ver com ele querer a atenção de Nico toda para ele.

— Que fofo. Vocês até têm um nome para isso. — A voz de Nico era brincalhona, então Percy achou que era seguro colocar a mão no ombro de Nico e puxá-lo para mais perto.

— Não foi ideia minha.

— Eu sei. É engraçado.

— O que é engraçado?

— Todo mundo menos eu via o que estava acontecendo.

— Quando você fala assim parece que eu te enganei. — Percy disse, tirando do peito o que estava engasgado há anos.

— Não foi exatamente assim. No fundo eu sabia.

— Você não estava pronto.

— Eu não estava. — Nico disse num tom de finalidade ainda com a cabeça encostada em seu ombro, o que significava que ele não queria falar sobre isso. Não que eles precisassem, pois era óbvio. Sabia que Nico apenas falava essas coisas para tranquilizá-lo. A verdade é que Nico tinha se mostrado ser muito mais forte e independente que ele mesmo, e que se Nico dizia todas essas coisas era para que ele se sentisse melhor, Percy até conseguia imaginar o que mais Nico tinha percebido e se essas coisas tinham sido o motivo dele precisar atravessar o oceano para se sentir seguro.

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Então, o que acharam? Interessante?

Estava pensando em mudar as atualizações para uma vez na semana com capítulos mais ou menos com 5 mil palavras. Assim, gostaria de saber da sua opinião!

Ainda teremos um capítulo curto na sexta e no fim de semana vou decidir. Então, votem. Seu apoio e presença são sempre bem-vindos.^^


Tags
1 year ago

Tagged by @haiseiscute333

Thanks for tagging me! It's my first time doing this, but lets go!

3 ships:

+ Pernico (Percy/Nico) - Percy Jackson Series, my favorite ship to write!

+ Lan Zhan/Wei Ying - Grandmaster of Demonic Cultivation

+ Harry Potter/Draco Malfoy - Harry Potter

(Like, I have at least 10 favorites, but I won't spam anyone🤣)

First ship: Naruto/Sasuke - Naruto (I have to say, it was a long time ago, in the 2000's, so forgive me! But I Still like it, the one's well written)

Last song: Stone Cold - Demi Lovato

Last movie: Barbie (Best Thing Ever!)

Reading: Can be a fanfiction? 4018 - by sweetlolixo (Something quick and fun and smutty)

Currently watching: XO, Kitty (My cousin made me watch it and I loved it)

Consuming: Water

Craving: Sleep and money. A lot of this two!

No pressure tags: @yonemurishiroku and @lukecastellanshandholder

Tagged by @prettyblubox! Thank you!

3 ships: Loid/Yor (SPY x FAMILY), Suletta/Miorine (Mobile Suit Gundam: the Witch from Mercury), Sawako/Kazehaya (Kimi ni Todoke)

First ship: Percy Jackson and Annabeth Chase (Percy Jackson and the Olympians series)

Last song: Shukufuku - Yoasobi

Last movie: Barbie

Reading: will be rereading SPY x FAMILY to prepare for S2 and I’m also going to start All the Light We Cannot See by Anthony Doerr

Currently watching: Revolutionary Girl Utena and other seasonal anime

Consuming: honey toast

Craving: some free time to enjoy all my fandoms

Tagging @whateversawesome @nightofnyx8 @rlbbackup @tare-anime @yellowcrazycricket


Tags
Loading...
End of content
No more pages to load
  • lucemondlover
    lucemondlover liked this · 3 months ago
  • haiseiscute333
    haiseiscute333 liked this · 3 months ago
  • auroraescritora
    auroraescritora reblogged this · 3 months ago
auroraescritora - Aurora Escritora
Aurora Escritora

Sejam bem-vindos! Olá, esse é meu blog pessoal. Escrevo fanfics Pernico/Nicercy e orginais, e reblogo alguns posts de vez em quando. História Atual Não há lugar como o Lar - versão em Portugues There's no Place like home - English version Resumo: Nico está voltando da Itália depois de passar dois anos por lá e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trás, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro. Se você quiser saber o que eu escrevo, siga a tag #my writing

464 posts

Explore Tumblr Blog
Search Through Tumblr Tags